Livros de Angela Davis 🔝

Angela Davis é uma das principais pensadoras, ativistas e acadêmicas contemporâneas dos Estados Unidos. Seus escritos, discursos e ações têm sido fundamentais na luta por direitos civis, igualdade de gênero e justiça social. Como autora, Davis já publicou diversos livros que abordam temas como racismo, feminismo, capitalismo e encarceramento em massa.

Neste artigo, faremos uma seleção dos melhores livros de Angela Davis para que você possa conhecer e se aprofundar nas suas ideias. Ao longo das próximas páginas, apresentaremos obras importantes e influentes da autora, que foram essenciais na construção do seu legado como ativista e intelectual comprometida com a transformação social.

Os 5 melhores livros de Angela Davis: 🥇 nossas recomendações

✓ libro consigliato

Autor: Angela Davis - Editor: Boitempo Editorial - ASIN: 8575595032

Mulheres, Raça e Classe, escrito por Angela Davis, é uma obra essencial para compreender as interseções entre gênero, raça e classe na luta por igualdade e justiça. Com uma abordagem sólida e embasada, Davis nos apresenta uma análise profunda das opressões enfrentadas pelas mulheres negras ao longo da história.

A autora desconstrói mitos e estereótipos, evidenciando a importância de reconhecer essas lutas interligadas. Davis emprega uma linguagem acessível e argumenta de forma clara, oferecendo um panorama abrangente e reflexões detalhadas. A leitura deste livro nos conduz a uma reflexão profunda sobre as estruturas sociais e o movimento feminista, fortalecendo nossa conscientização.

Mulheres, Raça e Classe é uma leitura fundamental para todos que desejam aprofundar seus conhecimentos e ampliar sua visão sobre questões de gênero, raça e classe. Angela Davis demonstra sua autoridade e competência ao abordar de forma envolvente e crítica uma matriz de opressões que atravessa toda a sociedade brasileira e global. Uma obra indispensável para questionar e transformar as desigualdades existentes.

Avaliação: 9.5

R$ 48,75 R$ 65,00 
Amazon.com.br

Autor: Angela Davis - Editor: Boitempo Editorial - ASIN: B0BJFC5Z2D

O livro "O sentido da liberdade: e outros diálogos difíceis" da autora Angela Davis é uma obra essencial para compreendermos as lutas históricas e contemporâneas por justiça social e igualdade. Davis, renomada ativista do movimento negro e defensora dos direitos humanos, apresenta uma análise profunda sobre questões como racismo, feminismo e sistema carcerário.

Sua escrita é envolvente e reflexiva, instigando o leitor a repensar as estruturas de poder que perpetuam a opressão. Através de diálogos provocativos e densos, a autora aborda temas complexos de maneira acessível, evidenciando sua autoridade e competência na matéria.

Davis traz à tona a importância da luta coletiva e da solidariedade na busca por liberdade e igualdade, além de ressaltar a necessidade de uma análise interseccional, considerando a interconexão das opressões. Seu livro nos desafia a questionar as normas estabelecidas e a construir uma sociedade mais justa e inclusiva.

Recomendo "O sentido da liberdade: e outros diálogos difíceis" a todos que desejam aprofundar seu conhecimento sobre questões sociais e se engajar na transformação do mundo em um lugar mais igualitário.

Avaliação: 9.5

R$ 40,56
Amazon.com.br

Autor: Viola Davis - Editor: BestSeller - ASIN: 6557121383

"Em busca de mim" é uma obra marcante e inspiradora escrita por Viola Davis. Através de suas palavras profundas e tocantes, a autora nos leva por uma jornada de autoconhecimento e superação. A narrativa é envolvente e cativante, e a maneira como Viola explora suas experiências pessoais e seus caminhos para se descobrir é extraordinária. A escrita é fluida e bem estruturada, prendendo a atenção do leitor do início ao fim. Este livro é uma verdadeira ode à força interior e à importância de abraçar quem realmente somos. Recomendo a leitura a todos que buscam uma obra inspiradora e que nos incentiva a nos conhecermos melhor."

Avaliação: 9.4

R$ 38,40 R$ 54,90 
Amazon.com.br

Autor: Angela Davis - Editor: Boitempo Editorial - ASIN: 8575596128

A Liberdade é uma Luta Constante, da renomada autora Angela Davis, é um livro que convida os leitores a refletirem sobre as questões raciais, sociais e de gênero em nossa sociedade. Com sua escrita envolvente e profundidade intelectual, Davis apresenta um olhar crítico e provocativo sobre as lutas históricas e contemporâneas pelo direito à liberdade.

Davis, conhecida ativista pelos direitos civis, lança luz sobre as diferentes formas de opressão que permeiam nossa realidade, abordando desde a escravidão até o sistema carcerário moderno. Além disso, ela destaca a importância da solidariedade e da união para a construção de um mundo mais justo e equitativo.

Recheado de referências históricas e conceitos teóricos, A Liberdade é uma Luta Constante é uma leitura essencial para todos que desejam compreender melhor as complexidades das lutas sociais e se envolverem ativamente na busca por uma sociedade mais livre e igualitária. Uma obra poderosa que certamente deixará sua marca na literatura contemporânea.

Avaliação: 9.2

R$ 39,94 R$ 45,00 
Amazon.com.br

Autor: Angela Davis - Editor: Boitempo Editorial - ASIN: 8575595652

O livro Mulheres, Cultura e Política, escrito pela renomada autora Angela Davis, é uma obra essencial para qualquer pessoa interessada em compreender as complexidades das interseções entre gênero, cultura e política. Através de uma análise minuciosa, Davis expõe a opressão enfrentada pelas mulheres ao longo da história e discute como o patriarcado se entrelaça com outros sistemas de opressão, como o racismo e o capitalismo.

Davis utiliza uma abordagem interdisciplinar, mesclando teoria feminista, estudos culturais e análise política para investigar a forma como as mulheres são representadas na cultura mainstream e como essas representações impactam suas vidas e lutas. Seu conhecimento profundo e sua capacidade de argumentação tornam esse livro uma leitura enriquecedora e inspiradora.

Além de oferecer uma análise crítica, Davis também apresenta propostas para a transformação do cenário atual, ressaltando a importância da solidariedade entre as mulheres e a necessidade de uma abordagem interseccional na luta feminista. Mulheres, Cultura e Política é uma leitura fundamental para todas aquelas que desejam expandir seu entendimento sobre feminismo e suas conexões com as questões políticas e culturais contemporâneas.

Avaliação: 8.3

R$ 35,64 R$ 55,00 
Amazon.com.br

Livros de Angela Davis em promoção

OfertaOferta No. 1
Mulheres, Raça e Classe
Mulheres, Raça e Classe
Davis, Angela (Author); 248 Pages - 12/31/2016 (Publication Date) - Boitempo Editorial (Publisher)
R$ 65,00 −R$ 16,25 R$ 48,75
OfertaOferta No. 2
O Sentido da Liberdade: e Outros Diálogos Difíceis
O Sentido da Liberdade: e Outros Diálogos Difíceis
Davis, Angela (Author); 164 Pages - 11/16/2022 (Publication Date) - Boitempo Editorial (Publisher)
R$ 53,00 −R$ 23,00 R$ 30,00
OfertaOferta No. 3
Em busca de mim
Em busca de mim
Davis, Viola (Author); 266 Pages - 07/25/2022 (Publication Date) - BestSeller (Publisher)
R$ 54,90 −R$ 16,50 R$ 38,40
OfertaOferta No. 4
Miss Davis
Miss Davis
de la Croix, Sybille Titeux (Author); 196 Pages - 08/20/2020 (Publication Date) - Agir (Publisher)
R$ 69,90 −R$ 38,91 R$ 30,99
OfertaOferta No. 5
A Liberdade é uma Luta Constante
A Liberdade é uma Luta Constante
Davis, Angela (Author); 144 Pages - 03/08/2018 (Publication Date) - Boitempo Editorial (Publisher)
R$ 45,00 −R$ 5,06 R$ 39,94
OfertaOferta No. 6
A democracia da abolição
A democracia da abolição
Davis, Angela (Author); 128 Pages - 06/17/2019 (Publication Date) - Difel (Publisher)
R$ 54,90 −R$ 31,91 R$ 22,99
OfertaOferta No. 7
Mulheres, Cultura e Política
Mulheres, Cultura e Política
Davis, Angela (Author); 200 Pages - 07/08/2017 (Publication Date) - Boitempo Editorial (Publisher)
R$ 55,00 −R$ 19,36 R$ 35,64
OfertaOferta No. 8
Estarão as prisões obsoletas?
Estarão as prisões obsoletas?
Davis, Angela (Author); 144 Pages - 06/26/2018 (Publication Date) - Bertrand Brasil (Publisher)
R$ 54,90 −R$ 13,73 R$ 41,17
OfertaOferta No. 9
Uma Autobiografia
Uma Autobiografia
Davis, Angela (Author); 418 Pages - 04/05/2019 (Publication Date) - Boitempo Editorial (Publisher)
R$ 79,00 −R$ 16,75 R$ 62,25

Melhor livro de Angela Davis: nossa escolha

Escolher o melhor livro de Angela Davis pode ser mais complicado do que voce pensa. Mesmo assim, com base em nosso julgamento, Mulheres, Raça e Classe ao preço de R$ 48,75 resulta o melhor livro de Angela Davis presente online:

Avaliaçao: 4.9

OfertaBestseller No. 1
Mulheres, Raça e Classe
3,407 Classificações

Mulheres, Raça e Classe

  • Davis, Angela (Author)
  • 248 Pages - 12/31/2016 (Publication Date) - Boitempo Editorial (Publisher)

Conclusão

Angela Davis é uma das mais renomadas ativistas políticas e intelectuais da atualidade, e seus livros refletem seu compromisso com a justiça social e a liberdade. Através de suas obras, Davis oferece uma análise perspicaz e contundente do racismo, do sexismo e da opressão em suas mais variadas formas.

Os melhores livros de Angela Davis são, sem dúvida, imprescindíveis para quem deseja compreender as complexidades das lutas por justiça social e equidade em nossos tempos. Suas obras nos inspiram a não nos acomodarmos com a injustiça e a continuarmos lutando por um mundo mais justo, igualitário e democrático.

Outras informações

Angela Yvonne Davis (Birmingham, 26 de janeiro de 1944) é uma professora e filósofa socialista estadunidense que alcançou notoriedade mundial na década de 1970 como integrante do Partido Comunista dos Estados Unidos, dos Panteras Negras, por sua militância pelos direitos das mulheres e contra a discriminação social e racial nos Estados Unidos, referência entre os marxistas e por ser personagem de um dos mais polêmicos e famosos julgamentos criminais da recente história dos EUA.

Angela nasceu no estado do Alabama, um dos mais racistas do sul dos Estados Unidos e desde cedo conviveu com humilhações de cunho racial em sua cidade. Leitora voraz quando criança, aos 14 anos participou de um intercâmbio colegial que oferecia bolsas de estudo para estudantes negros sulistas em escolas integradas do norte do país, o que a levou a estudar no Greenwich Village, em Nova Iorque, onde travou conhecimento com o comunismo e o socialismo teórico marxista, sendo recrutada para uma organização comunista de jovens estudantes.[3]

Na década de 1960, Angela tornou-se militante do partido e participante ativa dos movimentos negros e feministas que sacudiam a sociedade norte-americana da época, primeiro como filiada da SNCC de Stokely Carmichael e depois de movimentos e organizações políticas como o Black Power e os Panteras Negras.

Angela lecionou por 17 anos no Departamento de História da Consciência na prestigiada Universidade da Califórnia-Santa Cruz.[5] Recebeu o título de professora emérita da Universidade da Califórnia e se aposentou em 2008. Após sua aposentadoria continuou sua rotina de palestras e cursos em diversas universidades e centros culturais por todo o mundo. [7] Em 2019 passou a integrar o National Women’s Hall of Fame dos Estados Unidos.

Em 18 de agosto de 1970, Angela Davis tornou-se a terceira mulher a integrar a Lista dos Dez Fugitivos Mais Procurados do FBI, ao ser acusada de conspiração, sequestro e homicídio, por causa de uma suposta ligação sua com uma tentativa de fuga do tribunal do Palácio de Justiça do Condado de Marin, em São Francisco.

Durante o verão daquele ano, Angela estava envolvida nos esforços dos Panteras Negras para conquistar o apoio da sociedade a três militantes presos, George Jackson, Fleeta Drumgo e John Clutchette, conhecidos como os “Irmãos Soledad”, por terem sido aprisionados na Prisão de Soledad, em Monterey.

No dia 7 de agosto, Jonathan Jackson, o irmão de 17 anos de George, em companhia de dois outros rapazes, interrompeu de armas na mão um julgamento num tribunal na tentativa de ajudar a fuga do réu do caso que estava sendo julgado, o amigo James McClain, acusado de ter esfaqueado um policial. Jonathan e seus amigos se levantaram do meio da assistência na sala do júri e renderam todos no recinto, conduzindo o juiz, o promotor e vários jurados para uma van estacionada do lado de fora. Ao entrar na van, Jackson gritou que queria os “Irmãos Soledad soltos até o meio dia e meia em troca da vida dos reféns”.[12]

No tiroteio que se seguiu com a perseguição policial ao grupo, Jonathan e um amigo foram mortos pela polícia, não sem antes matarem o juiz Harold Haley com um tiro na garganta e o promotor raptado ficou paralítico com um tiro da polícia. As investigações que se seguiram identificaram a arma de Jonathan como registrada em nome de Angela Davis.

Com sua prisão decretada pelo estado da Califórnia e o FBI em seu encalço, Angela fugiu do estado e desapareceu por dois meses, sendo alvo de uma das maiores caçadas humanas do país na época, acompanhada dia a dia pela mídia, até ser presa em Nova Iorque em outubro. O julgamento de dezoito meses que se seguiu colocou uma mulher negra, jovem, culta, assessorada por uma equipe brilhante de advogados, no centro das atenções da imprensa num paralelo que só seria igualado décadas depois pelo julgamento de O. J. Simpson. Nos longos debates na corte, não apenas o caso criminal envolvido veio à tona, mas uma grande discussão sobre a condição negra na sociedade norte-americana foi travada. Manifestações diárias por sua libertação e absolvição ocorriam do lado de fora do tribunal e por todo o país, transmitidos ao vivo pela televisão.

Dezoito meses após o início do julgamento, Angela foi inocentada de todas as acusações e libertada. John Lennon e Yoko Ono lançaram a música Angela em sua homenagem e os Rolling Stones gravaram Sweet Black Angel, cuja letra falava de seus problemas legais e pedia sua libertação.

Finalmente livre, Angela foi temporariamente para Cuba, seguindo os passos de seus amigos, os ativistas radicais Huey Newton e Stokely Carmichael. Sua recepção na ilha pelos negros cubanos num comício de massa foi tão entusiástica que ela mal pôde discursar. De acordo com Carlos Moore, um escritor bastante crítico das relações raciais na Cuba comunista, sua visita ao país causou grande impacto entre a população negra num tempo em que expressões de identidade racial eram bem raras em Cuba. Suas credenciais revolucionárias permitiram aos nativos se identificarem de público com seus pensamentos, sem medo de serem tachados de contrarrevolucionários pelo governo cubano.

Em 1975, a militante socialista envolveu-se em novo embate polêmico, quando em discurso contra ela o dissidente russo Aleksandr Solzhenitsyn, em Nova Iorque, acusou-a de hipocrisia por sua simpatia para com a União Soviética, já que omitia as condições dos presos políticos sob regime comunista. Em sua crítica, Solzhenitsyn mencionava carta de presos políticos checos endereçada a Angela, na qual pediam socorro, esperando que sua condição de celebridade comunista contribuísse para livrá-los da perseguição do Estado, e que denunciasse as duras condições de sobrevivência na cadeia. Os missivistas diziam-se vítimas da mesma injustiça que a própria Angela sofrera antes deles, pois também não tinham culpa, mas estavam presos. A resposta de Angela: “Eles merecem o que tiveram, que continuem na prisão!”, repercutiu muito na mídia da época.

Angela Davis candidatou-se a vice-presidente dos Estados Unidos em 1980 e 1984 como companheira de chapa de Gus Hall, presidente do Partido Comunista Americano, tendo votação irrisória. Continuou sua carreira de ativista política e escreveu diversos livros, principalmente sobre as condições carcerárias no país.

Não se considera uma reformista prisional, mas uma abolicionista. Em suas palestras, refere-se sempre ao sistema carcerário dos Estados Unidos como a um complexo industrial de prisões. Davis advoga como solução para o problema a extinção do cumprimento de penas em presídios, apontando a maioria de negros e latinos entre os presidiários do país, atribui a causa disso à origem de classe e raça dos apenados.[16]

Nos últimos anos, continua a proferir discursos e palestras, principalmente em ambientes universitários e se mantém como uma figura proeminente na luta pela abolição da pena de morte na Califórnia. Em 1977-1978 foi-lhe atribuído o Prêmio Lênin da Paz.

Shola Lynch dirigiu o documentário Libertem Angela Davis (2012).

Conteúdos relacionados: