Livros de Mia Couto 🔝

Mia Couto é um escritor moçambicano considerado um dos mais importantes e premiados da atualidade. Com uma escrita poética e reflexiva, seus livros abordam temas como identidade, colonialismo, política e meio ambiente.

Neste artigo, selecionamos os melhores livros de Mia Couto que todos deveriam ler. Se você ainda não conhece a obra do autor ou já é fã, esta lista é uma ótima oportunidade para se encantar com suas histórias e se aprofundar em seus temas tão importantes para a sociedade atual.

Os 5 melhores livros de Mia Couto: 🥇 dicas de leitura


Autor: Mia LivroCouto - Editor: Companhia das Letras - ASIN: 8535927018

Terra Sonâmbula, do autor Mia Couto, é uma obra magistral da literatura moçambicana. Com uma narrativa envolvente, o livro retrata a dura realidade do povo moçambicano durante a guerra civil que assolou o país.

Através de personagens cativantes e profundamente humanos, Couto nos conduz por uma viagem emocionante, alternando entre a esperança e a desolação, revelando a resiliência do ser humano em tempos adversos.

Com uma escrita poética e imagética, o autor nos transporta para uma terra repleta de sonhos e pesadelos, com metáforas que transcendem as palavras e enchem nossos corações de reflexões. Terra Sonâmbula é uma verdadeira obra-prima, capaz de mexer com nossas emoções e nos fazer refletir sobre os absurdos da guerra e a importância da humanidade.

Avaliação: 9.5

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Autor: Mia LivroCouto - Editor: Companhia das Letras - ASIN: 8535927840

O fio das missangas é um livro magistralmente escrito por Mia Couto. Através de sua prosa poética e envolvente, Couto nos transporta para um mundo mágico onde o real e o fantástico se cruzam. A história é repleta de personagens fascinantes, suas vidas entrelaçadas por um fio invisível de missangas que conecta todas as narrativas.

A narrativa é habilmente construída, mesclando mitos africanos, folclore e reflexões profundas sobre questões sociais e ambientais. Através de suas histórias, o autor traz à tona temas como a colonização, a identidade cultural e a relação do homem com a natureza. O uso da linguagem poética dá um tom melancólico e lírico à obra.

O fio das missangas é uma leitura que exige atenção e sensibilidade, mas recompensa o leitor com uma experiência única e transformadora. Mia Couto demonstra sua autoridade e competência na construção de um enredo complexo e envolvente, tornando esta obra um verdadeiro tesouro literário da literatura africana contemporânea.

Avaliação: 9

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Autor: Mia Couto - Editor: Companhia das Letras - ASIN: B09CHJN98X

O mapeador de ausências é uma obra-prima da escrita de Mia Couto, que nos transporta para um mundo de poesia e reflexão profunda. Com uma linguagem ímpar, o autor nos conduz pelos labirintos da alma humana, explorando temas como identidade, saudade e pertencimento. Através de personagens complexos e tocantes, Couto faz um retrato sensível da sociedade moçambicana e da condição humana em geral. Os recursos estilísticos e a sensibilidade poética presentes na obra cativam o leitor desde as primeiras páginas e nos fazem refletir sobre nossas próprias ausências e vazios. Uma leitura obrigatória para todos os amantes da literatura de qualidade.

Avaliação: 8.7

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Autor: Mia Couto - Editor: Companhia das Letras - ASIN: 8535928391

Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra é uma obra extraordinária do autor Mia Couto. Neste livro, somos levados a uma viagem pelas profundezas do sentimento humano, explorando temas como identidade, amor e saudade de uma forma única.

A narrativa poética e envolvente de Couto nos transporta para um mundo rico em metáforas e simbolismos, onde as palavras ganham vida e nos fazem refletir sobre a complexidade da existência. Através de personagens marcantes e uma trama bem construída, o autor consegue transmitir emoções profundas e despertar nossa sensibilidade.

Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra é uma leitura que nos desafia a repensar nossas próprias vidas e a valorizar cada momento. Com uma escrita genuína e original, Mia Couto consolida-se como um dos grandes escritores da literatura contemporânea, conquistando o coração dos leitores com sua capacidade de despertar reflexões profundas. Este livro é uma verdadeira obra-prima que encanta e emociona do início ao fim.

Avaliação: 8.4

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Autor: Mia Couto - Editor: Companhia das Letras - ASIN: 8535926623

O livro "Mulheres de cinzas: 1" é mais uma obra magistral do autor Mia Couto. Com uma escrita envolvente e personagens inesquecíveis, Couto nos transporta para um contexto histórico conturbado, marcado pela guerra e pela luta por liberdade. A narrativa é habilmente entrelaçada com elementos mágicos e simbolismos, revelando a sensibilidade e genialidade do autor. Através da história das protagonistas, somos confrontados com questões profundas sobre identidade, opressão e resistência feminina. Este livro é uma leitura indispensável para todos que apreciam uma escrita instigante e reflexiva. Recomendo fortemente esta obra-prima da literatura contemporânea.

Avaliação: 7.8

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Melhor livro de Mia Couto: nossa escolha

Selecionar o melhor livro de Mia Couto pode ser mais complexo do que parece. Dito isso, com base em análises do leitores, As pequenas doenças da eternidade: ao preço de R$ 64,90 resulta o melhor livro de Mia Couto presente à venda:

Avaliaçao: 4.3

Bestseller No. 1
As pequenas doenças da eternidade: Contos
20 Classificações

As pequenas doenças da eternidade: Contos

  • Livro
  • Couto, Mia (Author)
  • 176 Pages - 08/04/2023 (Publication Date) - Companhia das Letras (Publisher)

Conclusão

Em conclusão, os melhores livros de Mia Couto destacam-se por sua linguagem poética e a crítica social presente em suas histórias. O escritor moçambicano utiliza diferentes recursos narrativos para abordar temas como a identidade, colonialismo, guerra e amor.

Sua obra é um convite à reflexão sobre a condição humana e nossa relação com a natureza e a sociedade. Por isso, recomendamos a leitura de livros como "Terra Sonâmbula", "O Beijo da Palavrinha" e "Vozes Anoitecidas", que mostram a potência da literatura africana e reforçam a importância de se dialogar sobre as realidades dos países de língua portuguesa.

Outras informações

Mia Couto, pseudónimo de António Emílio Leite Couto ComSE (Beira, 5 de julho de 1955), é um escritor e biólogo moçambicano.

Dentre os muitos prémios literários com os quais foi galardoado está o Prémio Neustadt, tido como o Nobel Americano. Couto e João Cabral de Melo Neto são os únicos escritores de língua portuguesa que receberam esta honraria.

Mia Couto nasceu e estudou na Beira, cidade capital da província de Sofala, em Moçambique. Adotou o pseudónimo de Mia Couto porque tinha uma paixão por gatos. Com 14 anos de idade, teve alguns poemas publicados no jornal “Notícias da Beira” e três anos depois, em 1971, mudou-se para a cidade capital de Lourenço Marques, Moçambique (agora Maputo). Iniciou os estudos universitários em medicina, mas abandonou esta área no princípio do terceiro ano, passando a exercer a profissão de jornalista depois do 25 de Abril de 1974. Trabalhou na Tribuna até à destruição das suas instalações em Setembro de 1975, por colonos que se opunham à independência. Foi nomeado diretor da Agência de Informação de Moçambique (AIM) e formou ligações de correspondentes entre as províncias moçambicanas durante o tempo da guerra de libertação. A seguir trabalhou como diretor da revista Tempo até 1981 e continuou a carreira no jornal Notícias até 1985. Em 1983, publicou o seu primeiro livro de poesia, Raiz de Orvalho, que, segundo algumas interpretações, inclui poemas contra a propaganda marxista militante. Dois anos depois, demitiu-se da posição de diretor para continuar os estudos universitários na área de biologia.

Além de considerado um dos escritores mais importantes de Moçambique, é o escritor moçambicano mais traduzido. Em muitas das suas obras, Mia Couto tenta recriar a língua portuguesa com uma influência moçambicana, utilizando o léxico de várias regiões do país e produzindo um novo modelo de narrativa africana. Terra Sonâmbula, o seu primeiro romance, publicado em 1992, ganhou o Prémio Nacional de Ficção da Associação dos Escritores Moçambicanos em 1995 e foi considerado um dos dez melhores livros africanos do século XX por um júri criado pela Feira do Livro do Zimbabué. A 25 de Novembro de 1998 foi feito Comendador da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada. Em 2007, foi entrevistado pela revista Isto É.[6] Foi fundador de uma empresa de estudos ambientais da qual é colaborador.

Em 2013, foi homenageado com o Prémio Camões, que lhe foi entregue a 10 de Junho no Palácio de Queluz pelas mãos dos então presidentes de Portugal, Cavaco Silva, e do Brasil, Dilma Rousseff.

Em junho de 2022, recebeu o título de Doutor honoris causa da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Como biólogo, dirige as Avaliações de Impacto Ambiental, IMPACTO Lda., empresa que faz estudos de impacto ambiental, em Moçambique. Mia Couto tem realizado pesquisas em diversas áreas, concentrando-se na gestão de zonas costeiras. Além disso, é professor da cadeira de ecologia em diversos cursos da Universidade Eduardo Mondlane (UEM).[10]

Mia Couto tem uma obra literária extensa e diversificada, incluindo poesia, contos, romance e crónicas, e é considerado como um dos escritores mais importantes de Moçambique. As suas obras são publicados em mais de 22 países e traduzidas em alemão, francês, castelhano, catalão, inglês e italiano.

Em muitas obras suas, Couto dá um contributo significativo de recriar a língua portuguesa, incorporando vocabulário e estruturas específicas de Moçambique, portanto produzindo um novo modelo para a narrativa africana. Estilisticamente, a sua escrita é influenciada do realismo mágico, um movimento popular nas literaturas latino-americanas modernas. Contudo, por sua literatura ser africana, o termo “mágico” não aplica, sendo classificada como Realismo Animista. O seu uso de linguagem faz lembrar o escritor brasileiro João Guimarães Rosa, mas também é influenciado pelo escritor Jorge Amado. É conhecido por criar provérbios, às vezes conhecidas como “improvérbios”, nas suas obras de ficção, assim como enigmas, lendas, e metáforas, dando uma dimensão poética sobretudo.

Mia Couto escreve tanto para adultos como para crianças.

Estreou-se no prelo com um livro de poesia, Raiz de Orvalho, publicado em 1983. Este livro revela o mesmo comportamento literário de estreita relação com a tradição e memória cultural africanas que evidenciam a orientação regionalista, marcante em toda a sua criação literária. A poesia “Sotaque da terra” aborda sentimentos impostos por condições históricas diretamente ligados à realidade do povo africano: a língua, a terra e a tradição.

No entanto, antes tinha sido antologiado por outro dos grandes poetas moçambicanos, Orlando Mendes (outro biólogo), em 1980, numa edição do Instituto Nacional do Livro e do Disco, resultante duma palestra na Organização Nacional dos Jornalistas (actual Sindicato), intitulada “Sobre Literatura Moçambicana”.

Em 1999, a Editorial Caminho (que publica as obras de Mia Couto em Portugal) relançou Raiz de Orvalho e outros poemas que teve sua 3ª edição em 2001.

A mesma editora dá ao prelo em 2011 o seu segundo livro de poesia, “Tradutor de Chuvas”.

Nos meados dos anos 80, Mia Couto estreou-se nos contos e numa nova maneira de falar – ou “falinventar” – português, que continua a ser o seu “ex-libris”. Nesta categoria de contos publicou:

Para além disso, publicou em livros algumas das suas crónicas, que continuam a ser coluna num dos semanários publicados em Maputo, capital de Moçambique:

E, naturalmente, não deixou de lado o género romance, tendo publicado as obras:

É sócio correspondente, eleito em 1998, da Academia Brasileira de Letras, sendo sexto ocupante da cadeira 5, que tem por patrono Dom Francisco de Sousa.

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