Se você gosta de livros de fantasia e ficção, provavelmente já ouviu falar de C. S. Lewis, um dos autores mais renomados nesses gêneros. Além de escritor, Lewis também foi professor universitário, teólogo e crítico literário, deixando um legado admirável em inúmeras áreas.
Entre suas obras mais famosas, encontramos a série "As Crônicas de Nárnia", composta por sete livros que encantam crianças e adultos até hoje. Mas, além dessa saga, Lewis escreveu diversos outros livros que merecem atenção e admiração. Neste artigo, selecionamos alguns dos melhores livros de C. S. Lewis para você conhecer e se apaixonar pela escrita desse autor incrível.
Indice
Os 5 melhores livros de C. S. Lewis: 🥇 nossas recomendações
Autor: NELSONLewis THOMAS - Editor: Thomas Nelson Brasil - ASIN: 8578601777
Cristianismo Puro e Simples, escrito por C.S. Lewis, é uma obra cativante que aborda de forma clara e profunda os princípios fundamentais do cristianismo. O autor demonstra grande autoridade e competência ao discutir questões filosóficas e teológicas de maneira acessível, provocando reflexões importantes para o leitor.
Com uma linguagem simples e direta, Lewis apresenta argumentos poderosos sobre a existência de Deus, a moralidade e a natureza divina de Jesus Cristo. Além disso, ele desmistifica conceitos errôneos sobre a religião, trazendo clareza e compreensão para aqueles que buscam uma fé verdadeira.
Este livro é uma leitura indispensável para cristãos e não-cristãos interessados em explorar o cristianismo de forma honesta e intelectualmente estimulante. Através de sua habilidade em unir razão e fé, Lewis nos presenteia com uma obra repleta de insight e sabedoria, que certamente impactará a vida daqueles que o leem.
Autor: C.S. Lewis - Editor: Thomas Nelson Brasil - ASIN: B07G9M8WMX
A última noite do mundo é uma obra-prima da ficção científica escrita por C.S. Lewis. O autor utiliza uma abordagem filosófica e reflexiva para explorar temas como o fim do mundo, o propósito da existência humana e a busca pelo significado da vida.
A narrativa envolvente e bem estruturada cativa o leitor desde as primeiras páginas, com personagens complexos e diálogos profundos. Lewis consegue transmitir com maestria dilemas existenciais e questionamentos universais que nos fazem refletir sobre nossa própria existência.
A última noite do mundo é uma leitura imprescindível para os fãs de ficção científica e aqueles que apreciam obras que desafiam suas crenças e valores. C.S. Lewis prova mais uma vez seu talento como escritor ao criar uma história memorável que transcende os limites do gênero literário.
Autor: C. Lewis - Editor: Thomas Nelson Brasil - ASIN: 8578601890
O livro "A Abolição do Homem" do autor Surpreendente é uma obra fascinante que discute a importância dos valores éticos e morais na sociedade. Com uma escrita envolvente e perspicaz, o autor nos convida a refletir sobre os perigos da manipulação da natureza humana e da negação de uma verdade objetiva. Através de exemplos instigantes, ele demonstra como a negação de valores universais leva à decadência do homem e à perda da noção de humanidade. Este livro é essencial para aqueles que desejam entender melhor a importância da ética e dos valores atemporais em nossa sociedade cada vez mais influenciada pela tecnologia e pelo relativismo moral. Leitura altamente recomendada para todos que procuram expandir seus horizontes intelectuais.
Autor: Lewis C.S. - Editor: Thomas Nelson - ASIN: 8566997778
A Coleção C.S. Lewis. 3 Livros Inéditos é uma verdadeira joia literária. Os três livros trazem uma profundidade filosófica e espiritual que caracterizam a genialidade do autor, Lewis C.S. Cada página é repleta de reflexões instigantes e perspicazes, levando o leitor a mergulhar em temas como o propósito da vida, a existência de Deus e a natureza do bem e do mal. A escrita cativante de Lewis permite uma imersão completa na trama, sendo difícil largar o livro. Uma leitura indispensável para qualquer amante da literatura de qualidade e que busca respostas para as grandes questões da vida.
Autor: C.S. Lewis - Editor: Thomas Nelson Brasil - ASIN: B09G4R8P2M
O livro "Até que tenhamos rostos: a releitura de um mito" do autor C.S. Lewis é uma obra surpreendente e envolvente. Com uma narrativa rica em detalhes e personagens cativantes, Lewis apresenta uma nova perspectiva sobre o mito de Cupido e Psiqué. Através de diálogos profundos e reflexões filosóficas, o autor nos leva a questionar a natureza do amor, da beleza e da deformidade.
A escrita de Lewis é primorosa, repleta de metáforas e imagens vívidas que nos transportam para um mundo mítico e encantador. Através de sua escrita habilidosa, somos levados a refletir sobre a natureza humana, a busca pela felicidade e o verdadeiro significado da beleza. As personagens são complexas e bem desenvolvidas, cada uma representando diferentes aspectos da humanidade.
Além disso, o livro aborda temas profundos como a existência de Deus, a natureza do mal e a redenção. Lewis consegue criar um mundo fictício tão real e palpável que nos faz questionar e refletir sobre nossa própria realidade. "Até que tenhamos rostos" é uma leitura envolvente e estimulante, que irá cativar tanto os fãs de mitologia quanto os leitores em busca de uma história instigante e significativa.
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O grande divórcio
- Livro
- Lewis, C.S. (Author)
- 160 Pages - 11/16/2020 (Publication Date) - Thomas Nelson Brasil (Publisher)
Conclusão
No universo da ficção cristã contemporânea, poucos autores se destacam tanto quanto C. S. Lewis. Neste artigo, selecionamos os melhores livros desse escritor e te convidamos a explorar suas obras. Ao longo de sua vida, Lewis encantou leitores do mundo todo com suas histórias fantásticas, que sempre carregavam uma mensagem profunda e edificante. Se você procura por leituras inspiradoras e memoráveis, não deixe de conferir as obras deste grande mestre.
Outras informações
Clive Staples Lewis, comumente referido como C. S. Lewis (Belfast, 29 de novembro de 1898 — Oxford, 22 de novembro de 1963), foi um professor universitário, escritor, romancista, poeta, crítico literário, ensaísta e teólogo irlandês. Durante sua carreira acadêmica, foi professor e membro do Magdalen College, tanto da Universidade de Oxford como da Universidade de Cambridge. Ele é mais conhecido por seus trabalhos envolvendo a apologia cristã, incluindo as obras O Problema do Sofrimento (1940), Milagres (1947) e Cristianismo Puro e Simples (1952), e a ficção e a fantasia, sendo as obras As Crônicas de Nárnia (1950-56), Cartas de um diabo ao seu aprendiz (1942) e Trilogia Espacial (1938-45), exemplos de sua produção literária voltadas para esses temas. Foi também um respeitado estudioso da literatura medieval e renascentista, tendo produzido alguns dos mais renomados trabalhos acadêmicos envolvendo esses temas no século XX.
Em vida, foi grande amigo do também professor universitário e escritor britânico J. R. R. Tolkien (1892-1973) autor de O Senhor dos Anéis. Juntos, os dois serviram como membros do corpo docente da Faculdade de Língua Inglesa da Universidade de Oxford e lideraram o grupo informal de discussão e colaboração literária The Inklings. Apesar de ter sido criado ao longo da infância dentro das tradições da Igreja da Irlanda, se tornou um ateu convicto na altura de sua adolescência, seguindo essa linha de convicção pessoal até o início de sua idade adulta, quando, por intermédio de Tolkien, voltou a professar a fé cristã, tornando-se um árduo apologeta do cristianismo até o fim de sua vida e carreira.
Nascido na cidade de Belfast, Irlanda (atual Irlanda do Norte), em 29 de novembro de 1898, Clive Staples Lewis cresceu no meio dos livros da seleta biblioteca particular de sua família, criando nesta atmosfera cultural um mundo todo próprio, dominado por sua fértil imaginação e criatividade. Filho caçula de Albert James Lewis (1863-1929) e de sua esposa, Florence Augusta Lewis (1862-1908), Clive foi descrito como uma “criança sonhadora”. Quando tinha três anos, decidiu adotar o nome de “Jack”, pelo qual ficaria conhecido na família e no círculo de amigos próximos durante toda a vida.
Quando eram adolescentes, Lewis e seu irmão Warren Lewis (1895–1973), três anos mais velho que ele, passavam quase todo o seu tempo dentro de casa dedicando-se à leitura de livros clássicos, e distantes da realidade materialista e tecnológica do século XX. Aos 10 anos, em 1908, a morte prematura de sua mãe fez com que ele ainda mais se isolasse da vida comum dos garotos de sua idade, buscando refúgio no campo de suas histórias e fantasias infantis.
Na sua adolescência encontrou a obra do compositor Richard Wagner e começou a se interessar pelas mitologias nórdica e grega, e por línguas, como o latim e o hebraico.
Sua educação foi iniciada por um tutor particular, ainda na Irlanda, sendo enviado a Malvern College, em Worcestershire, Inglaterra, aos 12 anos de idade. Em 1916, aos 18 anos, foi admitido no University College, em Oxford, Inglaterra. O serviço militar exigido pela Primeira Guerra Mundial (1914–18) interrompeu seus estudos. Em 1918, aos 20 anos, retornou à Oxford.
Durante a Primeira Guerra Mundial conheceu outro soldado irlandês, Paddy Moore, com quem travou amizade. Os dois fizeram uma promessa: se um deles falecesse durante o conflito, o outro tomaria conta da família respectiva. Moore faleceu em 1918 e Lewis cumpriu seu compromisso. Após o final da guerra, procurou a mãe de Paddy Moore, a senhora Janie Moore, com quem estabeleceu uma profunda amizade até a morte desta em 1951. Lewis viveu em várias casas arrendadas com Moore e a sua filha Maureen, facto que desagradou o seu pai. Por esta altura Clive já abandonara o cristianismo no qual fora educado.
Formando-se com louvor em letras e literatura aos 22, em 1920, em Oxford. Também se formou em teologia e linguística. De 1925 a 1954, lecionou no Magdalen College, também em Oxford, fazendo parte do corpo docente e servindo de consultor literário e teólogo da Universidade até sua morte, em 1963. Foi professor de Literatura Medieval e Renascentista na Universidade de Cambridge, em Cambrigde. Tornou-se altamente respeitado neste campo de estudo em toda a Europa, tanto como professor quanto como escritor. Seu livro A Alegoria do Amor: um Estudo da Tradição Medieval, publicado em 1936, é considerado por muitos seu mais importante trabalho, pelo qual ganhou o prêmio Gollansz Memorial de literatura. Em Oxford conheceu vários escritores famosos, como J. R. R. Tolkien (autor de O Senhor dos Anéis, de quem viria a se tornar grande amigo, discutindo com quem, numa noite em 1931, converteu-se ao cristianismo), T. S. Eliot, G. K. Chesterton e Owen Barfield.
Lewis voltou à fé cristã no início da década de 1930. Dedicou-se a defendê-la e permaneceu na Igreja Anglicana (o conhecido teólogo evangélico J. I. Packer foi clérigo na igreja que Lewis frequentava). Tornou-se popular durante a II Guerra Mundial, por suas palestras transmitidas pela rádio e por seus escritos, sendo chamado de “apóstolo dos céticos”, especialmente nos Estados Unidos.
Lewis notabilizou-se por uma inteligência privilegiada, e por um estilo espirituoso e imaginativo. “O Regresso do Peregrino”, publicado em 1933, “O Problema do Sofrimento” (1940), “Milagres” (1947), e “Cartas de um diabo ao seu aprendiz” (1942), são provavelmente suas obras mais conhecidas. Escreveu também uma trilogia de ficção científico-religiosa, conhecida como a “Trilogia Espacial”: “Além do Planeta Silencioso” (1938), “Perelandra” (1943), e “Aquela Força Medonha” (1945). Para crianças, escreveu uma série de crônicas, começando com “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa” em 1950. Sua autobiografia, “Surpreendido pela Alegria”, foi publicada em 1955.
Uma das principais teses na apologia de Lewis é que existe uma moralidade comum conhecida em toda a humanidade, que ele chama de “lei natural”. Nos cinco primeiros capítulos do Cristianismo Puro e Simples, Lewis discute a ideia de que as pessoas têm um padrão de comportamento ao qual esperam que as pessoas sigam. Lewis afirma que pessoas de todo o mundo sabem o que é essa lei e quando a violam. Ele continua afirmando que deve haver alguém ou algo por trás de um conjunto tão universal de princípios.
Lewis também retrata a Moralidade Universal em suas obras de ficção. Em As Crônicas de Nárnia, ele descreve a Moralidade Universal como a “magia profunda” que todos sabiam.
No segundo capítulo do Cristianismo Puro e Simples, Lewis reconhece que “muitas pessoas acham difícil entender o que esta Lei da Natureza Humana … é.” E ele responde primeiro à ideia “de que a lei moral é simplesmente nosso instinto de rebanho” e, depois, à ideia “de que a lei moral é simplesmente uma convenção social”. Ao responder à segunda ideia, Lewis observa que as pessoas frequentemente reclamam que um conjunto de ideias morais é melhor que outro, mas que isso realmente argumenta que existe alguma “Moralidade Real” com a qual estão comparando outras moralidades. Finalmente, ele observa que algumas vezes as diferenças nos códigos morais são exageradas por pessoas que confundem diferenças de crenças sobre moralidade com diferenças de crenças sobre fatos:
Lewis também teve visões bastante progressivas sobre o tema de “moralidade animal”, em particular o sofrimento dos animais, como é evidenciado por vários de seus ensaios: mais notavelmente, Sobre a Vivisecção e “On the Pains of Animals”.[7]
No início de junho de 1961, Lewis começou a ter problemas de saúde e foi diagnosticado com inflamação nos rins que resultaram em envenenamento do sangue. A doença fez com que perdesse o período de outono na Universidade de Cambridge, apesar de seu estado de saúde começar a melhorar gradualmente em 1962, voltando em abril. A saúde de Lewis continuou melhorando. Em 15 de julho 1963, adoeceu e foi internado no hospital. No dia seguinte, às 17h, sofreu um ataque cardíaco e entrou em coma; inesperadamente acordou no dia seguinte às 2h. Depois de receber alta do hospital, Lewis voltou ao lar, embora estivesse doente demais para voltar ao trabalho. Assim, renunciou ao cargo em Cambridge, em agosto. Sua condição continuou a piorar, e em meados de novembro, foi diagnosticado com estágio final de insuficiência renal. Em 22 de novembro de 1963, exatamente uma semana antes de seu 65º aniversário, entrou em colapso em seu quarto às 17h30 e morreu poucos minutos depois. Foi enterrado no cemitério da Igreja da Santíssima Trindade, Headington, Oxford. Seu irmão Warren Hamilton “Warnie” Lewis, que morreu no dia 9 de abril de 1973, foi mais tarde enterrado no mesmo túmulo.
CS Lewis morreu no mesmo dia de Aldous Huxley, e o presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy. A coincidência serviu como pano de fundo para o livro O Diálogo – Um debate além da morte entre John F. Kennedy, C. S. Lewis e Aldous Huxley, de Peter Kreeft, onde os três personagens, representando o teísmo ocidental (Lewis), o humanismo ocidental (Kennedy) e o panteísmo oriental (Huxley), discutem sobre religião e cristianismo.
Foi sepultado no Holy Trinity Churchyard, em Headington, Oxfordshire, Inglaterra.
É bastante conhecida sua influência sobre personalidades ilustres da nossa época, dentre elas Margaret Thatcher, ex primeira ministra do Reino Unido. Seus livros foram lidos pelos seis últimos presidentes americanos, e muitos de seus pensamentos foram citados em seus discursos. Venderam-se mais de 200 milhões de cópias dos 38 livros escritos por Lewis, os quais foram traduzidos para mais de 30 línguas, incluindo a série completa de Nárnia para o polonês, ainda durante a Guerra fria, e o russo. Entre 1996 e 1998, quando foi celebrado o seu centenário, foram escritos cerca de 50 novos livros sobre sua vida e seus trabalhos, completando mais de 150 livros desde o primeiro, escrito em 1949 por Chad Walsh: “C. S. Lewis: O Apóstolo dos Céticos”. Deu-se seu nome a um asteróide, o 7644 Cslewis, descoberto em 4 de novembro de 1988 por Antonín Mrkos.
Lewis e Tolkien foram grandes amigos durante décadas; contudo, seu relacionamento com Joy Davidman o fez se afastar aos poucos de Tolkien. Tolkien relata em uma de suas cartas que só descobriu que seu amigo Lewis havia se casado um ano depois do ocorrido. Por fim, quando Lewis morre em 1963, aos 64 anos, quase dez anos antes da morte do próprio Tolkien, ele relata como era a amizade dos dois. Essa amizade foi explorada no livro O Dom da Amizade: Tolkien e C. S. Lewis. De fato, Lewis contribuiu para a existência de O Senhor dos Anéis, sendo um dos primeiros a ler O Hobbit; Tolkien jamais deixou de admirar a grande inteligência e criatividade de Lewis, e vice-versa.
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