Melhores livros de Eugénio de Andrade
Eugénio de Andrade foi um dos mais importantes poetas portugueses do século XX. Sua obra é marcada por uma sensibilidade única, explorando temas como o amor, a natureza, a morte e a passagem do tempo. Seus versos delicados e intensos encantam leitores de todas as idades e atravessam gerações.
Entre os melhores livros escritos por Eugénio de Andrade, destacam-se "Ostinato Rigore", "As mãos e os frutos", "Escrita da Terra", "Rente ao Dizer" e "Obscuro Domínio". Essas obras refletem a maestria do poeta em transformar palavras em sentimentos, revelando toda a profundidade de sua alma literária. Ao longo de sua trajetória, Eugénio de Andrade conquistou diversos prêmios literários, como o Prémio Camões e o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana, consolidando sua posição como um dos grandes mestres da poesia contemporânea.
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Livro Contra a obscuridade - pinturas de emerenciano
- Eugenio de Andrade (Author)
- 11/29/2021 (Publication Date) - GENÉRICO (Publisher)
Conclusão
Eugénio de Andrade é considerado um dos maiores poetas do século XX e seus livros são fonte inesgotável de sensibilidade e beleza. Suas obras retratam a natureza, o amor e a vida com uma maestria singular, conquistando leitores de todas as gerações. Cada poema é uma verdadeira obra de arte, capaz de tocar a alma e despertar emoções profundas. Sem dúvida, os melhores livros de Eugénio de Andrade são um tesouro literário que merece ser apreciado e celebrado.
Outras informações
Eugénio de Andrade, pseudónimo de José Fontinhas GOSE • GCM (Fundão, Póvoa de Atalaia, 19 de janeiro de 1923 — Porto, 13 de junho de 2005) foi um poeta português.
O poeta nasceu na freguesia de Póvoa de Atalaia, no Fundão, no dia 19 de janeiro de 1923. Mudou-se para Lisboa aos dez anos devido à separação dos seus pais.
Frequentou o Liceu Passos Manuel e a Escola Técnica Machado de Castro, tendo escrito os seus primeiros poemas em 1936. Em 1938, aos 15 anos, enviou alguns desses poemas a António Botto que, gostando do que leu, o quis conhecer, encorajando-lhe a veia literária.
Em 1943 mudou-se para Coimbra, onde regressa depois de cumprido o serviço militar convivendo com Miguel Torga e Eduardo Lourenço. Tornou-se funcionário público em 1947, exercendo durante 35 anos as funções de Inspector Administrativo do Ministério da Saúde. Uma transferência de serviço levá-lo-ia a instalar-se no Porto em 1950,[3] numa casa que só deixou mais de quatro décadas depois, quando se mudou para o edifício da extinta Fundação Eugénio de Andrade, na Foz do Douro.
Durante os anos que se seguem até à data da sua morte, o poeta fez diversas viagens, foi convidado para participar em vários eventos e travou amizades com muitas personalidades da cultura portuguesa e estrangeira, como Joel Serrão, Miguel Torga, Afonso Duarte, Carlos Oliveira, Eduardo Lourenço, Joaquim Namorado, Sophia de Mello Breyner Andresen, Agustina Bessa Luís, Teixeira de Pascoaes, Vitorino Nemésio, Jorge de Sena, Mário Cesariny, José Luís Cano, Ángel Crespo, Luis Cernuda, Jaime Montestrela, Marguerite Yourcenar, Herberto Helder, Joaquim Manuel Magalhães, João Miguel Fernandes Jorge, Óscar Lopes, e muitos outros.
Apesar do seu enorme prestígio nacional e internacional, Eugénio de Andrade sempre viveu distanciado da chamada vida social, literária ou mundana, tendo o próprio justificado as suas raras aparições públicas com «essa debilidade do coração que é a amizade».
Recebeu inúmeras distinções, entre as quais o Prémio da Associação Internacional de Críticos Literários (1986), Prémio D. Dinis da Fundação Casa de Mateus (1988), Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores (1989) e Prémio Camões (2001). A 8 de julho de 1982 foi feito Grande-Oficial da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant’Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico[5] e a 4 de Fevereiro de 1989 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito.
Faleceu a 13 de junho de 2005, no Porto, após uma doença neurológica prolongada. Encontra-se sepultado no Cemitério do Prado do Repouso, no Porto. A sua campa é rasa em mármore branco, desenhada pelo arquitecto seu amigo Siza Vieira, possuindo os versos do seu livro As Mãos e os Frutos.[8]
Em 1940, José Fontinhas, contava 17 anos, publicou Narciso (escrito em 1939), poema ao estilo de Botto e homossexualmente explícito, uma estreia que depressa achou embaraçosa.
Em 1942, já sob o pseudónimo de Eugénio de Andrade, publicou Adolescente. A sua consagração acontece mais tarde, em 1948, com a publicação de As mãos e os frutos, que mereceu os aplausos de críticos como Jorge de Sena ou Vitorino Nemésio. A obra poética de Eugénio de Andrade é essencialmente lírica, considerada por José Saramago como uma «poesia do corpo a que chega mediante uma depuração contínua».
Ainda na década de 40 colabora no seminário Mundo Literário (1946-1948).
Entre as dezenas de obras que publicou encontram-se, na poesia, Os amantes sem dinheiro (1950), As palavras interditas (1951), Escrita da Terra (1974), Matéria Solar (1980), Rente ao dizer (1992), Ofício da paciência (1994), O sal da língua (1995) e Os lugares do lume (1998).
Em prosa, publicou Os afluentes do silêncio (1968), Rosto precário (1979) e À sombra da memória (1993), além das histórias infantis História da égua branca (1977) e Aquela nuvem e as outras (1986).
Foi também tradutor de algumas obras, como dos espanhóis Federico García Lorca e Antonio Buero Vallejo, da poetisa grega clássica Safo (Poemas e fragmentos, em 1974), do grego moderno Yannis Ritsos, do francês René Char e do argentino Jorge Luís Borges.
Em Setembro de 2003 a sua obra Os sulcos da sede foi distinguida com o prémio de poesia do Pen Clube Português.
Tem uma biblioteca com o seu nome no Fundão.
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