Ailton Krenak é um líder indígena, pensador e escritor brasileiro. Nascido em Minas Gerais, Krenak é um dos maiores conhecedores das culturas e das tradições dos povos originários do Brasil, sendo no país e no mundo uma voz ativa na luta pelos direitos dos povos indígenas e na defesa de um futuro sustentável.
Com um estilo direto e poético, Ailton Krenak escreveu livros que se tornaram referência na literatura brasileira contemporânea. Seus textos abordam questões fundamentais sobre identidade, cultura, meio ambiente e colonialismo, desafiando o olhar hegemônico da sociedade sobre as culturas e as histórias dos povos indígenas.
Indice
Os 5 melhores livros de Ailton Krenak: 🥇 dicas de leitura
Autor: Ailton Krenak - Editor: Companhia das Letras - ASIN: 8535933581
O livro "Ideias para adiar o fim do mundo" do autor Ailton Krenak é uma obra essencial para refletirmos sobre a crise ambiental e social que vivemos. Com uma escrita poética e profunda, Krenak nos apresenta ideias poderosas e urgentes para repensarmos nossa relação com o planeta e uns com os outros.
O autor nos mostra como a sociedade ocidental se distanciou da natureza e de uma visão mais integrada do mundo, levando-nos a essa situação preocupante. Ele nos convida a resgatar o conhecimento indígena e a valorizar a diversidade cultural, reconhecendo que outras formas de viver e pensar são possíveis.
Além disso, Krenak nos alerta sobre a necessidade de nos mobilizarmos coletivamente para enfrentar os desafios do presente e construir um futuro mais justo e sustentável. Suas reflexões nos inspiram e nos lançam sobre a responsabilidade de agir em prol do bem-estar de todos os seres vivos.
Escrito com sabedoria e sensibilidade, "Ideias para adiar o fim do mundo" é uma leitura transformadora que nos instiga a repensar nosso papel no mundo e a buscar soluções inovadoras para os problemas que enfrentamos. Recomendo a todos que se preocupam com o futuro do planeta e buscam alternativas para construir um mundo melhor.
Autor: Ailton Krenak - Editor: Companhia das Letras - ASIN: B0BHXLNCK4
Futuro ancestral de Ailton Krenak é uma obra profundamente impactante e pertinente. Com maestria, o autor nos convida a refletir sobre a relação entre o homem e a natureza, e questiona o modelo de desenvolvimento que tem negligenciado nossa conexão ancestral com a Terra.
Sua escrita envolvente e eloquente expõe as consequências do antropocentrismo desenfreado, explorando as feridas do passado e propondo um olhar para o futuro sob uma perspectiva mais equilibrada e consciente.
Krenak traz à tona temas como a exploração dos recursos naturais, os impactos ambientais e a importância de preservarmos a diversidade cultural. Com uma voz poderosa, ele nos fornece um manifesto pela valorização da vida em todas as suas formas.
Este livro é essencial para aqueles que buscam uma compreensão mais profunda do mundo em que vivemos, e uma chamada à ação para mudar o curso destrutivo que estamos seguindo. Futuro ancestral é uma leitura obrigatória para todos os interessados em construir um futuro melhor e mais sustentável para as próximas gerações.
Autor: Ailton Krenak - Editor: Companhia das Letras - ASIN: 8535933697
A vida não é útil, do autor Ailton Krenak, é uma obra que nos convida a repensar o sentido da existência em uma sociedade desumanizada. Com maestria, Krenak aborda questões socioambientais e nos conscientiza sobre a importância de enxergar o mundo com os olhos da natureza. Sua escrita profunda e poética nos faz refletir sobre a urgência de respeitar o equilíbrio da vida e valorizar o conhecimento ancestral dos povos originários.
O livro nos presenteia com uma perspectiva crítica da realidade contemporânea, questionando o modelo de civilização atual e nos instigando a buscar alternativas mais sustentáveis e solidárias. Ailton Krenak destaca a necessidade de resgatar nossa empatia e afeto pelo planeta e reafirma o poder transformador da natureza em nossas vidas. Uma leitura essencial e impactante para quem busca uma reflexão profunda sobre o sentido da vida e a urgência das mudanças sociais e ambientais.
Autor: Ailton Krenak - Editor: Companhia das Letras - ASIN: B0876HG28P
O livro "O Amanhã não está à venda", do autor Ailton Krenak, é uma obra que nos convida a refletir sobre a importância de repensarmos nossas ações e valores em relação ao meio ambiente e aos povos indígenas. Com uma escrita envolvente e poética, Krenak nos apresenta uma visão crítica e sensível sobre a sociedade moderna e suas consequências devastadoras.
Ele aborda temas como a exploração desenfreada dos recursos naturais, a degradação do meio ambiente e a violência sofrida pelos povos indígenas, inserindo em seu texto reflexões profundas sobre a relação do ser humano com o planeta e com a diversidade cultural.
O autor nos provoca a repensar o conceito de progresso e desenvolvimento, destacando a importância de respeitar e preservar a natureza, valorizando a harmonia entre os seres humanos e o meio em que vivemos. Este livro é uma leitura essencial para todos que buscam uma reflexão honesta e impactante sobre o nosso papel na construção de um futuro mais sustentável.
Autor: Ailton Krenak - Editor: Autêntica - ASIN: 6559280829
“O sistema e o antissistema: Três ensaios, três mundos no mesmo mundo” é uma obra impactante e provocativa do renomado autor brasileiro Ailton Krenak. Neste livro, Krenak apresenta uma análise profunda sobre o sistema atual, o papel do antissistema e a relação entre diferentes mundos dentro de uma mesma realidade.
O autor expõe com habilidade sua visão crítica sobre o modo de vida ocidental e como este sistema dominante atua na destruição do meio ambiente, na exploração dos recursos naturais e na opressão de povos indígenas e comunidades marginalizadas. Krenak proporciona ao leitor uma reflexão necessária e urgente sobre os impactos desastrosos do desenvolvimento desenfreado.
Com estilo eloquente e uma linguagem acessível, Krenak nos conduz através de três ensaios enriquecedores, nos quais ele compartilha suas experiências pessoais, sabedoria ancestral e seu profundo conhecimento sobre a relação entre ser humano e natureza. Sua voz é poderosa e autêntica, o que torna este livro uma leitura essencial para todos que buscam entender e repensar o contexto socioambiental em que vivemos.
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Melhor livro de Ailton Krenak: o imperdível
Escolher o melhor livro de Ailton Krenak poderia ser mais difícil do que parece. Dito isso, com base em análises do leitores, A vida não é útil ao preço de R$ 19,90 é o melhor livro de Ailton Krenak presente no mercado:

A vida não é útil
- Krenak, Ailton (Author)
Conclusão
Em conclusão, a obra de Ailton Krenak é fundamental para a compreensão da história e das lutas dos povos indígenas do Brasil. Seus livros revelam a riqueza da cultura e sabedoria ancestrais, ao mesmo tempo em que alertam para as ameaças que enfrentam em um mundo marcado pelo colonialismo e pela degradação ambiental.
Krenak é um dos pensadores mais importantes do país na atualidade, cujas reflexões sobre a natureza, a espiritualidade e a relação entre humanos e não-humanos são urgentes e necessárias. Ler seus livros é um convite a repensar nossas relações com o mundo e com as outras formas de vida, além de fortalecer a luta pela preservação dos direitos e da dignidade dos povos indígenas.
Outras informações
Ailton Alves Lacerda Krenak OMC, mais conhecido como Ailton Krenak (Mantena, 29 de setembro de 1953), é um líder indígena, ambientalista, filósofo, poeta e escritor brasileiro da etnia indígena Krenaque. Ailton é também professor Honoris Causa pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e é considerado uma das maiores lideranças do movimento indígena brasileiro, possuindo reconhecimento internacional.[1][3]
Nasceu em 1953 no município de Itabirinha, no estado de Minas Gerais, na região do Médio Rio Doce. Aos dezessete anos de idade, mudou-se com sua família para o estado do Paraná, onde se alfabetizou e se tornou produtor gráfico e jornalista. Na década de 1980, passou a dedicar-se exclusivamente ao movimento indígena. Em 1985, fundou a organização não governamental Núcleo de Cultura Indígena, que visa a promover a cultura indígena. Teve emenda popular assegurando sua participação no Congresso Nacional do Brasil para o processo constituinte em 1986.
Participou da Assembleia Nacional Constituinte que elaborou a Constituição Brasileira de 1988, na qual protagonizou uma das cenas mais marcantes da mesma: em discurso na tribuna, pintou o rosto com a tinta preta do jenipapo, segundo o tradicional costume indígena brasileiro, para protestar contra o que considerava um retrocesso na luta pelos direitos dos povos indígenas brasileiros.
Em 1988, participou da fundação da União dos Povos Indígenas, organização que visa a representar os interesses indígenas dentro do cenário nacional. No ano seguinte, participou da Aliança dos Povos da Floresta, movimento que visava ao estabelecimento de reservas naturais na Amazônia onde fosse possível a subsistência econômica através da extração do látex da seringueira, bem como da coleta de outros produtos da floresta. Retornou a Minas Gerais, onde passou a se dedicar ao Núcleo de Cultura Indígena. Desde 1998, a organização realiza, na região da Serra do Cipó, em Minas Gerais, um festival idealizado por Ailton: o Festival de Dança e Cultura Indígena, que visa a promover a integração entre as diferentes etnias indígenas brasileiras. Em 1999, sua obra O Eterno Retorno do Encontro foi publicado no livro A Outra Margem do Ocidente, organizado por Adauto Novaes.[8]
Nos anos de 2007 e 2008 Ailton concedeu entrevista para o Museu da Pessoa, quando compartilhou em detalhes memórias sobre a sua infância junto aos seus parentes e sobre as sucessivas migrações que passaram com o processo de invasão e ocupação do território por eles habitado, por empreendedores, madeireiras, serrarias, colonos, criadores de gado, entre outros. Na entrevista disse que no período da infância naquela terra “a gente estava tão pleno de vida, que tudo quanto injeção que a gente pegou da vida ali, potencializou pra gente viver em qualquer lugar do mundo”.
No ano de 2014, Ailton foi um dos palestrantes do seminário internacional intitulado Os Mil Nomes de Gaia, ocorrido no Rio de Janeiro sob organização de Eduardo Viveiros de Castro, antropólogo do Museu Nacional, e Deborah Danowski, filósofa da PUC-Rio. Em abril de 2015, durante a Mobilização Nacional Indígena, convocada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil – Apib, foi lançado um livro da coleção Encontros, da Azougue Editorial, com seu nome que reúne diversas entrevistas concedidas por Ailton Krenak, entre 1984 e 2013. Os textos foram organizados pelo editor Sérgio Cohn e contam com apresentação do antropólogo Eduardo Viveiros de Castro.[11]
No dia 18 de fevereiro de 2016, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) concedeu, a Krenak, o título de Professor Doutor Honoris Causa, um reconhecimento pela sua importância na luta pelos direitos dos povos indígenas e pelas causas ambientais no país. Nesta mesma universidade, Krenak leciona as disciplinas “Cultura e História dos Povos Indígenas” e “Artes e Ofícios dos Saberes Tradicionais”, ambos em cursos de especialização.
Em novembro de 2016, o Instituto Socioambiental (ISA) publicou em sua página oficial na web uma entrevista realizada em setembro do mesmo ano, com Ailton Krenak sobre os impactos no território Krenak ocasionados pela rompimento da barragem do Fundão, da mineradora Samarco/BHP Billiton, da Vale em Bento Rodrigues, distrito de Mariana (MG), o maior crime socioambiental já registrado no Brasil, ocorrido em novembro de 2015. Na entrevista, Krenak defende que o ocorrido é melhor entendido não como um acidente, mas, sim, um incidente. Em sua palavra: “Não foi um acidente. Quando eu ouço perguntarem sobre ‘o acidente’ de Mariana, eu reajo dizendo que não foi um acidente. Foi um incidente, no sentido da omissão e da negligência do sistema de licenciamento, supervisão, controle, renovação das licenças, autorização de exploração”. Muitos indígenas foram afetados pelo desastre, uma vez que o Rio Doce é utilizado para pesca por indígenas e o leste mineiro, por onde corre o Rio Doce, abriga tribos indígenas.
Sobre o modo capitalista de exploração dos recursos naturais, em especial, do rio Doce, tomando o caso em Mariana como discussão, Ailton Krenak expõe que tem dificuldade de falar sem se indignar. De acordo com ele, ainda em fala concedida ao ISA, em 2016: “Watu, que é como nós chamamos aquele rio, é uma entidade; tem personalidade. Ele não é um ‘recurso’ […] O rio está em coma. De certa maneira, essa prontidão que as pessoas estão vivendo na margem do rio agora deixa elas no mesmo estado simbólico de coma em que o corpo do rio está. Eu vejo isso como uma coisa tão assustadora, que tenho dificuldade de falar no Watu sem me revoltar”. A entrevista completa realizada com Krenak faz parte do livro Povos Indígenas no Brasil 2011-2015, publicado pelo ISA. Nele, Krenak fala sobre a luta pelo reconhecimento de terras indígenas em Minas Gerais, a política dos “brancos” para o Brasil, e ataques aos direitos dos índios.[15]
Foi assessor especial do Governo de Minas Gerais para assuntos indígenas de 2003 a 2010. Atualmente se encontra na Serra do Cipó (MG), onde está envolvido na ONG Núcleo de Cultura Indígena. Realiza trabalhos na linha da temática indígena, aborda questões sobre a relação do índio com o meio ambiente, bem como com sua cultura local, lutando contra a sua discriminação pela sociedade. Realiza um trabalho sobre a sistematização dos primeiros contatos dos indígenas com os europeus e sua relação com a contemporaneidade, sendo um balanço entre passado e presente. Nessa lógica, o balanço se dá pelo fato, de que nos dias atuais, há expedições desconhecidas que ocupam determinados locais habitados por índios, sem se preocupar com o próximo.[
Ailton Krenak participou de uma série na Netflix chamada Guerras do Brasil produzida em 2018, que relata com detalhes a formação do Brasil ao longo de séculos de conflito armado, começando com os primeiros conquistadores até a violência na atualidade.
Em 2000 protagonizou o documentário Índios no Brasil produzido pela TV Escola que, dividido em dez partes, aborda a identidade, línguas, costumes, tradições, a colonização e o contato com o branco, a briga pela terra, a integração com a natureza e os direitos conquistados dos indígenas até fins do século XX. Sendo o narrador principal, Ailton Krenak dialoga constantemente com o interlocutor no decorrer do documentário.
Em 2021, lançou o livro Ideias para Adiar o Fim do Mundo, uma das obras mais vendidas das livrarias brasileiras, com versões lançadas em inglês, francês e alemão.[20]
Em março de 2023 assumiu a cadeira 24 da Academia Mineira de Letras, tornando-se o primeiro indígena a ingressar na instituição.[22]
Filmografia:
Participação no documentário Guerras do Brasil
Participação no TEDTalks: Life, Always: Aílton Krenak at TEDxVilaMadá
Publicações:
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