Paulo Leminski foi um poeta e escritor brasileiro nascido em Curitiba, Paraná, em 1944. Reconhecido como um dos grandes nomes da literatura contemporânea brasileira, Leminski publicou diversos livros ao longo de sua carreira, transitando entre a poesia, o conto, o romance e a biografia.
Seus textos são marcados pela originalidade e irreverência, combinando elementos da cultura popular com referências eruditas. Além disso, sua obra é influenciada pela contracultura e pela música, área em que Leminski também atuou como letrista e compositor. Neste artigo, apresentaremos uma seleção dos melhores livros de Paulo Leminski que todo amante da literatura brasileira precisa ler.
Indice
Os 5 melhores livros de Paulo Leminski: 🥇 nossas indicações
Autor: Paulo LivroLeminski - Editor: Companhia das Letras - ASIN: 8535922237
Toda Poesia, do autor Paulo Leminski, é uma obra de arte literária que atravessa os limites da linguagem e encanta o leitor com sua musicalidade e profundidade poética. Leminski mostra seu domínio da palavra ao explorar diferentes formas de expressão, utilizando desde o haicai tradicional até a poesia concreta.
Com sua escrita concisa e reflexiva, o autor apresenta temas como amor, solidão, tempo e existência de maneira única. Seus versos trazem um equilíbrio entre o clássico e o moderno, entre a simplicidade e a complexidade, despertando emoções e questionamentos no leitor.
Toda Poesia é uma obra essencial para quem aprecia a arte da palavra, um livro que nos desafia a refletir sobre nós mesmos e sobre o mundo ao nosso redor. Leminski nos presenteia com uma coletânea de poemas poderosos, que se tornam atemporais e ecoam em nossa mente mesmo após a leitura.
Autor: Paulo Leminski - Editor: Global Editora - ASIN: B015JQRYK8
Os Melhores poemas de Paulo Leminski é uma coletânea incrível da genialidade lírica do autor. Leminski mostra sua autoridade e competência na arte da poesia, envolvendo-nos com versos profundos e reflexivos.
Sua escrita, carregada de sensibilidade e originalidade, cativa o leitor a cada página. O talento de Leminski transparece em cada poema, com seu estilo único e sua capacidade de transmitir emoções de forma simples e impactante.
É uma obra indispensável para os amantes da poesia, pois nos faz refletir sobre a vida, o amor, a existência e o tempo. Os Melhores poemas de Paulo Leminski certamente é uma referência para a literatura brasileira e uma leitura que nos enriquece como seres humanos.
Autor: Paulo Leminski - Editor: Companhia das Letras - ASIN: 853592888X
O livro "Distraídos venceremos" do autor Paulo Leminski é uma verdadeira obra-prima da literatura brasileira. Com uma prosa poética e personagens cativantes, a história retrata de forma sensível e profunda as angústias e reflexões da vida contemporânea. Leminski utiliza de metáforas e jogos de palavras para expressar seu estilo único, que nos transporta para um universo repleto de questionamentos e reflexões sobre a existência humana. A leitura é envolvente e instigante, fazendo com que o leitor mergulhe nas nuances da narrativa. É uma obra indispensável para quem aprecia a literatura de qualidade e busca por uma reflexão profunda sobre a vida e o ser humano.
Autor: Paulo LivroLeminski - Editor: Companhia das Letras - ASIN: 8535923276
Paulo Leminski foi um dos maiores poetas brasileiros e sua obra "Vida" não decepciona. Com uma linguagem poética e concisa, o autor nos transporta para os desafios e encantos da existência humana. Através de pensamentos profundos e reflexões sobre a vida e a morte, Leminski consegue tocar a alma do leitor, despertando as mais variadas emoções.
Seus poemas são marcados por uma sensibilidade única, onde cada palavra é cuidadosamente escolhida para transmitir uma mensagem impactante. A obra aborda temas como o amor, a solidão, a passagem do tempo e a busca pela realização pessoal. É impossível ler "Vida" e não se sentir tocado por suas palavras.
Além da beleza estética de seus versos, o livro também nos presenteia com insights filosóficos profundos, fazendo-nos refletir sobre o sentido da vida e nossas escolhas. Leminski demonstra sua maestria ao explorar a linguagem de forma única, mesclando poesia e reflexão em uma combinação perfeita.
Como amante da literatura, posso afirmar que "Vida" é uma leitura obrigatória para todos que apreciam poesia de qualidade. A obra de Leminski é um verdadeiro tesouro que nos faz refletir sobre nossa própria existência e nos alegra com sua beleza poética. Recomendo sem hesitação!
Autor: Paulo LivroLeminski - Editor: Companhia das Letras - ASIN: 8535927301
Caprichos e relaxos é uma obra essencial do renomado autor Paulo Leminski. Com sua escrita afiada e fluída, Leminski nos leva a uma jornada pela poesia contemporânea, explorando temas como amor, política e existencialismo. Os poemas, repletos de metáforas e jogos de palavras, revelam a sensibilidade e genialidade do autor.
Leminski domina a linguagem de forma única, trazendo um estilo poético marcante e inovador. Sua capacidade de nos surpreender a cada página é impressionante, tornando a leitura uma experiência envolvente e estimulante. Caprichos e relaxos é uma verdadeira obra-prima da literatura brasileira, que merece ser lida e apreciada por todos os amantes da poesia.
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Toda poesia
- Livro
- Leminski, Paulo (Author)
- 424 Pages - 02/27/2013 (Publication Date) - Companhia das Letras (Publisher)
Conclusão
Paulo Leminski foi um escritor singular, cuja obra se destacou pela genialidade, poesia e originalidade.
Seus melhores livros abarcam temas diversos, como a poesia, a narrativa, a crítica literária e a biografia, e são expressão de um talento multifacetado e profundo conhecimento da literatura.
Leminski foi um autor que marcou sua época e continua a inspirar novas gerações de escritores, com sua linguagem inovadora, sua visão de mundo e sua intensa poesia.
Outras informações
Paulo Leminski Filho (Curitiba, 24 de agosto de 1944 — Curitiba, 7 de junho de 1989) foi um escritor, poeta, músico, crítico literário, jornalista, publicitário, tradutor e professor brasileiro.[2][4] Tinha uma poesia marcante, pois inventou um jeito próprio de escrever, com trocadilhos, brincadeiras com ditados populares e influência do haicai, além de abusar de gírias e palavrões. Foi influenciado pela cultura japonesa, principalmente pela poesia curta e objetiva dos haicais de Matsuo Bashō, autor sobre o qual Leminski escreveu uma biografia.[5] Além da influência japonesa em sua poesia, Leminski também era faixa preta de judô.
Filho do também chamado Paulo Leminski e de Áurea Pereira Mendes, seu pai era de origem polonesa e sua mãe filha de pai português e mãe brasileira de origem negra e indígena.[2] Paulo Leminski foi um filho que sempre chamou a atenção por sua intelectualidade, cultura e genialidade. Estava sempre à beira de uma explosão e assim produziu muito, o que o fez ser dono de uma extensa e relevante obra.[6] Leminski inventou um jeito próprio de escrever poesia, preferindo poemas breves, muitas vezes fazendo haicais, trocadilhos, ou brincando com ditados populares.
Em Curitiba, estudou no Colégio Estadual do Paraná. Em 1958, aos quatorze anos,[8] foi para o Mosteiro de São Bento em São Paulo e lá ficou o ano inteiro. Lá adquire conhecimentos de latim, teologia, filosofia e literatura clássica.[1] Leminski queria ser monge, contrariando o desejo de seu pai, que queria que ele seguisse sua carreira militar. Leminski abandonou suas vocações religiosas em 1963.[1]
De volta ao Paraná, continua consumindo literatura, principalmente as literaturas grega, latina, francesa e até hebraica, pelas Sagradas Escrituras.
Leminski casou-se em 9 de fevereiro de 1963 com a desenhista e artista plástica Nevair “Neiva” Maria de Sousa, da qual se separou em 1968. Ingressou também nas faculdades de Direito e de Letras.[2] Ainda em 1963, viajou para Belo Horizonte, participando da Semana Nacional de Poesia de Vanguarda, onde conheceu Haroldo de Campos, amigo e parceiro em várias obras, Augusto de Campos e Décio Pignatari, criadores do movimento poesia concreta.[2]
Estreou em 1964 com cinco poemas na revista Invenção, dirigida por Décio Pignatari, em São Paulo, porta-voz da poesia concreta paulista.[4] Em 1965 tornou-se professor de história e de redação em cursos pré-vestibulares, após ter abandonado a faculdade,[2] chegando a se tornar o professor mais requisitado da cidade, por sua didática. Essa experiência o motivou a escrever seu primeiro romance, Catatau,[1] que demorou 8 anos para ser concluído.
Em 1966, ficou em primeiro lugar no II Concurso Popular de Poesia Moderna promovido pelo jornal O Estado do Paraná, desembolsando a quantia de 80 mil cruzeiros. Durante essa época começou a praticar judô, conseguindo a faixa preta 4 anos depois.[2] Além de praticante, Leminski também foi professor de judô.
Em 1967, fundou o Grupo Áporo, que em seu manifesto se propunha a combater o “provincianismo cultural de Curitiba”. No mesmo ano, começa a escrever Catatau.[11]
Em 1968, participou do I Concurso Nacional de Contos do Paraná, com um conto intitulado Descartes com lentes. Finalista do concurso, não venceu, o motivando a expandir o texto, que acabaria se tornando Catatau.
Casou-se em 1968 com a também poeta Alice Ruiz.[2] Leminski e Alice foram morar em uma espécie de comunidade hippie. Ficaram lá por mais de um ano, e só saíram com a chegada do primeiro de seus três filhos, Miguel Ângelo.[6] De 1969 a 1970 decidiu morar no Rio de Janeiro, trabalhando para jornais e revistas, e retornando a Curitiba para se tornar diretor de criação e redator publicitário.
Na década de 1970, teve poemas e textos publicados em diversas revistas – como Qorpo Estranho, Muda Código e Raposa.[3]
Em 1975, lançou o seu ousado Catatau,[9] que chamou de “prosa experimental”. Leminski traduziu alguns trechos da obra para o castelhano e para o inglês.[carece de fontes] Em 2012, Catatau foi traduzido integralmente para o castelhano por Reynaldo Jiménez.[13]
Em 1976, publica Quarenta clics em Curitiba em conjunto com Jack Pires. Sendo uma espécie de fotolivro, possui 40 poemas escritos por Leminski e 40 fotos em preto e branco tiradas por Pires.[14]
No final da década de 1970, na editora Grafipar de Curitiba, o casal Paulo Leminski e Alice Ruiz roteirizou histórias em quadrinhos eróticas, desenhadas por artistas como Claudio Seto, Júlio Shimamoto, Flávio Colin e Itamar Gonçalves.
Em 1980, com a iniciativa de amigos, publica Não fosse isso e era menos não fosse tanto e era quase.[14] No mesmo ano, publica Polonaises.[14] Todos os livros publicados por Leminski até esse ponto foram publicados de forma independente. Serão esses dois livros em conjunto com outras poesias escritas mais tarde que formarão a obra Caprichos e relaxos, publicada em 1983 pela editora Brasiliense por iniciativa do editor Luiz Schwarcz.[14]
Também em 1980, Leminski publicou Tripas, um livro desconhecido tanto pelo público quanto pela crítica.
Paulo Leminski foi um estudioso da língua e cultura japonesas (como o zen-budismo) e publicou em 1983 uma biografia de Matsuo Bashō (Matsuó Bashô: a lágrima do peixe), autor que o influenciou em seus haicais[5] e do qual traduziu vários textos.[18] Além da biografia de Bashō, escreveu também durante a década de 1980 biografias de Cruz e Sousa (Cruz e Sousa: o negro branco), Leon Trótski (Trotsky: a paixão segundo a revolução) e Jesus Cristo (Jesus: a.C.),[4] todos personagens no qual influenciaram Leminski de certa maneira.[20] Das quatro biografias, duas são baseadas em traduções feitas por Leminski: Jesus possui várias traduções dos evangelhos, e Matsuó Bashô possui mais de 30 traduções de seus haicais, além de trechos de seus diários e outros breves poemas de autores orientais e ocidentais. Publicadas individualmente, as biografias posteriormente foram publicadas em volume único, intitulado Vida.[19] Vida foi traduzido ao castelhano por Joaquín Correa.
Em 1984, publica seu segundo romance, Agora é que são elas.
Entre 1984 e 1986, em Curitiba, foi tradutor de Petrônio, Alfred Jarry, James Joyce, John Fante, John Lennon, Samuel Beckett e Yukio Mishima.[1][3][18] Leminski falava 6 línguas estrangeiras: inglês, francês, latim, grego, japonês e espanhol. Quase metade das obras publicadas de Leminski são trabalhos de tradução.[18]
Em 1985, publicou Hai Tropikais, em parceria com Alice Ruiz.
Publicou o livro infanto-juvenil Guerra dentro da gente em 1986, em São Paulo. 1986 foi o ano de sua última tradução, Malone morre, de Samuel Beckett, e de sua última biografia, Trotsky.[9]
Em 1987, publica seu último livro em vida, Distraídos Venceremos.[16]
Entre 1987 e 1989, foi colunista do Jornal de Vanguarda que era apresentado por Doris Giesse na Rede Bandeirantes. Ele criou e apresentou o quadro Clic-poemas.[23]
Em 1989, volta para Curitiba, estreando como colunista para a Folha de Londrina em abril.
Dentre suas atividades, criou habilidade de letrista e compositor. Ele aprendeu seus primeiros acordes com seu irmão, Pedro Leminski Neto, e seguiu criando e compondo de maneira autodidata.
Leminski teve diversos parceiros musicais em vida como Moraes Moreira, Itamar Assumpção, Zé Miguel Wisnik, Ivo Rodrigues, Fortuna, Edvaldo Santana, Guilherme Arantes, Marinho Galera, Celso Loch, entre outros.
Suas composições foram gravadas por nomes como Caetano Veloso, Ney Matogrosso, o grupo A Cor do Som, Paulinho Boca de Cantor, Zizi Possi, Zélia Duncan, Gilberto Gil, Ângela Maria, Ná Ozzetti, Arnaldo Antunes e Vítor Ramil.
Como músico tinha projetos de mostra autoral em Curitiba e abriu diversos shows do músico Jorge Mautner. A música estava ligada às obras de Paulo Leminski, uma de suas paixões, proporcionando uma discografia rica e variada.[25] Gilberto Gil compôs a canção Estrela por ocasião do nascimento da filha do poeta.[26]
Teve influência da poesia de Augusto de Campos, Décio Pignatari e Haroldo de Campos.[18] Em muitas ocasiões declarou sua admiração por Torquato Neto, que antecipou muito da estética da década de 1970, sendo poeta do tropicalismo, movimento que influenciou Leminski. Leminski fez parte da geração mimeógrafo, um movimento surgido logo após o tropicalismo em que os intelectuais tentavam escapar da repressão do regime militar com meios alternativos, principalmente através do mimeógrafo.[6] Leminski teve convivência com Régis Bonvicino, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Moraes Moreira, Itamar Assumpção, José Miguel Wisnik, Arnaldo Antunes, Wally Salomão, Antônio Cícero, Antonio Risério, Julio Plaza, Reinaldo Jardim, Regina Silveira, Helena Kolody, Turiba e Ivo Rodrigues. Sua casa, no bairro Pilarzinho, em Curitiba, era uma espécie de reduto da intelectualidade na capital paranaense, onde diversos artistas que estavam de passagem pela cidade aproveitavam a ocasião para trocarem informações, e realizar parcerias em composições musicais e poesias. Moraes Moreira, Gal Costa, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Ademir Assumpção e Itamar Assumpção foram alguns dos artistas que o visitaram.[28]
Leminski era trotskista e muito próximo da Organização Socialista Internacionalista (OSI), grupo que estava em situação de clandestinidade devido à repressão do regime militar. Escreveu um poema para o movimento Liberdade e Luta (Libelu), tendência estudantil universitária fundada em 1976 na USP, cuja OSI era responsável e que atuava no combate ao regime militar, ficando famosa pela palavra de ordem “abaixo a ditadura”. Chamado Para a Liberdade e Luta, o poema refere aos trotskistas como “aqueles que o poder não corrompeu”.
De 1968 a 1988 viveu com a poeta Alice Ruiz, que organizou sua obra, e quem inspirou sua primeira composição, Flor de Cheiro, em 1969. Com ela teve três filhos: Miguel Ângelo Leminski (1969-1979), que morreu com dez anos de idade, vítima de um linfoma, Aurea Alice Leminski (1971) e Estrela Ruiz Leminski (1981).[2] A caçula lançou o álbum Leminskanções[8] em 2014, com 25 músicas de Paulo e um Songbook,[25] registrando cerca de 109 composições de seu pai.
Morreu em 7 de junho de 1989, em consequência do agravamento de uma cirrose hepática[2] que o acompanhou por vários anos.[9]
No ano de sua morte, foram publicadas a segunda edição de Catatau e o livro de poemas de literatura juvenil A lua no cinema.
Em 1991, é publicada postumamente a obra La vie en close, com poemas inéditos e organização de Alice Ruiz.[32] Outros livros de poesia publicados postumamente com conteúdo inédito incluem Winterverno em conjunto com João Suplicy, publicado primeiramente em 1994,[34] Metaformose: uma viagem pelo imaginário grego, publicado em 1994 e que foi agraciado com o Prêmio Jabuti de Poesia de 1995[36] em 3° lugar, e O ex-estranho, publicado em 1996.[38] Em 2004, foi publicado Gozo fabuloso, livro de contos e crônicas.
Em 2013, a compilação da poesia completa Toda Poesia, também organizada por Alice Ruiz, que acompanhou toda a produção de sua obra, foi um fenômeno de vendas da editora Companhia das Letras e fixou a importância do poeta na literatura brasileira. Em 2022, o livro chega ao mercado norte-americano com a tradução do professor emérito do Departamento de Estudos em Espanhol e Português da Universidade da Flórida, Charles A. Perrone, em parceria com o Doutor em Estudos Literários da Universidade Federal do Paraná, Ivan Justen Santana.[40]
Por sua formação intelectual, Leminski é visto por muitos como um poeta de vanguarda, todavia por ter aderido à contracultura e ter publicado em revistas alternativas, muitos o aproximam da geração de poetas marginais, embora ele jamais tenha sido próximo de poetas como Francisco Alvim, Ana Cristina César ou Cacaso.
Segundo um dos biógrafos do poeta, Toninho Vaz, em 31 de janeiro de 1968 nascia o bebê de Neiva, primeira esposa de Leminski, o qual foi registrado em 15 de fevereiro de 1968 como Paulo Leminski Neto, filho de Paulo Leminski Filho e Nevair Maria de Souza Leminski. Todavia, em 1976, já separada de seu primeiro marido desde o ano de nascimento da criança, Neiva registrou o filho com o nome de Luciano Costa, tendo Ivan da Costa como pai (que efetivamente criou o rapaz): gerando a polêmica em torno da verdadeira identidade dele. Segundo a mesma, a certidão de nascimento anterior foi tirada por pressão da família do Leminski, com a qual vivia em uma comunidade hippie e que não aceitaria o fato de que ela engravidara de outro homem.[46]
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