Livros de Albert Camus 🔝

Albert Camus é um dos escritores mais célebres do século XX. Conhecido por suas obras que exploram a condição humana e a filosofia do absurdo, Camus foi um grande pensador do existencialismo.

Neste artigo, listamos os melhores livros do autor para os leitores que desejam se aprofundar na obra deste grande escritor francês. Com uma escrita clara e acessível, suas obras exploram questões existenciais e morais e são uma ótima leitura para quem busca uma compreensão mais profunda sobre a natureza humana e suas complexidades.

Os 5 melhores livros de Albert Camus: 🥇 nossas recomendações

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Autor: Albert Camus - Editor: Record - ASIN: 850130381X

O livro "Box Albert Camus (Edição de colecionador)" do autor Albert Camus é uma obra sublime que reúne algumas das principais obras desse renomado escritor francês. As reflexões existenciais, a crítica social e a busca incessante por sentido estão presentes em cada página, mergulhando o leitor em um universo filosófico profundo e instigante.

A coleção reúne clássicos como "O Estrangeiro", "A Peste" e "A Queda", que abordam temas como a alienação do indivíduo, o absurdo da existência humana e a decadência moral da sociedade. Com uma escrita envolvente e uma narrativa precisa, Camus nos conduz por uma jornada de reflexões existenciais que nos fazem repensar nossas próprias convicções e valores.

Essa edição de colecionador é um verdadeiro tesouro para os amantes da literatura e um presente inestimável para quem deseja explorar o legado filosófico de Camus. Impossível não se sentir tocado pela profundidade das ideias e pela maestria literária desse grande escritor. Uma leitura indispensável para quem busca expandir a mente e refletir sobre a condição humana.

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Autor: Albert Camus - Editor: Record - ASIN: 8501014869

O estrangeiro, do autor Albert Camus, é uma obra clássica que reflete de forma brilhante sobre a condição humana e a alienação do indivíduo na sociedade. A história envolve Meursault, um protagonista frio e indiferente, cuja jornada nos leva a refletir sobre a falta de sentido da vida e a inevitabilidade da morte. Camus utiliza uma linguagem objetiva e concisa, transmitindo ao leitor uma sensação de estranheza e distanciamento. A narrativa intrigante e filosófica nos leva a questionar nossas próprias convicções e a refletir sobre a liberdade, o absurdo e a moralidade. Uma leitura instigante e profunda que permanece relevante até os dias de hoje.

Avaliação: 9.4

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Autor: Albert Camus - Editor: Best Seller - ASIN: 8577991180

O livro "A Peste" de Albert Camus é uma obra-prima que aborda temas profundos como a existência humana e o absurdo da vida. Através da narrativa magistral, o autor retrata uma cidade assolada pela peste bubônica, explorando as diferentes reações e filosofias de vida dos personagens. Camus utiliza de uma linguagem envolvente e reflexiva para nos fazer questionar o propósito da vida diante da morte iminente. Nesta edição de bolso, a leitura se torna mais acessível e prática, permitindo que mais pessoas tenham acesso a essa obra ímpar. Recomendo a todos que buscam uma leitura desafiadora e enriquecedora.

Avaliação: 8.8

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Autor: Albert LivroCamus - Editor: Record - ASIN: 8501111678

Estado de sítio, do renomado autor Albert Camus, é uma obra repleta de insights filosóficos profundos e reflexões intelectuais que envolvem o leitor desde o início. Com uma narrativa impactante e uma escrita cativante, o livro aborda de forma poética e crítica questões fundamentais sobre o poder, a tirania e a fragilidade da liberdade.

Camus traz à tona a discussão sobre a condição humana ao explorar os extremos a que o ser humano pode chegar em nome do controle absoluto. Utilizando-se de personagens complexos e situações extraordinárias, o autor nos conduz por uma análise sutil e provocativa da sociedade e suas estruturas de poder.

O livro nos faz refletir sobre a natureza do mal e os limites da resistência em tempos de opressão. Camus mais uma vez nos presenteia com um trabalho magistral, sendo Estado de sítio uma leitura obrigatória para qualquer amante da literatura que busca expandir horizontes e questionar os fundamentos da existência humana.

Avaliação: 8.8

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Autor: Albert Camus - Editor: Edições Best Bolso - ASIN: B06X9XYPK9

"A Morte Feliz", do renomado autor Albert Camus, é uma obra que transmite com maestria a essência do existencialismo. Com uma escrita envolvente e reflexiva, o autor aborda temas como a busca por um sentido na vida e a inevitabilidade da morte. Camus nos faz refletir sobre a nossa própria existência e nos confronta com o absurdo da condição humana. Através da história de Patrice Meursault, o protagonista, somos levados a questionar as convenções sociais e a refletir sobre nossas próprias escolhas e atitudes perante a vida. Camus mais uma vez demonstra sua autoridade e competência ao mergulhar na profundidade da alma humana, proporcionando uma leitura intensa e enriquecedora."

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Conclusão

Em suma, os melhores livros de Albert Camus são indispensáveis para quem deseja entender o existencialismo. Seja em "O Estrangeiro", "A Peste" ou "A Queda", a análise do absurdo da vida e da busca por significado é tratada de maneira única e envolvente.

Camus foi um escritor notável, que soube questionar os padrões estabelecidos pela sociedade e propor novas formas de compreensão do mundo. Seus livros continuam a inspirar e a instigar reflexões profundas sobre a vida e a condição humana.

Outras informações

Albert Camus (francês: [al.’bɛʁ ka.’my] (Sobre este somescutar·info) (Mondovi, 7 de novembro de 1913 – Villeblevin, 4 de janeiro de 1960) foi um escritor, filósofo, romancista, dramaturgo, jornalista e ensaísta franco-argelino. Ele também atuou como jornalista militante envolvido na Resistência Francesa, situando-se próximo das correntes libertárias[1][3] durante as batalhas morais no período pós-guerra. O seu trabalho profícuo inclui peças de teatro, novelas, notícias, filmes, poemas e ensaios, onde ele desenvolveu um humanismo baseado na consciência do absurdo da condição humana e na revolta como uma resposta a esse absurdo. Para Camus, essa revolta leva à ação e fornece sentido ao mundo e à existência. Daqui “Nasce então a estranha alegria que nos ajuda a viver e a morrer”. Recebeu o Prémio Nobel de Literatura em 1957.[5]

A curta carreira de Camus como jornalista do Combat foi ousada. Atuando como periodista, ele tomou posições incisivas em relação à Guerra de Independência Argelina e ao Partido Comunista Francês. Ao longo de sua carreira, Camus envolveu-se em diversas causas sociais, protestando veementemente contra as desigualdades que atingiam os muçulmanos no Norte de África, defendendo os exilados espanhóis antifascistas e as vítimas do stalinismo. Ele ainda foi um entusiasmado defensor da objeção de consciência.[7]

À margem de outras correntes filosóficas, Camus foi sobretudo uma testemunha de seu tempo. Intransigente, recusou qualquer filiação ideológica. Lutou energicamente contra todas as ideologias e abstrações que deturpavam a natureza humana. Dessa maneira, ele foi levado a opor-se ao existencialismo e ao marxismo, discordando de Jean-Paul Sartre e de seus antigos amigos. Camus incorporou uma das mais elevadas consciências morais do século XX. O humanismo de seus escritos foi fundamentado na experiência de alguns dos piores momentos da história. A sua crítica ao totalitarismo soviético rendeu-lhe diversas retaliações e culminou na desavença intelectual com seu antigo colega Sartre.

Albert Camus (AFI[albɛʁ kamy]) nasceu na costa da Argélia, numa localidade chamada Mondovi (hoje denominada Dréan), durante a ocupação francesa, numa família pied-noir. O seu pai, Lucien Auguste Camus (1885-1914), era francês nascido na Argélia e a sua mãe, Catherine Hélène Sintès (1882-1960), também nascida na Argélia, era de origem minorquina (Sant Lluís[10]). Camus conheceu cedo o gosto amargo da morte: o seu pai morreu em 1914, na batalha do Marne, durante a Primeira Guerra Mundial. A sua mãe então foi obrigada a mudar-se para Argel, para a casa de sua avó materna, no famoso bairro operário de Belcourt onde, anos mais tarde, durante a guerra de descolonização da Argélia, houve um massacre de muçulmanos.

O período de sua infância, apesar de extremamente pobre, é marcado por uma felicidade ligada à natureza, que ele volta a narrar em O Avesso e o Direito, mas também em toda a sua obra. Na casa, moravam, além do próprio Camus, o seu irmão que era um pouco mais velho, a sua mãe, a sua avó e um tio um pouco surdo, que era tanoeiro, profissão que Camus teria seguido se não fosse pelo apoio de um professor da escola primária Louis Germain, que viu naquele pequeno pied-noir um futuro promissor. Ao princípio, a sua família não via com bons olhos o fato de Albert Camus seguir para a escola secundária, sendo pobre. O próprio Camus diz que tomar essa decisão foi difícil para ele, pois sabia que a família precisava da renda do seu trabalho. Portanto, ele deveria ter uma profissão que logo trouxesse frutos – como a profissão do seu tio. No fundo, Camus também gostava do ambiente da oficina, onde o tio trabalhava. Há um conto escrito por ele que tem como cenário a oficina e no qual a camaradagem entre os trabalhadores é exaltada.

A sua mãe trabalhava lavando roupa para fora, a fim de ajudar no sustento da casa. Durante o segundo grau, ele quase abandonou os estudos devido aos problemas financeiros da família. Neste ponto, um outro professor foi fundamental para que o ganhador do Prémio Nobel de 1957 seguisse estudando e se graduasse em filosofia: Jean Grenier. Tanto Grenier quanto o velho mestre Guerin serão lembrados posteriormente pelo escritor. O Homem Revoltado (1951) é dedicado a Grenier, e Discursos da Suécia (que inclui o discurso pronunciado por Camus, ao receber o Nobel), a Germain.[13]

A sua dissertação de mestrado foi sobre neoplatonismo e a sua tese de doutoramento, assim como a de Hannah Arendt, foi sobre Santo Agostinho.

Em 1938, Camus ajudou a fundar o jornal Alger Républicain e durante a Segunda Guerra Mundial, até 1947, colaborou no jornal Combat,[17] além de ter colaborado no jornal Paris-Soir.

Após completar o doutoramento e estar apto a lecionar, a sua saúde impediu-o de se tornar um professor. Uma forte crise de tuberculose abateu-se sobre ele nesta época. Camus era tuberculoso, havia já algum tempo. Esta doença deu-lhe a real dimensão da possibilidade quotidiana de morrer, o que foi fundamental no desenvolvimento de sua obra filosófica /literária. A tuberculose também o impediu de continuar a praticar um desporto que amava e lhe ensinou tanto: Camus era o guarda-redes da seleção universitária. Conta-se que era um bom “goleiro”. O seu amor pelo futebol seguiu-o durante toda a vida. Uma das coisas que mais o impressionou quando da sua visita ao Brasil em 1949 foi o amor dos brasileiros pelo futebol. Uma das primeiras coisas que Albert Camus fez ao chegar ao Brasil foi pedir para que o levassem a ver uma partida de futebol: um pedido bastante incomum para um palestrante.carece de fontes?]

Entre os dias 5 e 7 de agosto de 1949, em visita ao Brasil, Camus foi até Iguape conhecer a festa em louvor do Senhor Bom Jesus de Iguape, acompanhado de Oswald de Andrade, Paul Silvestre, um adido cultural francês, e Rudá de Andrade, filho de Oswald, além do motorista. O grupo ficou hospedado num quarto do hospital “Feliz Lembrança”, porque todos os hotéis estavam esgotados. Dessa visita surgiu o conto — um tanto irónico– intitulado La Pierre qui pousse (A Pedra que brota), em seu livro “O Exílio e o Reino”, sobre um engenheiro francês d’Arrast em passagem por Iguape. A santa imagem, após ser encontrada na praia do Una, na Jureia, em 1647, foi levada à principal fonte do município, onde deveria ser lavada para remoção da areia e do sal. No local onde está a pedra que cresce foi construída uma pequena capela abobadada, popularmente chamada de Gruta do Senhor. Os romeiros, acreditando nos poderes milagrosos da pedra sobre a qual havia sido colocada a imagem para ser lavada, começaram a retirar-lhe lascas. Após séculos tendo lascas removidas, porém, a pedra continuava com o mesmo tamanho, dando origem à lenda da pedra que cresce.[

Sob estas diretrizes, a sua obra (filosófica e literária) tem o absurdo como estandarte. Grosso modo, os seus livros testemunham as angústias de seu tempo e os dilemas e conflitos já observados por escritores que o precederam, tais como Franz Kafka e Dostoiévski. A proximidade entre Camus e estes dois autores evidencia uma cadeia que se estende até os dias atuais, indica a fonte de um movimento heterogéneo — abrange arte, teatro, literatura, filosofia —, que poderemos identificar como a estética do absurdo. Alguns ilustres filiados a este movimento, cujo foco é o absurdo, são eles Samuel Beckett e Eugène Ionesco.

Mudou-se para a França, em 1939, pouco antes da invasão alemã. Mudou-se principalmente devido às polémicas com as autoridades francesas na Argélia. O autor havia publicado uma série de ensaios sobre o tratamento que os árabes recebiam por parte dos franceses na Argélia, pois os árabes não eram considerados cidadãos franceses e portanto eram subjugados por um governo no qual nem ao menos podiam votar. Crianças árabes morriam de fome, não tinham atendimento médico. Camus, nessa época, também fazia parte do Partido Comunista, do qual se desvinculou pouco tempo depois. A sua esposa e os seus filhos permaneceram na Argélia. Devido à guerra nem Camus pôde voltar à Argélia, nem sua esposa e filhos puderam ir para a França. Ele ficou em Paris durante o começo da ocupação nazista, trabalhando num jornal. Devido à censura e à vigilância constante dos nazistas, a maior parte dos jornalistas franceses muda-se para a região da França de Vichy. Começa a participar nas ações do Núcleo de Resistência à ocupação, chamado Combat, tornando-se um dos editores do jornal com o mesmo nome.

Os seus primeiros livros “O Avesso e o Direito” e “Bodas em Tipasa” foram publicados quando ele ainda residia na Argélia. Mas, durante o tempo da ocupação, além de trabalhar em jornais e editar o jornal clandestino, Camus dedicou-se a outra de suas paixões: o teatro. Ele já havia participado em um grupo de teatro ligado ao partido comunista, quando ainda morava na Argélia e, ao sair do partido comunista, havia montado um outro grupo que apresentava peças clássicas de teatro aos trabalhadores.carece de fontes?]

Conheceu Jean-Paul Sartre em 1942 e tornaram-se bons amigos, no tempo de pós-guerra. Conheceram-se devido ao livro “O Estrangeiro” sobre o qual Sartre escreveu elogiosamente, dizendo que o autor seria uma pessoa que ele gostaria de conhecer. Um dia, numa festa em que os dois estavam, Camus apresentou-se a Sartre, dizendo-se o autor do livro. A amizade durou até 1952, quando a publicação de “O Homem Revoltado” provocou um desentendimento público entre os dois filósofos, devido aos comentários que Camus fazia em relação ao comunismo soviético, do qual Sartre era partidário.

Camus morreu em janeiro de 1960, vítima de um acidente de automóvel. Na sua maleta estava contido o manuscrito de O Primeiro Homem, um romance autobiográfico. Por uma ironia do destino, nas notas ao texto, ele escreve que aquele romance deveria ficar inacabado. A sua mãe, Catherine Sintès, morreu em setembro do mesmo ano.

Camus não pretendia ter feito a viagem a Paris de carro, com seu editor Michel Gallimard, a mulher deste, Janine, e a filha deles, Anne. Pretendia ir de trem, com o poeta René Char. Já haviam até comprado as passagens. Mas, por insistência de Michel, ele aceitou a boleia. Char também foi convidado, mas não quis lotar o carro. No acidente, o Facel Vega de Michel espatifou-se contra uma árvore. Apenas Camus morreu na hora. Michel morreu no hospital, cinco dias depois. O relógio do painel do carro parou no instante do acidente: 13h55.

Albert Camus encontra-se sepultado no cemitério de Lourmarin, Provença-Alpes-Costa Azul, em França.

Cinquenta anos depois, revelações do escritor e tradutor checo Jan Zabrana, contidas em seu diário publicado postumamente, sugerem a possibilidade de que Camus tenha sido, de fato, assassinado, por ordem do Ministro das Relações Exteriores da URSS, Dmitri Shepilov, em retaliação à oposição aberta que o escritor vinha fazendo a Moscou – particularmente no artigo publicado na revista Franc-Tireur de março de 1957, em que atacava pessoalmente o ministro, responsabilizando-o pelo que chamou de “massacre”, durante a repressão soviética à Revolução Húngara de 1956.[23]

Camus, em sua crítica, citara o poeta americano Walt Whitman. Afirmara “sem liberdade, nada pode existir”. Ganhou assim, a inimizade de stalinistas e de simpatizantes dos comunistas. Olivier Todd, no livro “Albert Camus — Uma Vida” (Record, 877 páginas, tradução de Monica Stahel), relata o acidente: “A vinte e quatro quilômetros de Sens, na Rodovia 5, entre Champigny-sur-Yonne e Villeneuve-la-Guyard, o Facel-Véga, depois de uma guinada, sai da estrada em linha reta, se arrebenta contra um plátano, ricocheteia para cima de uma outra árvore, se desmantela. Michel [Gallimard] sai gravemente ferido [morreu cinco dias depois], Janine ilesa, Anne também. O cachorro desaparece, Albert Camus morreu na hora. O relógio do painel é encontrado bloqueado às 13h55. A seus amigos, Camus dizia com frequência que nada era mais escandaloso do que a morte de uma criança e nada mais absurdo do que morrer num acidente de automóvel”.carece de fontes?]

Albert Camus em Português. Página de divulgação e estudo da obra do escritor e filósofo argelino Albert Camus

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