Ziraldo é um dos maiores nomes da literatura infantil brasileira e suas obras são verdadeiros tesouros para crianças e adultos. Com mais de 120 livros publicados, sua escrita é conhecida pela capacidade de divertir, emocionar e ensinar.
Nesse artigo, selecionamos os melhores livros de Ziraldo, uma lista imprescindível para quem deseja apresentar a crianças um universo lúdico e cheio de valores. São obras que marcaram época e que merecem ser lidas e relidas, garantindo momentos de muito aprendizado e diversão.
Indice
Os 5 melhores livros de Ziraldo: 🥇 nossas indicações
Autor: Pinto LivroAlves - Editor: Melhoramentos - ASIN: 8506086922
Flicts: Edição Comemorativa de 50 Anos, do autor Pinto Alves, é uma obra encantadora que nos transporta para um universo repleto de cores e simbolismos. A história, contada de forma simples e envolvente, nos apresenta Flicts, uma cor que não se encaixa em nenhum lugar.
Através dessa metáfora, o autor aborda temas como aceitação, individualidade e o poder da diferença. A narrativa cativa o leitor desde as primeiras páginas, envolvendo-o numa jornada emocionante pelo mundo peculiar de Flicts.
As ilustrações, belas e cheias de detalhes, complementam perfeitamente a história, tornando-a ainda mais visual e impactante. A escolha das cores utilizadas na obra reforça a mensagem central, transmitindo uma sensação de serenidade e reflexão.
Flicts: Edição Comemorativa de 50 Anos é um livro que certamente irá tocar o coração de crianças e adultos, deixando uma mensagem atemporal sobre a importância de aceitar e valorizar as diferenças que existem em nosso mundo.
Autor: Ziraldo - Editor: Editora Melhoramentos - ASIN: B00QB4MA70
O livro do sim, da Coleção Menino Maluquinho, escrito por Ziraldo, é uma obra encantadora que transporta os leitores para um mundo de imaginação e criatividade. Com uma narrativa leve e cativante, o autor nos leva a refletir sobre a importância de dizer "sim" para as oportunidades e desafios da vida.
Através das aventuras do Menino Maluquinho, somos estimulados a explorar novas possibilidades, a abraçar os momentos de mudança e a enxergar o lado positivo das situações. As ilustrações coloridas e divertidas complementam de maneira brilhante a história, prendendo a atenção dos leitores de todas as idades.
Com uma linguagem acessível, o livro do sim se torna uma ótima opção para estimular a leitura em crianças, ensinando-as a não temer o desconhecido e a sempre buscar o aprendizado em cada experiência vivida. Ziraldo mais uma vez demonstra sua autoridade e competência ao entrelaçar personagens encantadores em uma narrativa envolvente e inspiradora.
Autor: Ziraldo Pinto - Editor: Melhoramentos - ASIN: 8506055709
Os Dez Amigos, escrito por Ziraldo Pinto, é uma obra encantadora que cativa leitores de todas as idades. Com uma narrativa envolvente e personagens carismáticos, o livro aborda temas importantes como amizade, respeito e diversidade. O autor utiliza uma linguagem acessível e divertida, o que torna a leitura leve e agradável.
Através das histórias dos dez amigos, somos levados a refletir sobre questões sociais e emocionais, despertando em nós a importância de valorizar as diferenças e fortalecer os laços de amizade. Os desenhos de Ziraldo são um deleite para os olhos, complementando perfeitamente a história e estimulando a imaginação do leitor.
Os Dez Amigos é um livro que ensina lições valiosas de maneira lúdica, deixando uma marca positiva nos corações e mentes dos leitores. Recomendo fortemente essa obra, que certamente se tornará um clássico da literatura infantojuvenil brasileira.
Autor: Ziraldo LivroPinto - Editor: Melhoramentos - ASIN: 8506055105
O Menino Maluquinho é um clássico da literatura infantojuvenil brasileira, escrito por Ziraldo Pinto. A história encanta crianças e adultos com a trajetória do protagonista, um menino cheio de imaginação e criatividade. A narrativa, recheada de aventuras e humor, aborda temas como amizade, família e descobertas da infância.
Ziraldo mostra sua autoridade e competência ao criar personagens cativantes, diálogos divertidos e ilustrações encantadoras. O livro é uma leitura leve e envolvente, capaz de despertar a imaginação dos leitores de todas as idades. O Menino Maluquinho é uma obra essencial para quem busca experienciar a magia da infância e relembrar com carinho essa fase tão especial da vida.
Autor: Pinto LivroAlves - Editor: Melhoramentos - ASIN: 6555392223
Uma Professora Muito Maluquinha
de Pinto Alves é uma obra encantadora que retrata a história de uma professora diferente e animada. Através de uma linguagem simples e cativante, o autor nos transporta para a sala de aula dos anos 1930, onde acompanhamos as aventuras e travessuras dessa profissional singular.
Com personagens carismáticos e divertidos, o livro é uma verdadeira ode à educação criativa, inspirando tanto crianças como adultos a valorizarem a importância do ensino e da aprendizagem no desenvolvimento das crianças. Além disso, a obra apresenta uma bela reflexão sobre a importância de sermos autênticos e espontâneos em nossas vidas.
Pinto Alves demonstra sua autoridade e competência ao abordar temas complexos de forma lúdica, tornando o livro uma leitura agradável e envolvente para todas as idades. Uma Professora Muito Maluquinha é, sem dúvidas, uma obra que encanta e delicia os leitores, proporcionando momentos de diversão e reflexão ao longo de toda a narrativa.
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Melhor livro de Ziraldo: best-seller absoluto
Selecionar o melhor livro de Ziraldo poderia ser um pouco mais complicado do que voce acredita. Mesmo assim, com base em análises do leitores, Flicts: Edição Comemorativa de 50 ao preço de R$ 31,99 resulta o melhor livro de Ziraldo presente à venda:

Flicts: Edição Comemorativa de 50 Anos
- Livro
- Alves Pinto, Ziraldo (Author)
- 80 Pages - 07/01/2019 (Publication Date) - Melhoramentos (Publisher)
Conclusão
Ziraldo é um dos grandes nomes da literatura infantil brasileira, e seus livros são sucesso há décadas. Nessa lista, selecionamos somente alguns dos seus melhores trabalhos, todos com histórias divertidas, emocionantes e educativas para crianças e adultos. Com certeza, vale a pena explorar a obra desse autor inesquecível.
Cada um desses livros traz elementos únicos da criatividade e originalidade que Ziraldo possuía. Seus personagens são cativantes, suas tramas envolventes e suas ilustrações icônicas. Ziraldo deixou um legado valioso para a infância brasileira, e sua obra continuará inspirando novas gerações por muitos e muitos anos.
Outras informações
Ziraldo Alves Pinto (Caratinga, 24 de outubro de 1932) é um cartunista, chargista, pintor, escritor, dramaturgo, cartazista, caricaturista, poeta, cronista, desenhista, apresentador, humorista e jornalista brasileiro. É o criador de personagens famosos, como o Menino Maluquinho, e é, atualmente, um dos mais conhecidos e aclamados escritores infantis do Brasil. Ziraldo é pai da cineasta Daniela Thomas e do compositor Antonio Pinto.
Ziraldo Alves Pinto passou toda a infância em Caratinga. É irmão do também desenhista, cartunista, jornalista e escritor Zélio Alves Pinto e também de Ziralzi Alves Pinto. Estudou dois anos no Rio de Janeiro e voltou a Caratinga, tendo concluído o módulo científico (atual ensino médio). Formou-se em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1957.[1] Seu talento no desenho já se manifestava desde essa época, tendo publicado um desenho no jornal Folha de Minas com apenas 6 anos de idade. Ziraldo começou a falar com 3 a 4 anos.
Começou a trabalhar no jornal Folha da Manhã (atual Folha de S.Paulo), em 1954, com uma coluna dedicada ao humor. Ganhou notoriedade nacional ao se estabelecer na revista O Cruzeiro em 1957 e, posteriormente, no Jornal do Brasil, em 1963. Seus personagens (entre eles Jeremias, o Bom; a Supermãe e o Mirinho) conquistaram os leitores.[5]
Em 1960 lançou a primeira revista em quadrinhos brasileira feita por um só autor, Turma do Pererê, que também foi a primeira história em quadrinhos a cores totalmente produzida no Brasil. Embora tenha alcançado uma das maiores tiragens da época, Turma do Pererê foi cancelada em 1964, logo após o início do regime militar no Brasil.[6] Nos anos 70, a Editora Abril relançou a revista, desta vez, porém, sem o sucesso inicial. A revista da Turma do Pererê teve outras passagens pelas bancas numa edição encadernada pela Editora Primor no ano de 1986 e em formato de almanaque pela Editora Abril na década de 1990.[
Em 1960 recebeu o “Nobel” Internacional de Humor no 32º Salão Internacional de Caricaturas de Bruxelas e também o prêmio Merghantealler, principal premiação da imprensa livre da América Latina.
Foi fundador e posteriormente diretor do periódico O Pasquim, tabloide de oposição ao regime militar, uma das prováveis razões de sua prisão, ocorrida um dia após a promulgação do AI-5.
Em 1980 lançou o livro “O Menino Maluquinho”, seu maior sucesso editorial, o qual foi mais tarde adaptado na televisão e no cinema. Para televisão, foi adaptado em 2006 pela TV Brasil, chamada Um Menino muito Maluquinho, que durou uma temporada com vinte e seis episódios sob a direção de Anna Muylaert e Cao Hamburger.[9] No cinema, foi adaptado três vezes, a primeira em Menino Maluquinho – O Filme em 1995 e uma sequência em 1998 dirigida por Fernando Meirelles, Menino Maluquinho 2 – A Aventura.[11] A adaptação mais recente da série é Uma Professora Muito Maluquinha de 2010, estrelado por Paolla Oliveira.
Incansável, Ziraldo ainda hoje colabora em diversas publicações, e está sempre envolvido em novas iniciativas. Uma das mais recentes foi a “Revista Bundas”, uma publicação de humor sobre o cotidiano que faz uma brincadeira com a revista “Caras”, esta, voltada para o dia a dia de festas e ostentação da elite brasileira. Ziraldo foi também o fundador da revista “A Palavra” em 1999.[14]
Ilustrações de Ziraldo já figuraram em publicações internacionais como as revistas “Private Eye” da Inglaterra, “Plexus” da França e “Mad”, dos Estados Unidos.[16]
Desde o ano de 2000 participa da “Oficina do Texto”, maior iniciativa de coautoria de livros do Mundo, criada por Samuel Ferrari Lago então diretor do Portal Educacional, onde já ilustrou histórias que ganharam textos de alunos de escolas do Brasil todo, totalizando aproximadamente 1 milhão de diferentes obras editadas em coautoria com igual número de crianças.[18]
No dia 3 de outubro de 2016 recebeu a Medalha de Honra da Universidade Federal de Minas Gerais em cerimônia presidida pelo reitor Jaime Arturo Ramírez no auditório da reitoria da universidade.
Ziraldo é uma figura pública ligada a esquerda. Foi membro do Partido Comunista Brasileiro (PCB) juntamente com amigos como o arquiteto Oscar Niemeyer. Após o fim da Ditadura, em 1989, o grupo liderado por Roberto Freire no PCB transferiu a estrutura partidária para uma nova legenda, o Partido Popular Socialista (PPS), como uma forma de enfrentar o desgaste com a experiência socialista soviética e o a queda do muro de Berlim.[21]
Em 2005, o cartunista filiou-se ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), de quem desenhou o logo partidário.[24] No ano seguinte, apoiou no primeiro turno a candidata Heloísa Helena para a presidência república, e ao segundo turno fez apoio para reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No ano de 2010, participou de atos em prol da eleição de Dilma Rousseff (PT) para o cargo de Presidente da República.[27] Em 2014, apoiou novamente a candidatura de Dilma para reeleição. Durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff, Ziraldo posicionou-se de maneira contrária ao processo participando de comícios e fazendo elogios a presidente.[29] Em 2018, também declarou voto ao candidato do Partido dos Trabalhadores, Fernando Haddad.[31]
Em 5 de abril de 2008, Ziraldo — e mais vinte jornalistas que foram perseguidos durante a ditadura militar brasileira — teve seu processo de anistia aprovado pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, e foi indenizado em mais de 1 milhão de reais, além de receber uma pensão vitalícia de cerca de 4,3 mil reais. Ele e o cartunista Jaguar receberam as maiores indenizações.[33] À época, Ziraldo afirmou que “o Brasil lhe devia” a indenização declarando:
O episódio foi comentado por seu antigo colega Millôr Fernandes, que se negou a exigir indenização, questionando: “Quer dizer que aquilo não era ideologia, era investimento?”.
Em 31 de março de 2011, Ziraldo, seu irmão Zélio Alves Pinto e mais 9 pessoas foram condenados por improbidade administrativa na realização, em 2003, do primeiro Festival Internacional do Humor Gráfico das Cataratas do Iguaçu (Festhumor) e no “Fantur – Iguaçu dê uma volta por aqui”, em ação movida em 2006 pelo Ministério Público Federal. A ação relata que o dinheiro público municipal e federal foi mal utilizado porque, segundo a sentença, para o primeiro Festhumor, houve contratações sem licitação e pagamentos em duplicidade, que corresponde a remuneração dupla pelo serviço prestado uma vez. O processo relata ainda desvio de verba no Fantur, que foi uma ação promovida pela Secretaria de Turismo de Foz do Iguaçu para levar jornalistas e cartunistas para cidade, com todas as despesas custeadas pela prefeitura. Além disso, Ziraldo registrou indevidamente a marca do festival em seu nome no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), contrariando o edital (que previa a cessão perpétua do desenho), e caracterizando assim a intenção de utilizar a marca comercialmente. Em 24 de novembro de 2011, a pena de Ziraldo foi fixada em dois anos, dois meses e 20 dias de reclusão, além do pagamento de multa de cerca de 87,3 mil reais. O juiz substituiu a prisão por prestação de serviço à comunidade ou entidades públicas, e o pagamento de um salário mínimo mensal pelo mesmo período da pena. Ziraldo e os demais réus podem recorrer da decisão.[36]
Em uma entrevista dada em maio de 2015 ao site Hoje em Dia, hospedado pelo portal R7, Ziraldo fez uma série de declarações consideradas homofóbicas.[39] Ele disse que “aceitar a homossexualidade em Ipanema é uma coisa”, mas “aceitar a homossexualidade em Caratinga é outra”. Ele também criticou a Rede Globo por abordar os relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo na novela Babilônia ao dizer: “O problema da homossexualidade é que ela está hiperdimensionada. A TV Globo acha que está fazendo um grande serviço ao ‘modus vivendi’, ao dar chance aos homossexuais de assumirem a sexualidade deles”. Além disso, Ziraldo também atacou a atriz Fernanda Montenegro, dizendo que ela “não tem direito de fazer apologia do afeto homossexual”. “Grandes fãs dela estão estarrecidos com isso. E mesmo que ela estivesse pensando em ajudar as mães dos homossexuais… Mas qual é a porcentagem de mães de homossexuais?”, afirmou. Ele ainda fez uma comparação com a obra Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa (1908-1967) ao alegar que o escritor “não teve coragem de fazer Riobaldo assumir a homossexualidade dele” e que “inventou que Diadorim era uma mulher vestida de homem”, concluindo que manter a sexualidade dos homossexuais escondida seria “uma coisa mineira”.
O cartunista foi casado com Vilma Gontijo Alves Pinto de 1958 a 2000, quando Vilma sofreu um enfarte enquanto dormia aos 66 anos. Ziraldo casou-se novamente, dessa vez com Márcia Martins da Silva.[42]
Ziraldo foi fumante durante quarenta anos, porém conseguiu abandonar o vício. Em 2013, passou mal num evento literário em Frankfurt na Alemanha, onde teve que passar por um procedimento de cateterismo.[45] Em 2018, sofreu um Acidente vascular cerebral e chegou a ficar em estado grave na UTI. Após um mês internado no Rio de Janeiro, Ziraldo recuperou-se e recebeu alta hospitalar.[47][49]
Em 2013, Ziraldo concedeu entrevista para o Museu da Pessoa, na qual comentou sobre a sua vida e, principalmente, sobre a sua infância. Descobriu que tinha tino para o humor ainda muito novo em meio a uma epidemia de esquistossomose, em Caratinga, onde nasceu.
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