Livros de Autran Dourado 🔝

Autran Dourado foi um renomado escritor brasileiro, reconhecido por sua habilidade em construir narrativas envolventes e complexas. Ao longo de sua carreira, ele produziu uma série de obras literárias que abordam temas como a história, a memória e a identidade.

Com seu estilo único e refinado, Dourado conseguiu conquistar o público e a crítica, recebendo muitos prêmios ao longo de sua trajetória, incluindo o mais prestigioso Prêmio Camões de Literatura. Seus livros são marcados pelo rigor estético e pela perspicácia na descrição das relações humanas, transportando os leitores para universos repletos de nostalgia, passado e reflexões sobre a vida.

Os 5 melhores livros de Autran Dourado: 🥇 dicas de leitura

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Ópera dos mortos: um romance
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Melhor livro de Autran Dourado: nossa escolha

Escolher o melhor livro de Autran Dourado pode ser um pouco mais complexo do que parece. Dito isso, com base em nossa opinião, Ópera dos mortos: um romance ao preço de R$ 22,00 resulta o melhor livro de Autran Dourado presente online:

Avaliaçao: 4.6

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Ópera dos mortos: um romance
94 Classificações

Ópera dos mortos: um romance

  • Livro
  • Dourado, Autran (Author)
  • 240 Pages - 10/15/2022 (Publication Date) - HarperCollins (Publisher)

Conclusão

O artigo destaca alguns dos melhores livros de Autran Dourado, renomado escritor brasileiro. Sua vasta obra literária mostra seu talento e habilidade em retratar a realidade brasileira, com personagens cativantes e narrativas envolventes. Autran Dourado é uma figura crucial no cenário literário nacional, deixando um legado indiscutível na literatura brasileira.

Suas obras abordam temas importantes, como a vida na cidade pequena, a memória, a história e a busca pela identidade. Com sua escrita refinada e sua sensibilidade, Autran Dourado conquista o leitor, levando-o a reflexões profundas e despertando suas emoções mais íntimas. Seus livros são leitura obrigatória para aqueles que desejam conhecer e apreciar a riqueza da literatura brasileira contemporânea.

Outras informações

Waldomiro Freitas Autran Dourado, mais conhecido como Autran Dourado (Patos de Minas, 18 de janeiro de 1926 – Rio de Janeiro, 30 de setembro de 2012), foi um advogado, escritor e jornalista brasileiro.

Filho de um juiz, passou sua infância em Monte Santo de Minas e São Sebastião do Paraíso, no estado de Minas Gerais. Aos 17 anos foi para Belo Horizonte, onde cursou direito, enquanto trabalhava como taquígrafo e jornalista. Formou-se em 1949.

Sua segunda obra publicada, Sombra e exílio, de 1950, ganhou o Prêmio Mário Sette do Jornal de Letras. Mudou-se em 1954 para o Rio de Janeiro, onde morou até sua morte, em 2012.

Foi secretário de imprensa da República, de 1958 a 1961, no governo Juscelino Kubitschek.

Sua primeira obra a ser traduzida para outro idioma foi A Barca dos Homens, que havia sido considerado o melhor livro de 1961 pela União Brasileira de Escritores.[3]

Diversas narrativas se passam na cidade imaginária de Duas Pontes, a maioria narradas pelo personagem João da Fonseca Nogueira, um alter ego do autor, formando um conjunto em que as gerações da família Honório Cota se sucedem, transitando entre os séculos do apogeu da mineração ouro até os dias de hoje. Outras estão ambientadas em cidades reais da Minas Gerais atual e de outras épocas; uma exceção é A barca dos homens, ambientada numa ilha do sul do Brasil. Uma espécie de Comédia Humana que mostra a decadência das classes abastadas desde o século XVII.

Também publicou ensaios sobre teoria literária, onde expõe seu processo pessoal de produção, traço praticamente único entre os grandes escritores. Autran Dourado também já deixou um livro de memórias, Gaiola aberta, onde aborda seu trabalho no governo de JK.

Ganhou vários prêmios literários, entre eles o Prémio Camões, em 2000. Seu romance mais célebre é Ópera dos Mortos, incluída na coleção de Obras Representativas da UNESCO.

Sua obra predileta era a novela Uma vida em segredo, adaptada posteriormente para o cinema.

Outras obras importantes são A barca dos homens, O risco do bordado, Os sinos da agonia e As Imaginações pecaminosas.

Faleceu no dia 30 de setembro de 2012 no Rio de Janeiro, aos 86 anos.

Em suas obras, focaliza a vida no interior de Minas Gerais e utiliza amplamente expressões locais, mas explora não temáticas regionalistas, e sim os aspectos psicológicos da vida humana: a morte, a solidão, a incompreensão do outro, a loucura, o crime. Esses traços demonstram tanto a origem mineira do autor quanto a influência de James Joyce, Stendhal e Goethe. Além disso, frequentemente revela-se também influenciado pelo Barroco mineiro e espanhol, usando uma linguagem obsessivamente trabalhada e trazendo personagens que são arrastados por forças superiores rumo à destruição. O pensamento de filósofos como Platão, Aristóteles, Nietzsche e Schopenhauer também se manifesta nas obras de Autran Dourado.

Em entrevista, o autor certa vez declarou:

O autor aponta Godofredo Rangel, que conheceu quando tinha apenas 17 anos, como uma influência decisiva em sua carreira. Esse escritor, após ler seu primeiro livro (de contos), aconselhou-o a não publicá-lo e estudar um pouco mais os grandes mestres. Assim, Autran Dourado estreia somente quatro anos depois, com uma nova obra: A teia.[7] A ele, bem como ao filósofo Arthur Versiani Vellôso, dedicou seu romance Um artista aprendiz, do qual ambos são, “com pouco disfarce e alteração”, personagens.

Outras características notáveis do texto de Dourado são o emprego da metalinguagem, da sutil repetição das ideias e dos eventos importantes, da alternância de pessoa no discurso do narrador, da busca pela palavra exata (le mot juste, como apregoava Gustave Flaubert), do emprego de estruturas e conceitos herdados da Grécia clássica (Homero, Hesíodo, Ésquilo, Sófocles e Eurípedes), da alternância de tempos verbais num mesmo parágrafo, da preocupação com detalhes estruturais como, por exemplo, o tamanho dos capítulos, e do uso de técnicas literárias como o monólogo interior, o fluxo de consciência e a narrativa em blocos. Também empregava costumeiramente técnicas gerais da literatura modernista, como os flashbacks e os flashforwards.

Segundo Autran Dourado, em Breve manual de estilo e romance, o escritor deve trabalhar como um artesão, buscar a simplicidade de forma que a leitura seja fácil e fluida, sem preocupar-se com a crítica ou com a vendagem de seus livros, além de ler, pelo menos uma vez ao ano, algum dos clássicos de Machado de Assis; antes de escrever alguma coisa, a leitura de um poema:

Em O meu mestre imaginário e em Um artista aprendiz, destacam-se os ensinamentos de Flaubert: a flexibilidade da regra gramatical, a importância de estruturar-se o romance antes de começá-lo, e a necessidade de presença do autor, invisível como Deus, na sua obra.

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