Chimamanda Ngozi Adichie é uma das escritoras mais talentosas da atualidade. De origem nigeriana, ela ganhou reconhecimento internacional com suas obras que abrem discussões sobre questões importantes como a identidade africana, gênero e política.
Neste artigo, selecionamos os melhores livros de Chimamanda Ngozi Adichie para que você possa explorar a profundidade de suas ideias e a habilidade com as palavras. Se você é um leitor ávido ou está apenas procurando por uma leitura inspiradora, há algo para todos nesta lista. Prepare-se para se envolver e se emocionar com a força das histórias dessa grande autora.
Indice
Os 5 melhores livros de Chimamanda Ngozi Adichie: 🥇 dicas de leitura
Autor: Chimamanda Adichie - Editor: Companhia das Letras - ASIN: 8535928510
Para educar crianças feministas, escrito por Chimamanda Adichie, é uma obra indispensável para pais e educadores que desejam criar uma nova geração de mulheres empoderadas e igualitárias. Adichie aborda de forma clara e sensível temas como estereótipos de gênero, desigualdade salarial, consentimento e o poder da linguagem na formação da identidade das crianças.
O livro oferece dicas práticas e reflexões importantes para promover uma educação que valorize a igualdade de gênero, desconstruindo padrões patriarcais presentes na sociedade. Adichie demonstra uma autoridade e competência admiráveis ao abordar de maneira acessível e cativante assuntos complexos, tornando a leitura envolvente e inspiradora. Uma leitura essencial para quem busca construir um futuro mais igualitário e justo para todos.
Autor: Chimamanda Adichie - Editor: Companhia das Letras - ASIN: B07V66XGX7
O perigo de uma história única é um livro essencial para todos que desejam compreender a importância da diversidade de narrativas. Chimamanda Adichie nos presenteia com reflexões inteligentes e profundas sobre como uma única história pode influenciar nossa percepção do mundo. Sua escrita envolvente nos faz refletir sobre o poder dos estereótipos e como eles podem limitar nossa compreensão das pessoas e culturas. Este livro é um convite para questionarmos e ampliarmos nossa visão de mundo, mostrando que todos temos histórias múltiplas e complexas que merecem ser ouvidas.
Autor: Chimamanda Adichie - Editor: Companhia das Letras - ASIN: 8535925473
O livro "Sejamos todos feministas" da autora Chimamanda Adichie é uma obra poderosa e inspiradora. Adichie consegue transmitir sua mensagem de forma clara e concisa, abordando questões importantes sobre machismo e desigualdade de gênero na sociedade atual. O texto é fluído e envolvente, capturando a atenção do leitor desde as primeiras páginas. É uma leitura indispensável para todos que buscam compreender e lutar pelos direitos das mulheres. Recomendo fortemente esta obra para promover a reflexão e a conscientização sobre a importância do feminismo no mundo contemporâneo.
Autor: Chimamanda Adichie - Editor: Companhia das Letras - ASIN: B00MYFOO8I
Americanah, da autora Chimamanda Adichie, é uma obra excepcional que mergulha profundamente nas experiências de imigrantes africanos nos Estados Unidos. Com uma prosa envolvente e uma narrativa brilhante, o livro aborda questões de identidade, raça e amor de uma maneira inteligente e perspicaz. Adichie apresenta personagens complexos e realistas, que nos cativam desde as primeiras páginas e nos fazem refletir sobre as injustiças sociais presentes na sociedade.
A autora também aborda com maestria as expectativas culturais e as dificuldades enfrentadas pelos imigrantes africanos em um país estrangeiro, proporcionando uma visão profunda e honesta sobre as experiências deles. Além disso, a forma como Adichie explora o tema do cabelo afro, como símbolo de identidade e de resistência, é extremamente poderosa e reflexiva.
Americanah é uma leitura obrigatória para todos aqueles interessados em aprender mais sobre as complexidades da diáspora africana e as lutas enfrentadas pelos imigrantes. Com uma escrita perspicaz e convincente, Adichie se solidifica como uma autora talentosa e comprometida em explorar temas relevantes. Este é um livro que nos desafia a refletir sobre preconceitos e a buscar a compreensão e empatia em um mundo cada vez mais globalizado.
Autor: Chimamanda Adichie - Editor: Companhia das Letras - ASIN: 6559210693
O livro "Notas sobre o luto" da autora Chimamanda Adichie é uma obra poderosa e emocional que explora de forma profunda os diferentes estágios do luto. Através de sua habilidade única de contar histórias, Adichie consegue transmitir a complexidade e a dor da perda, ao mesmo tempo em que mostra a resiliência daqueles que precisam enfrentar essa jornada.
Com uma escrita envolvente e sensível, a autora nos leva a refletir sobre a inevitabilidade da morte e suas consequências em nossas vidas. As experiências pessoais compartilhadas por Adichie são comoventes e nos fazem conectar com as emoções mais profundas da perda e do sofrimento. Suas reflexões sobre a importância do luto e a necessidade de expressar nossa dor de forma saudável são extremamente relevantes e impactantes.
No decorrer do livro, Adichie também aborda temas como a solidão e a busca por um novo sentido para a vida após a perda. Sua escrita poderosa nos transporta para o universo íntimo dos personagens, nos fazendo questionar nossas próprias experiências com o luto e como lidamos com ele. "Notas sobre o luto" é uma leitura que irá tocar o coração dos leitores, oferecendo uma perspectiva honesta e profunda sobre um tema universalmente doloroso.
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Melhor livro de Chimamanda Ngozi Adichie: o imperdível
Selecionar o melhor livro de Chimamanda Ngozi Adichie poderia ser mais complicado do que voce pensa. Dito isso, com base em opinião do leitores, Sejamos todos feministas (edição de ao preço de R$ 34,99 é o melhor livro de Chimamanda Ngozi Adichie presente na Amazon:

Sejamos todos feministas (edição de luxo ilustrada)
- Adichie, Chimamanda Ngozi (Author)
- 88 Pages - 03/15/2021 (Publication Date) - Companhia das Letrinhas (Publisher)
Conclusão
Chimamanda Ngozi Adichie é uma autora nigeriana aclamada mundialmente e seus livros se tornaram leituras obrigatórias para quem busca reflexões sobre identidade, racismo e feminismos.
Através de personagens marcantes e histórias envolventes, Adichie consegue transmitir suas mensagens de forma simples e direta, sem perder a qualidade literária.
Os cinco livros selecionados são uma excelente porta de entrada para quem quer conhecer a obra dessa autora que tem tanto a contribuir para a literatura contemporânea e para a nossa sociedade em geral.
Outras informações
Chimamanda Ngozi Adichie (Enugu, 15 de setembro de 1977) é uma feminista e escritora nigeriana. Ela é reconhecida como uma das mais importantes jovens autoras anglófonas de sucesso, atraindo uma nova geração de leitores de literatura africana.
Chimamanda nasceu na Nigéria, no estado de Anambra, mas cresceu na cidade universitária de Nsukka, no sudeste da Nigéria, onde se situa a Universidade da Nigéria. Seu pai, James Nwoye Adichie, era professor de Estatística na universidade. E sua mãe, Grace Ifeoma, foi a primeira mulher a trabalhar como administradora no mesmo local. Chimamanda estudou medicina e farmácia por um ano e meio na Universidade da Nigéria. Durante este período, ela atuou como editora na revista, The Compass, dirigida pelos alunos de medicina da universidade católica. Ao completar dezenove anos, deixou a Nigéria e se mudou para os Estados Unidos da América para estudar comunicação e ciências políticas, na Universidade Drexel, na Filadélfia. Porém, Chimamanda logo se transferiu para a Universidade de Connecticut para ficar perto de sua irmã. Em 2003, completou seu mestrado em escrita criativa na Universidade Johns Hopkins de Baltimore, e em 2008, recebeu o certificado como mestre de artes em estudos africanos pela Universidade Yale.
Seu primeiro romance, Purple Hibiscus (traduzido como Hibisco Roxo no Brasil e A Cor do Hibisco em Portugal), foi publicado em 2003. O segundo, Half of a Yellow Sun (Meio sol amarelo), assim chamado em homenagem à bandeira da Biafra, retrata o que antecede e o que ocorre durante a guerra de Biafra. Foi publicado pela editora Knopf/Anchor em 2006, e ganhou o Orange Prize na categoria de ficção em 2007. É uma das 100 Mulheres da lista da BBC de 2021.[3] Em 2013, ela publicou seu terceiro romance, Americanah.
Nascida na cidade de Enugu, ela é a quarta de seis filhos de uma família ibo. Criada na cidade universitária de Nsukka, no sudeste da Nigéria, onde se localiza a Universidade da Nigéria. Em que, seu pai James Nwoye Adichie era professor de estatística. Onde também, sua mãe, Graça Ifeoma, foi a primeira administradora do sexo feminino na universidade. A aldeia ancestral de sua família se encontra em Abba, no estado de Anambra.
Adichie estudou medicina e farmácia da Universidade da Nigéria por um ano e meio. Durante este período, ela editou The Compass, uma revista feita pelos estudantes de medicina da universidade católica. Com 19 anos, Adichie deixou a Nigéria e se mudou para os Estados Unidos para estudar comunicação e ciências políticas na Universidade de Drexel, na Filadélfia, foi transferida para Eastern Connecticut State University para viver mais perto de sua irmã, que possuía um consultório médico em Coventry. Ela recebeu um diploma de bacharel de Leste, onde se formou summa cum laude em 2001. Em 2003, Chimamanda completou seu mestrado em escrita criativa na Universidade Johns Hopkins. Em 2008, recebeu a titulação de Mestre de Artes em Estudos Africanos pela Universidade de Yale. Adichie foi bolsista de Hodder na Universidade de Princeton, durante o ano acadêmico de 2005-06 . Em 2008, ela foi premiada com uma MacArthur Fellowship. Ela também foi premiada com uma bolsa em 2011-12 pelo Instituto Radcliffe de Estudos Avançados da Universidade de Harvard.
Adichie divide seu tempo entre a Nigéria, onde ensina em oficinas de escrita, e os Estados Unidos . Ela foi a primeira mulher a ser Chefe da Administração da Universidade da Nigéria. Em 2016, foi conferido à ela uma certificação com honras, como Doutora em Humanidades, pela Universidade de Johns Hopkins. Em 2017, ela recebeu o mesmo tipo de certificação das Universidades de Haverford College e de Edimburgo. E, em 2018 pela faculdade de Amherst. Adichie é casada com um médico nigeriano que atua na profissão nos Estados Unidos, filho de um médico que é amigo de sua família. Também possui uma filha.
Adichie publicou uma coletânea de poemas em 1997 (Decisions) e uma peça (For Love of Biafra) em 1998 . Ela foi indicada em 2002 para o Prêmio Caine com o conto “You in America”.
Em 2003, sua história “That Harmattan Morning” foi selecionada como vencedora conjunta do prêmio BBC Short Story Awards, e ela ganhou o prêmio O. Henry para “The American Embassy”. Ela também ganhou o David T. Wong Prêmio Internacional de Contos 2002/2003 (PEN Centro Award) e um Prêmio Beyond Margins por seu conto “A metade de um sol amarelo” de 2007.
Seu primeiro romance, Purple Hibiscus (2003), recebeu grande aclamação da crítica; foi indicado para o Orange Prize para Ficção (2004) e recebeu o Prêmio Commonwealth Writers como Melhor Primeiro Livro (2005).
Seu segundo romance, Half off a Yellow Sun (Meio sol amarelo), nomeado em homenagem a bandeira da nação de Biafra, se passa antes e durante a Guerra de Biafra. Foi premiado com o Orange Prize de 2007 na categoria de Ficção. Half off a Yellow Sun também foi adaptado para um filme de mesmo título, dirigido por Biyi Bandele, estrelado pelo ator indicado ao Oscar, Chiwetel Ejiofor e por Thandie Newton, e foi lançado em 2014.
Seu terceiro livro, The Thing Around Your Neck (No seu pescoço) – 2009, é uma coleção de histórias curtas.
Em 2010, ela entrou na lista dos 20 autores de ficção mais influentes com menos de 40 anos.”Ceiling”, foi incluída na edição do The Best American Short Stories 2011.Em 2013 ela publicou seu quarto romance, “Americanah” que foi selecionado pelo New York Times como um dos 10 Melhores Livros de 2013.
Em abril de 2014, ela foi nomeada entre um dos 39 escritores mais importantes, com idade inferior a 40 anos, no projeto Festival Hay e Rainbow Book Club.
Seu livro mais recente, Para educar crianças feministas, publicado em março de 2017, a origem desta obra se baseia em uma carta escrita para uma amiga que havia pedido seu conselho de como educar sua filha como feminista.
Adichie falou sobre “O perigo das histórias únicas” no TED em 2009. Em março de 2012, ela realizou a palestra “Conectando Culturas” no evento Commonwealth Lecture 2012 at the Guildhall, em Londres. Adichie realizou ainda em 2012 uma palestra feminista no TEDxEuston intitulada, “Sejamos todos feministas”. Seu discurso se tornou um livro que levou o mesmo nome, em 2014.
We should all be Feminists — Sejamos todos feministas
“We Should all be Feminists” foi um discurso feito no TED talk that por Adichie em 2012.
Ela compartilhou sua experiência como uma africana feminista, e sua visão sobre construção de gênero e sexualidade.
″Eu estou com raiva. A construção de gênero do modo como funciona atualmente é gravemente injustiçada. Todos nós deveríamos estar com raiva. Esse sentimento, a raiva, é importante historicamente para as transformações sociais positivas, mas além de estar com raiva eu também estou esperançosa porque eu acredito profundamente na habilidade dos seres humanos de se reinventarem e se tornarem melhores”.
Várias partes do discurso de Adichie foram incorporados na música Flawless, de Beyoncé, em Dezembro de 2013, ganhando assim uma maior notoriedade. Chimamanda comentou sobre isso em uma entrevista com a NPR.org, e acredita que é ótimo que os jovens comecem a falar sobre o feminismo.[5]
Freedom of Speech — Liberdade de Expressão
Em novembro de 2022 Chimamanda participou da série de palestras anuais Reith Lectures, promovidas pela BBC, em que revela sua preocupação em relação ao impacto da cultura do cancelamento na liberdade de expressão e em particular na produção literária e intelectual, chegando a se referir a uma epidemia de auto-censura.
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Transformei minha paixão por livros em um site, na esperança de ajudar pessoas a encontrar as melhores leituras.