Adélia Prado é uma das maiores escritoras brasileiras da atualidade. Nascida em Divinópolis, Minas Gerais, em 1935, ela é conhecida por sua poesia intimista e suas descrições sensíveis sobre a vida cotidiana.
Seus livros, que incluem poesia, contos e crônicas, já foram traduzidos para diversos idiomas e conquistaram leitores em todo o mundo. Neste artigo, vamos apresentar uma seleção dos melhores livros de Adélia Prado, sua obra mais marcante e fazer uma análise de seu estilo literário único.
Indice
Os 5 melhores livros de Adélia Prado: 🥇 nossas indicações
Autor: Adélia LivroPrado - Editor: Record - ASIN: 850106503X
"Bagagem" é um livro cativante e profundo, escrito pela renomada autora Adélia Prado. Com uma escrita poética e ao mesmo tempo acessível, Prado nos conduz por uma jornada emocional, explorando temas como amor, fé, família e identidade. Através de seus contos e poemas, a autora revela uma sensibilidade única e uma conexão profunda com a alma humana. Sua habilidade de retratar a simplicidade do cotidiano, enquanto evoca grandes reflexões filosóficas, é excepcional. Bagagem é uma obra que certamente marcará o leitor e deixará um impacto duradouro.
Autor: Adélia Prado - Editor: Record - ASIN: 8501305073
O livro Box Adélia Prado, escrito pela renomada autora Adélia Prado, é uma coletânea de três obras marcantes de sua carreira literária. Com sua prosa poética e sensível, Prado aborda temas universais como amor, fé e existência humana, transportando o leitor para um universo introspectivo e profundo.
A habilidade da autora em descrever as nuances da vida cotidiana através de metáforas impactantes é impressionante. Sua escrita envolvente e poética cativa o leitor, fazendo-o refletir sobre sua própria existência e emoções. É uma leitura que encanta e emociona, e que certamente deixará marcas duradouras na memória de quem a aprecia. Recomendo o Box Adélia Prado como uma leitura enriquecedora e inspiradora para todos os amantes da literatura brasileira.
Autor: Adélia LivroPrado - Editor: BestBolso - ASIN: 8577994031
Reunião de Poesia é uma compilação brilhante de 150 poemas selecionados da renomada autora Adélia Prado. A sua escrita poética é carregada de uma sensibilidade única, que penetra profundamente na alma do leitor. Cada verso é um convite à reflexão, mergulhando nas complexidades da existência humana e nas emoções mais íntimas.
Com sua habilidade poética excepcional, Adélia Prado consegue transformar o cotidiano em algo extraordinário. Seus poemas exploram temas como amor, fé, desejo e dor, revelando uma perspectiva única sobre a vida. A escrita da autora é marcada por uma linguagem rica e imagética, transportando o leitor para um mundo onde a magia habita até mesmo nas coisas mais simples.
Reunião de Poesia é uma verdadeira obra-prima da literatura brasileira, que certamente irá encantar tanto os amantes de poesia quanto aqueles que desejam se aventurar nesse universo. Adélia Prado demonstra mais uma vez sua maestria na palavra escrita, conquistando o leitor com sua delicadeza e profundidade. Este livro é uma leitura obrigatória para todos que buscam se emocionar e se conectar com o poder da poesia.
Autor: Adélia Prado - Editor: Record - ASIN: 8501069353
A Poesia reunida de Adélia Prado é um verdadeiro tesouro literário. Com sua escrita delicada e profunda, a autora nos leva a refletir sobre os aspectos mais íntimos da vida e da existência humana.
Desde os temas mais simples, como o cotidiano e as relações familiares, até as questões mais complexas da fé e da feminilidade, Prado nos presenteia com uma poesia que transborda sensibilidade e originalidade.
A edição em capa dura é um plus, tornando-a ainda mais especial e duradoura. Uma obra que merece ser apreciada e relida várias vezes, para mergulharmos cada vez mais fundo na essência dessa grande escritora brasileira.
Autor: Adélia Prado - Editor: Galerinha - ASIN: 8501074756
O livro "Quando eu era pequena", da autora Adélia Prado, é uma obra que retrata com maestria a memória afetiva e as experiências vividas durante a infância. De forma delicada e poética, Prado nos transporta para um universo cheio de sensibilidade, onde os pequenos detalhes ganham um significado especial.
A escrita da autora é envolvente e cativante, tornando cada página uma verdadeira experiência literária. As histórias contadas são repletas de nostalgia e ternura, fazendo com que o leitor se conecte profundamente com as lembranças da própria infância.
Além disso, Adélia Prado é conhecida por sua habilidade em explorar temas complexos de maneira simples e tocante. Em "Quando eu era pequena", ela aborda questões como o despertar para a sexualidade, as descobertas sobre o corpo e a relação com os sentimentos.
Em suma, "Quando eu era pequena" é um livro que encanta e emociona, resgatando a pureza e a ingenuidade da infância por meio de uma escrita sublime. Uma leitura obrigatória para todos que desejam se reconectar com a criança que um dia foram.
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Selecionar o melhor livro de Adélia Prado pode ser mais difícil do que voce acredita. Dito isso, com base em análises do leitores, Bagagem ao preço de R$ 34,99 é o melhor livro de Adélia Prado disponível à venda:

Bagagem
- Livro
- Prado, Adélia (Author)
- 144 Pages - 02/26/2003 (Publication Date) - Record (Publisher)
Conclusão
Adélia Prado é uma das mais importantes poetisas brasileiras do século XX. Os seus livros são marcados pela sensibilidade, pela religiosidade e pela humanidade que permeiam cada poema. A sua escrita é uma mistura de simplicidade e profundidade, que emociona e toca o leitor.
Neste artigo, listamos os melhores livros de Adélia Prado, que são leituras imprescindíveis para quem gosta de poesia. Cada obra é uma viagem única e intensa pela alma da poeta e pela nossa própria alma. Adélia nos lembra sobre as belezas da vida e da religiosidade, nos fazendo refletir sobre o nosso papel neste mundo. Sua obra significativa permanecerá para inspirar as gerações futuras.
Outras informações
Adélia Luzia Prado de Freitas (Divinópolis, 13 de dezembro de 1935) é uma poetisa, professora, filósofa, romancista e contista, ligada ao Modernismo. Considerada a maior poetisa viva do Brasil, e uma das maiores de todos os tempos.
Sua obra retrata o cotidiano com perplexidade e encanto, norteados pela fé cristã e permeados pelo aspecto lúdico, uma das características de seu estilo único. Em 1976, enviou o manuscrito de Bagagem para Affonso Romano de Sant’Anna, que assinava uma coluna de crítica literária no Jornal do Brasil. Admirado, acabou por repassar os manuscritos a Carlos Drummond de Andrade, que incentivou a publicação do livro pela Editora Imago em artigo do mesmo periódico.[3]
Professora por formação, ela exerceu o magistério durante 24 anos, até que a carreira de escritora tornou-se a atividade central. Em termos de literatura brasileira, o surgimento da escritora representou a revalorização do feminino nas letras e da mulher como ser pensante, tendo-se em conta que Adélia incorpora os papéis de intelectual e de mãe, esposa e dona-de-casa.
Adélia Luzia Prado Freitas nasceu em Divinópolis, Minas Gerais, no dia 13 de dezembro de 1935, filha do ferroviário João do Prado Filho e de Ana Clotilde Corrêa. Leva uma vida pacata naquela cidade do interior: inicia seus estudos no Grupo Escolar Padre Matias Lobato e mora na rua Ceará.
No ano de 1950, falece sua mãe. Tal acontecimento faz com que a autora escreva seus primeiros versos. Nessa época conclui o curso ginasial no Ginásio Nossa Senhora do Sagrado Coração.
No ano seguinte, inicia o curso de Magistério na Escola Normal Mário Casassanta, que conclui em 1953. Começa a lecionar no Ginásio Estadual Luiz de Mello Viana Sobrinho em 1955.
Em 1958 casa-se, em Divinópolis, com José Assunção de Freitas, funcionário do Banco do Brasil S.A. Dessa união nasceriam cinco filhos: Eugênio (em 1959), Rubem (1961), Sarah (1962), Jordano (1963) e Ana Beatriz (1966).
Antes do nascimento da última filha, a escritora e o marido iniciam o curso de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Divinópolis.
Em 1972, morre seu pai e, em 1973, forma-se em Filosofia. Nessa ocasião envia carta e originais de seus novos poemas ao poeta e crítico literário Affonso Romano de Sant’Anna,que os submete à apreciação de Carlos Drummond de Andrade.
Em 1975, Drummond sugere a Pedro Paulo de Sena Madureira, da Editora Imago, que publique o livro de Adélia, cujos poemas lhe pareciam “fenomenais”. O poeta envia os originais ao editor daquele que viria a ser Bagagem. No dia 9 de outubro, Drummond publica uma crônica no Jornal do Brasil chamando a atenção para o trabalho ainda inédito da escritora. O livro é lançado no Rio, em 1976, com a presença de Antônio Houaiss, Raquel Jardim, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Juscelino Kubitschek, Affonso Romano de Sant’Anna, Nélida Piñon e Alphonsus de Guimaraens Filho, entre outros.
O ano de 1978 marca o lançamento de O coração disparado, que é agraciado com o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro.
Estreia em prosa no ano seguinte, com Soltem os cachorros. Com o sucesso de sua carreira de escritora , vê-se obrigada a abandonar o magistério, após 24 anos de trabalho. Nesse período ensinou no Instituto Nossa Senhora do Sagrado Coração, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Divinópolis, Fundação Geraldo Corrêa — Hospital São João de Deus, Escola Estadual são Vicente e Escola Estadual Martin Cyprien, lecionando Educação Religiosa, Moral e Cívica, Filosofia da Educação, Relações Humanas e Introdução à Filosofia. Sua peça, O Clarão, um auto de natal escrito em parceria com Lázaro Barreto, é encenada em Divinópolis.
Em 1980, dirige o grupo teatral amador Cara e Coragem na montagem de O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna. No ano seguinte, ainda sob sua direção, o grupo encenaria A Invasão, de Dias Gomes. Publica Cacos para um vitral. Lucy Ann Carter apresenta, no Departament of Comparative Literature, da Princeton University, o primeiro de uma série de estudos universitários sobre a obra de Adélia Prado.
Em 1981, lança Terra de Santa Cruz.
De 1983 a 1988, exerce as funções de Chefe da Divisão Cultural da Secretaria Municipal de Educação e da Cultura de Divinópolis, a convite do prefeito Aristides Salgado dos Santos.
“Os componentes da banda” é publicado em 1984.
Participa, em 1985, em Portugal, de um programa de intercâmbio cultural entre autores brasileiros e portugueses, e em Havana, Cuba, do II Encontro de Intelectuais pela Soberania dos Povos de Nossa América.
Fernanda Montenegro estreia, no Teatro Delfim – Rio de Janeiro, em 1987, o espetáculo Dona Doida: um interlúdio, baseado em textos de livros da autora. A montagem, sob a direção de Naum Alves de Souza, fez grande sucesso, tendo sido apresentada em diversos estados brasileiros e, também, nos EUA, Itália e Portugal.
Apresenta-se, em 1988, em Nova York, na Semana Brasileira de Poesia, evento promovido pelo Comitê Internacional pela Poesia. É publicado A faca no peito.
Participa, em Berlim, Alemanha, do Línea Colorada, um encontro entre escritores latino-americanos e alemães.
Em 1991 é publicada sua “Poesia Reunida”.
Volta, em 1993, à Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Divinópolis, integrando a equipe de orientação pedagógica na gestão da secretária Teresinha Costa Rabelo.
Em 1994, após anos de silêncio poético, sem nenhuma palavra, nenhum verso, ressurge Adélia Prado com o livro “O homem da mão seca”. Conta a autora que o livro foi iniciado em 1987, mas, depois de concluir o primeiro capítulo, foi acometida de uma crise de depressão, que a bloquearia literariamente por longo tempo. Disse que vê “a aridez como uma experiência necessária” e que “essa temporada no deserto” lhe fez bem. Nesse período, segundo afirmou, foi levada a procurar ajuda de um psiquiatra.
Estreia, em 1996, no Teatro Sesi Minas, em Belo Horizonte, a peça Duas horas da tarde no Brasil, texto adaptado da obra da autora por Kalluh Araújo e pela filha de Adélia, Ana Beatriz Prado.
São lançados Manuscritos de Felipa e Oráculos de maio. Participa, em maio, da série “O escritor por ele mesmo”, no ISM-São Paulo. Em Belo Horizonte é apresentado, sob a direção de Rui Moreira, O sempre amor, espetáculo de dança de Teresa Ricco baseado em poemas da escritora.
Adélia costuma dizer que o cotidiano é a própria condição da literatura. Morando na pequena Divinópolis, cidade com aproximadamente 200 000 habitantes, estão em sua prosa e em sua poesia temas recorrentes da vida de província, a moça que arruma a cozinha, a missa, um certo cheiro do mato, vizinhos, a gente de lá.
A obra poética de Adélia Prado está entre as mais relevantes do século XXI no Brasil, ladeada por nomes como Augusto Branco e Bruna Lombardi, conforme estudo que levou em consideração a propagação de sua obra tanto para o público em geral, quanto em sites especializados em literatura, trabalhos acadêmicos, e a referência aos seus textos em obras literárias de outros autores.
A literatura brasileira, além de ser fortemente marcada pela presença de Adélia Prado, também foi marcada por um período de silêncio poético no qual a escritora “emudeceu sua pena”. Depois de O Homem da Mão Seca, de 1994, Adélia ficou cinco anos sem publicar um novo título, fase posteriormente explicada por ela mesma como “um período de desolação. São estados psíquicos que acontecem, trazendo o bloqueio, a aridez, o deserto”. Oráculos de Maio, uma coletânea de poemas, e Manuscritos de Felipa, uma prosa curta, marcaram o retorno, ou a quebra do silêncio. Rubem Alves refere-se a esses silêncios em A Festa de Babette.
Citaram a autora como uma influência tanto o escritor brasileiro Rubem Alves[7] como o moçambicano Mia Couto.[9]
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