Livros de Guimarães Rosa 🔝

Guimarães Rosa é um dos mais importantes escritores brasileiros do século XX, conhecido por sua prosa poética e inovadora. Em sua obra, ele explorou temas como a natureza, a vida rural, a cultura do sertão e a condição humana.

Entre seus livros mais aclamados estão Grande Sertão: Veredas, Corpo de Baile e Sagarana. Neste artigo, vamos apresentar uma seleção dos melhores livros de Guimarães Rosa, destacando suas principais características e o porquê de serem tão importantes na literatura brasileira.

Os 5 melhores livros de Guimarães Rosa: 🥇 dicas de leitura

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Autor: João Rosa - Editor: Global Editora - ASIN: 8526025074

"Campo Geral", do autor João Rosa, é uma obra literária fascinante que retrata com maestria a dura realidade do sertão brasileiro. Com uma escrita poética envolvente, Rosa nos transporta para um cenário árido e cruel, onde personagens marcantes lutam pela sobrevivência em meio às adversidades do ambiente. Através de uma narrativa envolvente e profundamente emotiva, o autor nos confronta com temas como a seca, a miséria e a desigualdade social, trazendo à tona questões urgentes da realidade brasileira. A linguagem única de João Rosa e sua habilidade em retratar a alma do povo nordestino conferem à obra uma autenticidade única, tornando-a uma leitura imprescindível para os amantes da literatura brasileira."

Avaliação: 10

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Autor: João Rosa - Editor: Global Editora - ASIN: 8526024779

Primeiras Estórias é uma coletânea de contos magistralmente escritos por João Rosa. Sua narrativa repleta de intensidade e complexidade oferece uma experiência literária única.

O autor habilidosamente mergulha nas profundezas da alma humana, retratando as contradições e os dilemas existenciais de forma visceral. A linguagem poética e os temas universais abordados cativam o leitor, trazendo reflexões sobre vida, morte, amor e solidão.

Cada conto é uma verdadeira obra de arte, com personagens tão vivos que é impossível não se envolver emocionalmente com suas histórias. João Rosa domina a narrativa e utiliza recursos literários com maestria, tornando Primeiras Estórias uma leitura indispensável para aqueles que apreciam a literatura de qualidade.

Avaliação: 9.7

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Autor: João LivroRosa - Editor: Companhia das Letras - ASIN: 8535931988

"Grande Sertão: Veredas", do autor João Rosa, é uma magnífica obra da literatura brasileira. Através de uma prosa encantadora, Rosa nos transporta para o coração do sertão, construindo personagens complexos e envolventes. A narrativa intrincada, repleta de diálogos sagazes, nos confronta com questões existenciais e sociais, revelando uma profunda reflexão sobre a natureza humana e suas contradições. Além disso, a utilização de uma linguagem regional ímpar e rica em expressões típicas nos aproxima da cultura do sertanejo. "Grande Sertão: Veredas" é uma leitura obrigatória para qualquer amante da literatura brasileira, uma obra que desafia e cativa até o último suspiro."

Avaliação: 9.2

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Autor: Rosa Guimarães - Editor: Global Editora - ASIN: 6556120529

O livro "Melhores contos: João Guimarães Rosa" é uma obra magnífica que nos transporta para um universo literário singular. A escrita de Rosa Guimarães é rica e complexa, mergulhando o leitor em histórias repletas de personagens cativantes e cenários vívidos.

Sua habilidade em retratar a cultura e os costumes do sertão brasileiro é impressionante, evidenciando sua profunda conexão com o país. A leitura é envolvente e desafiadora, exigindo atenção e reflexão constantes.

Os contos selecionados são verdadeiras obras-primas da literatura brasileira, demonstrando a genialidade e sensibilidade do autor. Recomendo fortemente essa coletânea aos amantes da literatura, pois certamente será uma experiência enriquecedora e memorável.

Avaliação: 9

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Autor: João Rosa - Editor: Global Editora - ASIN: B09MWFR783

Coletânea Corpo de Baile, terceiro livro do aclamado autor brasileiro João Guimarães Rosa, é uma obra de leitura indispensável para todos os amantes da literatura nacional. Através de sua prosa única e cativante, Rosa nos transporta para o sertão mineiro, onde personagens complexos e enredos fascinantes se entrelaçam para criar uma narrativa envolvente.

A magistral habilidade de Guimarães Rosa em descrever a paisagem e os costumes da região é impressionante, criando uma atmosfera palpável que envolve o leitor desde a primeira página. Além disso, a profundidade psicológica de seus personagens e as reflexões filosóficas presentes durante toda a obra elevam o livro a um patamar de excelência literária.

Com Coletânea Corpo de Baile, João Guimarães Rosa mais uma vez prova seu talento incomparável como escritor, demonstrando sua autoridade e competência no cenário literário brasileiro. Esta obra é uma verdadeira joia da literatura nacional e uma leitura indispensável para qualquer apreciador de grandes obras literárias.

Avaliação: 8

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Melhor livro de Guimarães Rosa: nossa escolha

Selecionar o melhor livro de Guimarães Rosa pode ser um pouco mais difícil do que parece. Mesmo assim, com base em opinião do leitores, Grande sertão: veredas ao preço de R$ 61,99 resulta o melhor livro de Guimarães Rosa disponível online:

Avaliaçao: 4.9

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Grande sertão: veredas

  • Livro
  • Rosa, João Guimarães (Author)
  • 560 Pages - 02/25/2019 (Publication Date) - Companhia das Letras (Publisher)

Conclusão

Guimarães Rosa é um dos maiores escritores da literatura brasileira e seus livros são verdadeiros tesouros literários.

Sua capacidade de criar universos complexos e personagens marcantes é impressionante e impossível de ser ignorada. Selecionei os melhores livros do autor para quem quer saber mais sobre a sua obra.

Em cada um deles, mergulhamos em mundos fascinantes e somos transportados para outros tempos e lugares. Não há dúvidas de que os livros de Guimarães Rosa são indispensáveis para quem ama a literatura brasileira.

Outras informações

João Guimarães Rosa OMC (Cordisburgo, 27 de junho de 1908 – Rio de Janeiro, 19 de novembro de 1967) foi um poeta, diplomata, novelista, romancista, contista e médico brasileiro, considerado por muitos o maior escritor brasileiro do século XX e um dos maiores de todos os tempos. Foi o segundo marido de Aracy de Carvalho, conhecida como Anjo de Hamburgo.[3]

Os contos e romances escritos por Guimarães Rosa ambientam-se quase todos no chamado sertão brasileiro. A sua obra destaca-se, sobretudo, pelas inovações de linguagem, sendo marcada pela influência de falares populares e regionais que, somados à erudição do autor, permitiu a criação de inúmeros vocábulos a partir de arcaísmos e palavras populares, invenções e intervenções semânticas e sintáticas.

Foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras em 6 de agosto de 1963, sendo o terceiro ocupante da cadeira n.º 2, que tem como patrono Álvares de Azevedo. Morreu em 1967, ano em que foi indicado ao Prêmio Nobel de Literatura, vítima de um ataque cardíaco.

Foi o primeiro dos seis filhos de Florduardo Pinto Rosa (“Flor”) e de Francisca Guimarães Rosa (“Chiquitita”).

Começou ainda criança a estudar diversos idiomas, iniciando pelo francês quando ainda não tinha 6 anos. Em entrevista concedida a uma prima, anos mais tarde, afirmou:

Ainda pequeno, mudou-se para a casa dos avós, em Belo Horizonte, onde concluiu o curso primário. Iniciou o curso secundário no Colégio Santo Antônio, em São João del-Rei, mas logo retornou a Belo Horizonte, onde se formou. O tio Adonias, fazendeiro muito rico, dono da fazenda Sarandi, patrocinou os estudos de Guimarães Rosa no Colégio Arnaldo. Em 1925 matriculou-se na então “Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais”, com apenas 16 anos.carece de fontes?]

Em 27 de junho de 1930 casou-se com Lígia Cabral Pena, de apenas 16 anos, com quem teve duas filhas: Vilma e Agnes. Ainda nesse ano se formou e passou a exercer a profissão em Itaguara, então distrito de Itaúna, onde permaneceu cerca de dois anos. Foi nessa localidade que passou a ter contato com os elementos do sertão que serviram de referência e inspiração a sua obra.carece de fontes?]

De volta de Itaguara, Guimarães Rosa serviu como médico voluntário da Força Pública (atual Polícia Militar), durante a Revolução Constitucionalista de 1932, indo para o setor do Túnel em Passa Quatro (MG) onde tomou contato com o futuro presidente Juscelino Kubitschek, naquela ocasião o médico-chefe do Hospital de Sangue. Posteriormente, entrou para o quadro da Força Pública, por concurso. Em 1933 foi para Barbacena na qualidade de Oficial Médico do 9º Batalhão de Infantaria. Aprovado no concurso do Itamaraty, passou alguns anos de sua vida como diplomata na Europa e na América Latina.

No início da carreira diplomática, exerceu, como primeira função no exterior, o cargo de cônsul-adjunto do Brasil em Hamburgo, na Alemanha, de 1938 a 1942. Lá, conheceu e veio a casar-se com Aracy de Carvalho, funcionária da Itamaraty que, no contexto da Segunda Guerra Mundial, para auxiliar judeus a fugir para o Brasil, emitiu mais vistos do que as cotas legalmente estipuladas. Por essa razão, Aracy de Carvalho ganhou, por essa ação humanitária e de coragem, no pós-Guerra, o reconhecimento do Estado de Israel. É a única mulher brasileira homenageada no Jardim dos Justos entre as Nações, no Yad Vashem, que é o memorial oficial de Israel para lembrar as vítimas judaicas do Holocausto.

Depois de servir em Hamburgo, Guimarães Rosa serviu ainda, como diplomata, nas embaixadas do Brasil em Bogotá e em Paris.

No Brasil, Guimarães Rosa, na segunda vez em que se candidatou para a Academia Brasileira de Letras, foi eleito por unanimidade (1963). Temendo ser tomado por uma forte emoção, adiou a cerimônia de posse por quatro anos. Em seu discurso, quando enfim decidiu assumir a cadeira da Academia, em 1967, chegou a afirmar, em tom de despedida, como se soubesse o que se passaria ao entardecer do domingo seguinte: “…a gente morre é para provar que viveu.” Faleceu três dias mais tarde na cidade do Rio de Janeiro, em 19 de novembro. Seu laudo médico atestou um infarto. Guimarães Rosa foi ainda indicado ao prêmio Nobel de Literatura, pouco antes de falecer de ataque cardíaco.[7]

Realismo mágico, regionalismo, liberdade de invenções linguísticas e neologismos são algumas das características fundamentais da literatura de Guimarães Rosa, mas não as suficientes para explicar seu sucesso. Guimarães Rosa prova o quão importante é ter a linguagem a serviço da temática e vice-versa, uma potencializando a outra. Nesse sentido, o escritor mineiro inaugura uma metamorfose no regionalismo brasileiro que o traria de novo ao centro da ficção brasileira.carece de fontes?]

Sua obra mais marcante foi Grande Sertão: Veredas, romance qualificado por Rosa como uma “autobiografia irracional”, marcada por elementos regionalistas, existencialistas e religiosos. Talvez a explicação esteja na própria travessia simbólica do rio e do sertão de Riobaldo, ou no amor inexplicável por Diadorim, maravilhoso demais e terrível demais, beleza e medo ao mesmo tempo, ser e não-ser, verdade e mentira, estar e não estar. Diadorim-Mediador, a alma que se perde na consumação do pacto com a linguagem e a poesia. Riobaldo (Rosa-IO-bardo), o poeta-guerreiro que, em estado de transe, dá à luz obras-primas da literatura universal. Biografia e ficção se fundem e se confundem nas páginas enigmáticas de João Guimarães Rosa, morto prematuramente aos 59 anos de idade, no ápice de sua carreira literária e diplomática. Foi sepultado no panteão da Academia Brasileira de Letras no Cemitério de São João Batista na cidade do Rio de Janeiro.[

As questões existenciais e religiosas impactaram a obra de Rosa. De acordo com a poetisa Dora Ferreira da Silva, interlocutora de Rosa, junto com seu marido, o filósofo Vicente Ferreira da Silva, Rosa afirmara que “ só religião, alheio a qualquer associação ou organização religiosa”.

Guimarães Rosa também seria incluído no cânone internacional a partir do boom da literatura latino-americana pós-1950. O romance entrara em decadência nos Estados Unidos (onde à época era vitrine da própria arte literária, concorrendo apenas com o cinema),[ especialmente após a morte de Louis-Ferdinand Céline (1951), Thomas Mann (1955), Albert Camus (1960), Ernest Hemingway (1961), William Faulkner (1962). E, a partir de Cem anos de solidão (1967), do colombiano Gabriel García Márquez, a ficção latino-americana torna-se a representação de uma vitalidade artística e de uma capacidade de invenção ficcional que pareciam, naquele momento, perdidas para sempre. São desse período escritores como Mario Vargas Llosa (Peru), Carlos Fuentes (México), Julio Cortázar (Argentina), Juan Rulfo (México), Alejo Carpentier (Cuba) e, mais recentemente Ángel Rama (Uruguai).

Foi o terceiro ocupante da cadeira 2, eleito em 6 de agosto de 1963, na sucessão de João Neves da Fontoura e recebido pelo acadêmico Afonso Arinos de Melo Franco em 16 de novembro de 1967.

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