Gonçalves Dias, um dos maiores poetas do Romantismo brasileiro, deixou um legado literário incomparável. Suas obras marcaram época e influenciaram gerações de escritores, sendo consideradas verdadeiras joias da literatura nacional. Neste artigo, faremos uma seleção dos melhores livros de Gonçalves Dias, explorando seu estilo único e sua capacidade de retratar a natureza exuberante e o sentimento de pertencimento à terra brasileira.
Com uma trajetória brilhante, Gonçalves Dias foi capaz de expressar as emoções mais profundas por meio de suas palavras, encantando leitores de diferentes épocas. Seus livros são verdadeiras obras-primas, refletindo seu profundo conhecimento e amor pela cultura brasileira. Ao mergulhar em suas páginas, somos transportados para um universo de sentimentos, onde a saudade e o desejo de liberdade se misturam em versos brilhantes e tocantes. Venha conosco nesse mergulho na obra de Gonçalves Dias e descubra as maravilhas que esse grande escritor nos presenteou.
Indice
Os 5 melhores livros de Gonçalves Dias: 🥇 dicas de leitura
Livros de Gonçalves Dias em promoção
Melhor livro de Gonçalves Dias: best-seller absoluto
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Primeiros Cantos: + Marcador de páginas
- Dias, Gonçalves (Author)
- 144 Pages - 01/01/1998 (Publication Date) - Editora Itatiaia (Publisher)
Conclusão
Os livros de Gonçalves Dias são verdadeiras obras-primas da literatura brasileira, refletindo sua experiência e autoridade na escrita. Seus poemas e romances nos transportam para um universo cheio de emoção e sensibilidade, revelando a profundidade de seu talento. Com certeza, conhecer e apreciar sua obra é uma experiência enriquecedora para qualquer amante da literatura.
Outras informações
Antônio Gonçalves Dias (Aldeias Altas, 10 de agosto de 1823 – Guimarães, 3 de novembro de 1864) foi um poeta, advogado, jornalista, etnógrafo e teatrólogo brasileiro. Um grande expoente do romantismo brasileiro e da tradição literária conhecida como “indianismo”, é famoso por ter escrito o poema “Canção do Exílio”, o curto poema épico I-Juca-Pirama e muitos outros poemas nacionalistas e patrióticos, além de seu segundo mais conhecido poema chamado: Canções de Exílio que viriam a dar-lhe o título de poeta nacional do Brasil. Foi um ávido pesquisador das línguas indígenas e do folclore brasileiro.
É o patrono da cadeira 15 da Academia Brasileira de Letras.
Antônio Gonçalves Dias nasceu em 10 de agosto de 1823, no sítio Boa Vista, em terras de Jatobá (a 14 léguas de Caxias, hoje pertencente à cidade emancipada com nome de Aldeias Altas). Morreu aos 41 anos em um naufrágio do navio Ville de Boulogne, próximo à região do baixio dos Atins, na baía de Cumã, município de Guimarães. Advogado de formação, é mais conhecido como poeta e etnógrafo, sendo relevante também para o teatro brasileiro, tendo escrito quatro peças. Teve também atuação importante como jornalista.[2] Nesta área, encontra-se colaboração da sua autoria na Revista Contemporânea de Portugal e Brasil (1859–1865).
Era filho de uma união não oficializada entre um comerciante português com uma mestiça, e estudou inicialmente por um ano com o professor José Joaquim de Abreu, quando começou a trabalhar como caixeiro e a tratar da escrituração da loja de seu pai, que faleceu em 1837.
Iniciou seus estudos de latim, francês e filosofia em 1835, quando foi matriculado em uma escola particular.
Foi estudar em Cuba, em Portugal, onde em 1838 terminou os estudos secundários e ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (1840), retornando em 1845, após bacharelar-se. Mas antes de retornar, ainda em Coimbra, participou dos grupos medievistas da Gazeta Literária e de O Trovador, compartilhando das ideias românticas de Almeida Garrett, Alexandre Herculano e António Feliciano de Castilho. Lá, recebeu profunda influência de Friedrich Schiller, principalmente na sua produção teatral. Por se achar tanto tempo fora de sua pátria inspira-se para escrever a Canção do Exílio e parte dos poemas de “Primeiros cantos” e “Segundos cantos”; o drama Patkull, profundamente schilleriano; e “Beatriz de Cenci”, depois rejeitado por sua condição de texto “imoral” pelo Conservatório Dramático do Brasil. Foi ainda neste período que escreveu fragmentos do romance biográfico “Memórias de Agapito Goiaba”, destruído depois pelo próprio poeta, por conter alusões a pessoas ainda vivas.
No ano seguinte ao seu retorno conheceu aquela que seria a sua grande musa inspiradora: Ana Amélia Ferreira Vale. Várias de suas peças românticas, inclusive “Ainda uma vez — Adeus” foram escritas para ela. Nesse mesmo ano ele viajou para o Rio de Janeiro, então capital do Brasil, onde trabalhou como professor de história e latim do Colégio Pedro II, além de ter atuado como jornalista, contribuindo para diversos periódicos: Jornal do Commercio, Gazeta Oficial, Correio da Tarde e Sentinela da Monarquia, publicando crônicas, folhetins teatrais e crítica literária.
Em 1849, fundou com Manuel de Araújo Porto-Alegre e Joaquim Manuel de Macedo a revista Guanabara, que divulgava o movimento romântico da época. Em 1851 voltou a São Luís do Maranhão, a pedido do governo para estudar o problema da instrução pública naquele estado.
Gonçalves Dias pediu Ana Amélia em casamento em 1852, mas a família dela, em virtude da ascendência mestiça do escritor, refutou veementemente o pedido. No mesmo ano retornou ao Rio de Janeiro, onde casou-se com Olímpia da Costa,[8] filha do médico Dr. Cláudio Luís da Costa. Logo depois foi nomeado oficial da Secretaria dos Negócios Estrangeiros. Passou os quatro anos seguintes na Europa realizando pesquisas em prol da educação nacional. Voltando ao Brasil foi convidado a participar da Comissão Científica de Exploração, pela qual viajou por quase todo o norte do país.
Voltou à Europa em 1862, para um tratamento de saúde. Não obtendo resultados retornou ao Brasil em 1864 no navio Ville de Boulogne, que naufragou na costa brasileira; salvaram-se todos, exceto o poeta, que foi esquecido, agonizando em seu leito, e se afogou. O acidente ocorreu nos Baixio dos Atins, na costa de Guimarães, no Maranhão.
A sua obra enquadra-se no Romantismo, pois, a semelhança do que fizeram os seus correligionários europeus, procurou formar um sentimento nacionalista ao incorporar assuntos, povos e paisagens brasileiras na literatura nacional. Ao lado de José de Alencar, desenvolveu o Indianismo. Pela sua importância na história da literatura brasileira, podemos dizer que Gonçalves Dias incorporou uma ideia de Brasil à literatura nacional.
Por ocasião da elaboração da antologia poética da fase romântica, elaborada por Manuel Bandeira, Onestaldo de Pennafort gentilmente escreveu a nota que segue, retirada daquela obra e aqui transcrita:
“Os primeiros cantos são um belo livro; são inspirações de um grande poeta. A terra de Santa Cruz, que já conta outros no seu seio, pode abençoar mais um ilustre filho. O autor, não o conhecemos; mas deve ser muito jovem. Tem os defeitos do escritos ainda pouco amestrado pela experiência: imperfeições de língua, de metrificação, de estilo. Que importa? O tempo apagará essas máculas, e ficarão as nobres inspirações estampadas nas páginas deste formoso livro.
Abstenho-me de outras citações, que ocupariam demasiado espaço, não posso resistir à tentação de transcrever das Poesias Diversas uma das mais mimosas composições líricas que tenho lido na minha vida. (Aqui vinha transcrita a poesia Seus Olhos.) Se estas poucas linhas, escritas de abundância de coração, passarem, os mares, receba o autor dos Primeiros Cantos testemunho sincero de simpatia, que não costuma nem dirigir aos outros elogios encomendados nem pedi-los para si”.
“Gonçalves Dias é o poeta nacional por excelência: ninguém lhe disputa na opulência da imaginação, no fino lavor do verso, no conhecimento da natureza brasileira e dos seus costumes selvagens”
(Iracema)
“Depois de escrita a revista, chegou a notícia da morte de Gonçalves Dias, o grande poeta dos Cantos e dos Timbiras. A poesia nacional cobre-se, portanto, de luto. Era Gonçalves Dias o seu mais prezado filho, aquele que de mais louçania a cobriu. Morreu no mar-túmulo imenso para talento. Só me resta espaço para aplaudir a ideia que se vai realizar na capital do ilustre poeta. Não é um monumento para Maranhão, é um monumento para o Brasil. A nação inteira deve concorrer para ele. (Crônicas em Diário do Rio de Janeiro, de 29 de novembro de 1864.)
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