Lídia Jorge é uma das mais importantes escritoras portuguesas da atualidade. Com uma escrita singular, permeada por temas profundos e uma prosa envolvente, seus livros conquistam leitores no mundo todo.
Neste artigo, selecionamos os melhores livros de Lídia Jorge, que são verdadeiras obras-primas de literatura contemporânea. Com seu estilo único, ela aborda questões relevantes da sociedade atual, mergulhando no âmago das relações humanas e expondo as complexidades do mundo contemporâneo com maestria. Se você busca uma leitura intensa e reflexiva, os livros de Lídia Jorge certamente irão lhe encantar e proporcionar uma experiência literária enriquecedora.
Indice
Os 5 melhores livros de Lídia Jorge: 🥇 nossas recomendações
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Melhor livro de Lídia Jorge: best-seller absoluto
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Misericórdia
- Lídia Jorge (Author)
Conclusão
A obra de Lídia Jorge é uma expressão sublime da literatura contemporânea.
Seus livros, carregados de profundidade e sensibilidade, exploram temas universais com maestria.
Com uma escrita envolvente e uma narrativa brilhante, a autora consegue capturar a essência da condição humana.
Suas obras são verdadeiros tesouros literários que nos transportam para mundos fascinantes e nos fazem refletir sobre a vida e suas complexidades.
Lídia Jorge é uma voz essencial da literatura portuguesa e seus livros merecem um lugar de destaque em qualquer biblioteca.
Outras informações
Lídia Jorge GCIH (Loulé, Boliqueime, 18 de junho de 1946) é uma escritora portuguesa do período pós-Revolução, autora de romances, contos, ensaios, poesia e crónica.
Lídia Jorge nasceu no Algarve, em Boliqueime, concelho de Loulé, numa família de agricultores e emigrantes.
Licenciou-se em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, graças ao apoio de uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian.[3] Posteriormente foi professora do Ensino Secundário.[5] Foi nessa condição que passou alguns anos decisivos em Angola e Moçambique, durante o último período da guerra colonial, mas a maior parte da sua carreira docente foi em Portugal. Foi também Professora convidada da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa entre 1995 e 1999. Foi membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social e integrou o Conselho Geral da Universidade do Algarve.
O seu primeiro romance, O Dia dos Prodígios (1980), constituiu um acontecimento num período em que se inaugurava uma nova fase da literatura portuguesa e desde logo a autora se tornou um dos nomes mais mencionados no domínio literário.[1]
Seguiram-se O Cais das Merendas (1982) e Notícia da Cidade Silvestre (1884), ambos distinguidos com o Prémio Literário Município de Lisboa, o primeiro dos quais em 1983, ex aequo com o Memorial do Convento de José Saramago.[1]
O aparecimento de Notícia da Cidade Silvestre (1984), veio confirmar o valor da obra de Lídia Jorge. Mas foi com A Costa dos Murmúrios (1988), livro que reflecte a experiência passada na África colonial, que a autora confirmou o seu destacado lugar no panorama das letras portuguesas. Depois dos romances A Última Dona (1992) e O Jardim sem Limites (1995), seguiu-se O Vale da Paixão (1998). Lídia Jorge publicou ainda O Vento Assobiando nas Gruas (2002). Combateremos a Sombra, publicado em Portugal em 2007, recebeu em França o Prémio Michel Brisset 2008, atribuído pela Associação dos Psiquiatras Franceses. Com chancela da Editora Sextante, publicou em 2009, o livro de ensaios Contrato Sentimental, reflexão crítica sobre o futuro de Portugal. Seguiu-se-lhe o romance A Noite das Mulheres Cantoras (2011). Os Memoráveis, publicado em 2014, é um livro sobre a mitologia da Revolução dos Cravos, retomando o tema de O Dia dos Prodígios, seu primeiro livro. Em 2018 publicou Estuário,[6] sobre a vulnerabilidade do tempo atual.
Em 2022, a escritora publicou Misericórdia, uma reflexão sobre a humanidade e uma homenagem à sua mãe, Maria dos Remédios, falecida durante a pandemia de Covid-19. Este romance foi distinguido com o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores 2022.
Embora tendo escrito poesia desde muito jovem só em 2019 publica o seu primeiro livro, O Livro das Tréguas. Lídia Jorge publicou antologias de contos, Marido e Outros Contos (1997), O Belo Adormecido (2003), e Praça de Londres (2008), para além das edições separadas de A Instrumentalina (1992) e O Conto do Nadador (1992). Em 2016 publicou O Amor em Lobito Bay.
Em 2020, com o título de Em Todos os Sentidos, reuniu as crónicas que leu, ao longo de um ano, aos microfones da Rádio Pública, Antena 2.
A sua peça de teatro A Maçon foi levada à cena no Teatro Nacional Dona Maria II, em 1997, com encenação de Carlos Avilez. Também uma adaptação teatral de O Dia dos Prodígios foi realizada e encenada por Cucha Carvalheiro no Teatro da Trindade, em Lisboa. Recentemente, Instruções para Voar foi levada à cena pela ACTA, no Teatro Lethes e no Teatro da Trindade. Esta última teve encenação de Juni Dahr e cenografia de Jean-Guy Lecat.
O romance A Costa dos Murmúrios foi adaptado (2004) ao cinema por Margarida Cardoso. E o conto Miss Beijo foi adaptado para televisão para a RTP em 2021, com realização de Miguel Simal.
A agência literária que a representa, a Literarische Agentur Dr. Ray-Güde Mertin – da professora de literatura e agente literária homónima -, hoje dirigida por Nicole Witt, tem sede em Frankfurt.
Os romances de Lídia Jorge encontram-se traduzidos em diversas línguas. Obras suas, além de edições no Brasil, estão traduzidas em mais de vinte línguas, designadamente nas línguas inglesa, francesa, alemã, holandesa, espanhola, sueca, hebraica, italiana e grega, e constituem objecto de estudo nos meios universitários portugueses e estrangeiros, tendo-lhes sido dedicadas várias obras de carácter ensaístico.
A escritora portuguesa é inquestionavelmente uma voz singular e reconhecida no panorama da literatura portuguesa contemporânea. Comprovam-no a receptividade do público e da crítica; as repetidas edições das suas obras; as traduções para outras línguas; as teses e os ensaios académicos que se vão apresentando sobre os seus textos em vários países; os prémios nacionais e internacionais que têm distinguido a sua obra; e ainda os volumes monográficos que se debruçam sobre a sua criação literária – por exemplo, o dossiê temático na prestigiada revista norte-americana Portuguese Literary & Cultural Studies, 2, 1999; ou o volume colectivo Para um Leitor Ignorado (Ensaios sobre a ficção de Lídia Jorge), Ana Paula Ferreira (org,), Texto Editora, 2009.[11] Em 2015, Maria Graciete Besse publicou Lídia Jorge et le sol du monde – une écriture de l’éthique au féminin, Edição L’Harmattan.
A Universidade do Algarve, a 15 de dezembro de 2010, atribuiu-lhe o doutoramento Honoris Causa. Em 2020, o número 205 da Revista COLÓQUIO LETRAS foi-lhe dedicado. Em 2021, a número 136 da Revista Espanhola TURIA também lhe dedicou o seu dossier principal. Em setembro desse ano, a Universidade de Genebra,[13] na Suíça, inaugurou a Cátedra Lídia Jorge. E em abril de 2022, na Universidade de Massachussets UMass Amherst, foi inaugurada uma Cátedra Lídia Jorge.
A 17 de dezembro de 2004, a Câmara Municipal de Albufeira inaugurou em sua homenagem a Biblioteca Municipal Lídia Jorge. A assinalar o 30.º aniversário da publicação de O Dia dos Prodígios, a Câmara Municipal de Loulé promoveu uma grande exposição bio-bibliográfica[16] Trinta Anos de Escrita Publicada, entre novembro de 2010 e março de 2011, no Convento de Santo António dos Olivais.
Em Portugal, o Presidente da República, Jorge Sampaio, a 9 de março de 2005, condecorou-a com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique. O Presidente da República Francesa, Jacques Chirac, a 13 de abril de 2005, condecorou-a como Dama da Ordem das Artes e das Letras de França, sendo posteriormente elevada ao grau de Oficial, a 14 de julho de 2015. Em 2006, a autora foi distinguida na Alemanha, com a primeira edição do Prémio de Literatura Albatros da Fundação Günter Grass, atribuído pelo conjunto da sua obra. A União Latina, a 5 de maio de 2011, atribuiu-lhe o Prémio da Latinidade, João Neves da Fontoura. A Associación de Escritores en Língua Gallega atribuiu-lhe em Maio de 2013 o título de Escritora Galega Universal.
Em Portugal, à exceção do livro de ensaios Contrato Sentimental, todos os seus livros têm a chancela das Publicações Dom Quixote.
Dispõe de um texto biográfico (publicado pela editora Guerra e Paz em 2016): Lídia Jorge: a Literatura é o prolongamento da Infância, um diálogo com José Jorge Letria.
Em 2021, foi designada membro do Conselho de Estado pelo Presidente Marcelo Rebelo de Sousa para o período 2021-2026.
A escritora é colaboradora assídua do Jornal de Letras e tem assinado crónicas para os jornais Público e El País.[20]
Romances:
Contos:
Literatura Infantil:
Ensaio:
Teatro:
Poesia
Crónicas:
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