Considerado um dos maiores nomes da literatura brasileira, Mário Quintana encantou gerações com sua poesia única e original. Neste artigo, compilamos uma lista dos melhores livros do autor, para que você possa se aventurar pelo universo literário desse grande escritor.
Com uma carreira que atravessou décadas, Mário Quintana deixou um legado inestimável para a literatura nacional. Suas obras são marcadas por uma linguagem poética e ao mesmo tempo acessível, abordando temas como o amor, a saudade, o tempo e a busca pelo sentido da vida. Ao explorar a alma humana e os sentimentos mais profundos, Quintana conquistou o coração de milhares de leitores ao redor do mundo.
Indice
Os 5 melhores livros de Mário Quintana: 🥇 dicas de leitura
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Melhor livro de Mário Quintana: o imperdível
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Antologia poética
- Quintana, Mario (Author)
- 208 Pages - 04/20/2015 (Publication Date) - Alfaguara (Publisher)
Conclusão
Em conclusão, os melhores livros de Mário Quintana são verdadeiras obras-primas que cativam os leitores com sua poesia única e sensibilidade ímpar. Através de suas páginas, somos transportados para um universo de sentimentos profundos e reflexões instigantes. A experiência e autoridade de Quintana como poeta são evidentes em cada palavra e verso, deixando um legado imortal na literatura brasileira.
Outras informações
Mário de Miranda Quintana (Alegrete, 30 de julho de 1906 — Porto Alegre, 5 de maio de 1994) foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro.
Mário Quintana fez as primeiras letras em sua cidade natal, e em 1919 mudando-se para Porto Alegre onde estudou no Colégio Militar, publicando ali suas primeiras produções literárias. Trabalhou para a Editora Globo e depois na farmácia paterna. Considerado o “poeta das coisas simples”, com um estilo marcado pela ironia, pela profundidade e pela perfeição técnica, ele trabalhou como jornalista quase toda a sua vida. Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal, entre elas Em Busca do Tempo Perdido de Marcel Proust, Mrs Dalloway de Virginia Woolf, e Palavras e Sangue, de Giovanni Papini.
Em 1953, Quintana trabalhou no jornal Correio do Povo, como colunista da página de cultura, que saía aos sábados, e em 1977 saiu do jornal. Em 1940, ele lançou o seu primeiro livro de várias poesias, A Rua dos Cataventos, iniciando a sua carreira de poeta, escritor e autor infantil. Em 1966, foi publicada a sua Antologia Poética, com sessenta poemas, organizada por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, e lançada para comemorar seus sessenta anos de idade, sendo por esta razão o poeta saudado na Academia Brasileira de Letras por Augusto Meyer e Manuel Bandeira, que recita o poema Quintanares, de sua autoria, em homenagem ao colega gaúcho. No mesmo ano ganhou o Prêmio Fernando Chinaglia da União Brasileira de Escritores de melhor livro do ano. Em 1976, ao completar 70 anos, recebeu a medalha Negrinho do Pastoreio do governo do estado do Rio Grande do Sul. Em 1980 recebeu o prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra.
Mário Quintana não se casou nem teve filhos. Solitário, viveu grande parte da vida em hotéis: de 1968 a 1980, residiu no Hotel Majestic, no centro histórico de Porto Alegre. Recentemente, um conto fictício escrito em 2012 tornou-se viral na internet; propagando erroneamente como sendo verdade absoluta que o poeta Mario Quintana teria sido despejado do Hotel Majestic quando o jornal Correio do Povo encerrou temporariamente suas atividades por problemas financeiros,[2] e Quintana, sem salário, deixou de pagar o aluguel do quarto. Na ocasião, o comentarista esportivo e ex-jogador da seleção Paulo Roberto Falcão cedeu a ele um dos quartos do Hotel Royal, de sua propriedade. A uma amiga que achou pequeno o quarto, Quintana disse: “Eu moro em mim mesmo. Não faz mal que o quarto seja pequeno. É bom, assim tenho menos lugares para perder as minhas coisas”.[4]
Essa mesma amiga, contratada para registrar em fotografia os 80 anos de idade de Quintana, conseguiu um apartamento no Porto Alegre Residence, um apart-hotel no centro da cidade, onde o poeta viveu até sua morte. Ao conhecer o espaço, ele se encantou: “Tem até cozinha!”. Em 1982, o prédio do Hotel Majestic, que fora considerado um marco arquitetônico de Porto Alegre, foi tombado. Em 1983, atendendo aos pedidos dos fãs gaúchos do poeta, o governo estadual do Rio Grande do Sul adquiriu o imóvel e transformou-o em centro cultural, batizado como Casa de Cultura Mario Quintana. O quarto do poeta foi reconstruído em uma de suas salas, sob orientação da sobrinha-neta Elena Quintana, que foi secretária dele em 1979 a 1994, quando ele faleceu.[5] Segundo Mário, em entrevista dada a Edla Van Steen em 1979, seu nome foi registrado sem acento. Assim ele o usou por toda a vida. Faleceu em 1994 aos 87 anos em Porto Alegre. Encontra-se sepultado no Cemitério São Miguel e Almas em Porto Alegre. Em 2006, no centenário de seu nascimento, várias comemorações foram realizadas no estado do Rio Grande do Sul em sua homenagem.
O poeta tentou por três vezes uma vaga à Academia Brasileira de Letras, mas em nenhuma das ocasiões foi eleito; as razões eleitorais da instituição não lhe permitiram alcançar os vinte votos necessários para ter direito a uma cadeira. Ao ser convidado a candidatar-se uma quarta vez, e mesmo com a promessa de unanimidade em torno de seu nome, o poeta recusou.
Dentre os diversos livros que o poeta traduziu para a Livraria do Globo (Porto Alegre) estão alguns volumes do Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust (talvez seu trabalho de tradução mais reconhecido até hoje), e obras de Honoré de Balzac, Voltaire, Virginia Woolf, Graham Greene, Giovanni Papini e Charles Morgan. Além disso, estima-se que Quintana tenha traduzido um sem-número de histórias românticas e contos policiais, sem receber créditos por isso – uma prática comum à época em que atuou na Editora Globo, de 1934 a 1955.
A tradução do livro O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry, elaborada por Quintana na década de 1980 para a editora Melhoramentos, foi publicada no ano de 2017, após a obra entrar em domínio público.
– No caminho de Swann, (Du cote de Chez Swann) volume um, (1948)
– À sombra das raparigas em flor (A l’ombre des jeunes filles en fleur) volume dois, (1957)
– O caminho de Guermantes ( Le cote de Guermantes), volume três(1953)
– Sodoma e Gomorra (Sodome et Gomorrhe), volume quatro (1957).
O poeta pernambucano Manuel Bandeira dedicou-lhe um poema, onde se lê:
O pajador Jayme Caetano Braun, dedicou ao poeta a Payada a Mario Quintana, segue abaixo um trecho da poesia:
Em Pelotas, há uma escola que recebeu o nome do poeta. Em Porto Alegre, Mário Quintana é nome de um bairro da Zona Norte da cidade.
Em 1981 recebeu o Prêmio Jabuti de Personalidade Literária do Ano.
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