Livros de Rubem Alves 🔝

O escritor Rubem Alves é considerado um dos maiores expoentes da literatura brasileira contemporânea. Reconhecido pelas suas obras poéticas, ensaios e reflexões sobre a vida, Rubem Alves foi um pensador que soube expressar com maestria as emoções e os sentimentos humanos.

Com uma escrita leve e envolvente, Rubem Alves conquistou uma legião de fãs ao longo de sua carreira. Seus livros são marcados por reflexões profundas sobre temas como amor, vida, morte, infância e religião. Neste artigo, apresentaremos uma seleção dos melhores livros de Rubem Alves, que certamente irão cativar o leitor e provocar reflexões sobre os mais diversos assuntos do cotidiano.

Os 5 melhores livros de Rubem Alves: 🥇 dicas de leitura


Autor: Rubem Alves - Editor: Paidós - ASIN: B09BRF48MP

O livro "Ao professor, com carinho: A arte do pensar e do afeto" do autor Rubem Alves é uma obra primorosa que retrata a importância da figura do professor e a sua responsabilidade na formação dos alunos.

Com uma escrita envolvente e reflexiva, Alves utiliza experiências pessoais e exemplos práticos para ilustrar como o professor pode despertar o interesse e a curiosidade dos estudantes, estimulando o pensar e o aprendizado significativo.

Além disso, o autor ressalta a importância do afeto no processo de ensino e aprendizagem, entendendo que o cuidado, o diálogo e a empatia são fundamentais para o desenvolvimento integral dos alunos.

Ao abordar diferentes temas como o papel da escola, a importância da liberdade na educação e a valorização da singularidade de cada aluno, Rubem Alves nos faz refletir sobre a importância desse profissional tão essencial na sociedade.

Recomendo esse livro a todos os educadores, estudantes de pedagogia e aqueles que se interessam pelo tema da educação, pois ele nos inspira a repensar a forma como ensinamos e nos relacionamos com os alunos, promovendo uma educação mais humana e transformadora.

Avaliação: 9.5

R$ 21,84
Amazon.com.br

Autor: Rubem Alves - Editor: Planeta - ASIN: 8542202090

O livro "O sapo que queria ser príncipe: 2ª Edição", do autor Rubem Alves, é uma encantadora fábula que aborda de forma delicada e envolvente temas como autoestima, superação e aceitação. A história nos transporta para um universo mágico, onde um sapo sonhador anseia por se tornar um príncipe encantado. Ao longo da narrativa, acompanhamos sua jornada repleta de desafios e aprendizados, que nos fazem refletir sobre a importância de sermos nós mesmos e valorizarmos nossas verdadeiras qualidades. A escrita do autor é envolvente e poética, cativando leitores de todas as idades. Além disso, as ilustrações presentes na obra são belíssimas e complementam perfeitamente a história, tornando a leitura ainda mais prazerosa. Recomendo este livro a todos que buscam uma leitura leve, mas repleta de significado e mensagens positivas.

Avaliação: 9.3

R$ 19,99 R$ 45,90 
Amazon.com.br

Autor: Rubem Alves - Editor: Planeta - ASIN: B00MWBIIY0

"A grande arte de ser feliz" é uma obra extraordinária do autor Rubem Alves. Com uma escrita envolvente e cativante, o livro nos conduz a uma reflexão profunda sobre a busca pela felicidade. Alves apresenta uma visão única sobre o assunto, explorando os diversos aspectos que permeiam nossa jornada em direção à felicidade verdadeira. Seus insights são profundos e impactantes, fazendo-nos questionar nossas próprias concepções e despertando um desejo genuíno de mudança. Sem dúvidas, essa obra é uma leitura inspiradora e transformadora, capaz de nos guiar em busca de uma vida mais plena e significativa."

Avaliação: 9.2

R$ 37,90
Amazon.com.br

Autor: Rubem Alves - Editor: Papirus Editora - ASIN: 8530806263

O livro "A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir" do autor Rubem Alves é uma leitura cativante e reveladora sobre a educação. Com sua escrita envolvente, o autor aborda de forma clara e crítica os problemas do sistema educacional atual e apresenta diferentes ideias e reflexões para transformar a escola em um lugar mais estimulante e significativo.

Através de suas experiências pessoais e de sua bagagem como educador, Rubem Alves nos leva a repensar os métodos tradicionais de ensino, questionando a padronização, a competição e a falta de interesse dos alunos. Ele explora a importância do prazer, da curiosidade e da afetividade no processo de aprendizagem, mostrando como esses elementos podem despertar a criatividade e a motivação para o conhecimento.

Com insights instigantes, o autor também discute a relação entre a escola e a sociedade, abordando temas como a desigualdade social, a inclusão e a valorização das diferenças. Sem deixar de lado aspectos práticos, Rubem Alves apresenta sugestões concretas para transformar escolas em espaços mais transformadores e acolhedores, evidenciando o potencial de uma educação verdadeiramente emancipadora.

Este livro é uma leitura indispensável não apenas para educadores, mas para todos aqueles que se interessam pela construção de um futuro mais promissor por meio da educação. A obra nos convida a repensar a escola, a valorizar o pensamento crítico e a buscar soluções inovadoras para a formação de indivíduos mais éticos, criativos e conscientes.

Avaliação: 8.8

R$ 44,20 R$ 52,00 
Amazon.com.br

Autor: Rubem Alves - Editor: Planeta - ASIN: B01E4CNXT4

Se eu pudesse viver minha vida novamente é um livro fascinante do renomado autor brasileiro Rubem Alves. Com sua escrita envolvente e reflexiva, Alves nos leva a refletir sobre a importância de aproveitar cada momento e de não deixar que a vida passe despercebida.

Com uma abordagem filosófica, o autor nos convida a pensar sobre questões existenciais e a valorizar as pequenas coisas do dia a dia. Suas palavras são como um convite para olharmos para dentro de nós mesmos e encontrarmos nossa verdadeira essência.

Através de experiências pessoais, Rubem Alves nos presenteia com diversas histórias inspiradoras e nos faz repensar nossas escolhas e prioridades. Seu estilo de escrita poético e sensível torna a leitura ainda mais cativante, despertando emoções e provocando reflexões profundas.

Se eu pudesse viver minha vida novamente é uma obra que nos encanta do início ao fim, deixando uma marca indelével em nossa mente e coração. Recomendo esse livro a todos que buscam uma leitura que inspire, toque a alma e nos faça repensar nossa própria existência.

Avaliação: 8.8

R$ 37,90
Amazon.com.br

Livros de Rubem Alves em oferta

OfertaOferta No. 1
Ostra feliz não faz pérola
Ostra feliz não faz pérola
Alves, Rubem (Author); 288 Pages - 09/01/2021 (Publication Date) - Paidós (Publisher)
R$ 68,90 −R$ 13,78 R$ 55,12
OfertaOferta No. 2
Palavras para desatar nós
Palavras para desatar nós
Livro; Alves, Rubem (Author); 176 Pages - 10/24/2011 (Publication Date) - Papirus Editora (Publisher)
R$ 65,90 −R$ 6,90 R$ 59,00
OfertaOferta No. 3
O sapo que queria ser príncipe: 2ª Edição
O sapo que queria ser príncipe: 2ª Edição
Alves, Rubem (Author); 232 Pages - 10/08/2014 (Publication Date) - Planeta (Publisher)
R$ 45,90 −R$ 25,91 R$ 19,99
OfertaOferta No. 4
O Deus que conheço
O Deus que conheço
Alves, Rubem (Author); 192 Pages - 07/30/2019 (Publication Date) - Planeta (Publisher)
R$ 62,90 −R$ 11,01 R$ 51,89

Melhor livro de Rubem Alves: o imperdível

Escolher o melhor livro de Rubem Alves pode ser mais difícil do que parece. Dito isso, com base em análises do leitores, Ostra feliz não faz pérola ao preço de R$ 55,12 resulta o melhor livro de Rubem Alves disponível no mercado:

Avaliaçao: 4.6

OfertaBestseller No. 1
Ostra feliz não faz pérola
180 Classificações

Ostra feliz não faz pérola

  • Alves, Rubem (Author)
  • 288 Pages - 09/01/2021 (Publication Date) - Paidós (Publisher)

Conclusão

Rubem Alves foi um escritor singular, que deixou um legado literário marcado por profundidade e sensibilidade. Seus livros são verdadeiras reflexões sobre a vida e a existência humana, explorando temas como a infância, a educação, a religião e a filosofia.

A seleção dos melhores livros de Rubem Alves é uma tarefa difícil, dada a qualidade de sua obra. No entanto, podemos destacar alguns títulos que se destacam pela originalidade e pela capacidade de emocionar o leitor, como "O amor que acende a lua", "A volta do pássaro encantado" e "A alegria de ensinar".

Ler os livros de Rubem Alves é uma experiência transformadora, capaz de ampliar horizontes e questionar certezas. Suas obras são um convite para a reflexão, para o encantamento e para a descoberta de novos caminhos. Em suma, Rubem Alves é um escritor que merece reconhecimento e admiração, não apenas pela sua beleza literária, mas também pela profundidade de seus pensamentos.

Outras informações

Rubem Azevedo Alves (Boa Esperança, 15 de setembro de 1933 — Campinas, 19 de julho de 2014) foi um psicanalista, educador, teólogo, escritor e pastor presbiteriano brasileiro. Foi autor de livros religiosos, educacionais, existenciais e infantis. É considerado um dos principais pedagogos brasileiros da história do Brasil, junto com Paulo Freire, um dos fundadores da Teologia da Libertação e intelectual polivalente nos debates sociais no Brasil.[4] Foi professor da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

Fez parte da União Cristã de Estudantes do Brasil (UCEB), que era supervisionada pelo pastor presbiteriano Jorge César Mota. Dentre os participantes desse movimento, surgiram ativistas e pensadores como: Adauto Araújo Dourado, Benjamin Moraes, Billy Gammon, Boanerges Cunha, Lysâneas Maciel, Jether Ramalho, Waldo César e Caio Toledo.

Entre 1953 e 1957, estudou teologia no Seminário Presbiteriano do Sul, em Campinas, onde conheceu Richard Shaull. Entre 1958 e 1963, foi pastor em Lavras (Minas Gerais). Em 1964, obteve o título de mestre em teologia pela “Union Theological Seminary” em Nova Iorque.

Foi membro da Comissão “Fé e Ordem”, do Conselho Ecumênico de Igrejas e diretor de “Estudos sobre Igreja e sociedade na América Latina”. Foi acusado de conduta subversiva pelas autoridades da Igreja Presbiteriana e perseguido pelo Regime Militar do Brasil (1964-1985) e por isso abandonou a Igreja Presbiteriana e a exilar-se nos Estados Unidos, onde, em 1968, obteve o título de doutor (PHD) em filosofia no Seminário Teológico de Princeton.

Lecionou no Instituto Presbiteriano Gammon, na cidade de Lavras, Minas Gerais, no Seminário Presbiteriano de Campinas, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Rio Claro e na UNICAMP, onde recebeu o título de Professor Emérito e criou vários grupos de pesquisa. Tinha um grande número de publicações, tais como crônicas, ensaios e contos, além de ser ele mesmo o tema de diversas teses, dissertações e monografias. Muitos de seus livros foram publicados em outros idiomas, como inglês, francês, italiano, espanhol, alemão e romeno.

No início da década de 1980 obteve o título de psicanalista pela Sociedade Paulista de Psicanálise. Também publicou livros de literatura infantil e poesia. Foi integrante da Academia Campinense de Letras.

Com formação eclética, transita pelas áreas de teologia, psicanálise, sociologia, filosofia e educação. Após ter lecionado em universidades, tinha um restaurante (a culinária foi uma de suas paixões e tema de alguns de seus textos), viveu em Campinas , onde mantinha um grupo, chamado Canoeiros, que se encontra semanalmente para leitura de poesias.

Sua mensagem é direta e, por vezes, romântica, explorando a essência do homem e a alma do ser. É algo como um contraponto à visão atual de homo globalizadus que busca satisfazer desejos, muitas vezes além de suas reais necessidades.

“Ensinar” é descrito por Alves como um ato de alegria, um ofício que deve ser exercido com paixão e arte. É como a vida de um palhaço que entra no picadeiro todos os dias com a missão renovada de divertir. Ensinar é fazer aquele momento único e especial. Ridendo dicere severum: rindo, dizer coisas sérias Mostrando que esta, na verdade é a forma mais eficaz e verdadeira de transmitir conhecimento. Agindo como um mago e não como um mágico. Não como alguém que ilude e sim como quem acredita e faz crer, que deve fazer acontecer.

Em alguns de seus textos, cita passagens da Bíblia, valendo-se de metáforas. No site A Casa de Rubem Alves encontram-se releituras e discussões de suas obras.

Segundo Harvey Cox, Rubem Alves era capaz de agrupar, com coerência, debaixo de um só enfoque, as opiniões de Franz Fanon, Karl Marx, Jürgen Moltmann, Mario Savio, Karl Barth, Paul Lehmann, Esdras Costra e Paulo Freire.

Foi cidadão honorário de Campinas onde recebeu a Medalha Carlos Gomes de contribuição à cultura.

Autor do livro “Da Esperança” (“Teologia da Esperança Humana”), Rubem Alves é tido por muitos estudiosos como uma das mais relevantes personalidades no cenário teológico brasileiro; o fundador da reflexão sobre uma teologia libertadora, que em breve seria chamada de Teologia da Libertação. Via no Humanismo um messianismo restaurador e assim, desde os anos 60 participou do movimento latino-americano de renovação da teologia.

Em sua ótica, a libertação não surgiria da intervenção sobrenatural de um ser superior que faria um milagre concreto para isso, mas guiaria espiritualmente a atividade dos seres humanos na história que conduziriam a humanidade pelo caminho da liberdade. Trata-se de um novo paradigma de humanização, um novo tipo de humanismo baseado na ideia de liberdade para recriar o mundo do ser humano e o próprio ser humano, um messianismo político e não em uma ideia abstrata da essência do ser humano.

Sua posição liberal logo lhe trouxe graves problemas em seu relacionamento com o protestantismo histórico e especificamente presbiteriano. Foi questionado desde cedo por suas ideias e teve de abandonar o pastorado, tendo antes abandonado suas convicções doutrinárias ortodoxas.

Foi dessa experiência que surgiu o livro “Protestantismo e Repressão”, que busca elucidar os labirintos do cotidiano histórico deste movimento religioso. Na obra “Dogmatismo e tolerância”, analisa os aspectos inovadores da teologia reformada, questiona o dogmatismo das religiões e sustenta que tal fenômeno é contrário ao espírito originário das religiões, afirma que Deus criou os pássaros, enquanto que as religiões criaram as jaulas também conhecidas como dogmas.

Na obra “Cristianismo: ópio ou libertação?”, fala do “mundo do proletariado” para referir-se a uma nova consciência ecumênica, que uniria os povos do Terceiro Mundo com os negros, os estudantes e outros grupos dos países ricos; seria uma consciência não restrita às fronteiras nacionais, econômicas, sociais ou raciais. A consciência proletária nasceria entre aqueles que experimentaram a pobreza em suas próprias vidas. Fala da esperança frustrada das nações do Terceiro Mundo de se tornarem nações desenvolvidas e do abismo, que seria cada vez maior, entre as nações ricas e as nações pobres. A partir dessa constatação, os pobres teriam tomado consciência de que a pobreza e a discriminação não seriam um fato natural, nem a vontade de Deus, mas uma relação de causa e efeito decorrente de uma relação colonial opressora. Portanto, os pobres não seriam simplesmente pobres, mas aqueles que haviam se tornado pobres. Um dos objetivos do colonialismo seria reduzir as comunidades e povos dominados a uma situação de passividade, que lhes impediria criar a sua própria história. No passado o colonialismo teria gerado uma consciência oprimida, que resultou em passividade, mas, atualmente, os seres humanos teriam tomado consciência de sua opressão e se convertido em sujeitos históricos, nascidos para a liberdade, com capacidade para criar sua própria história, imaginar um futuro novo, criticar o mundo em que vivem e transforma-lo.

Escreveu um livro em inglês que falava do futuro da humanidade, “Filhos do Amanhã”, onde tratou de como um futuro libertador dependia de categorias que a ciência ocidental havia desprezado.

Lançou ainda um livro chamado “Variações sobre a vida e a morte”, onde trata de construir uma teologia poética, preocupada com o corpo, com a vida em sua dimensão real.

A linguagem do humanismo político é a linguagem da esperança, razão pela qual, Rubem Alves é um crítico da abordagem tecnicista que fecharia portas à esperança e adormeceria as consciências como fazia o colonialismo. A abordagem tecnicista criaria seres humanos que encontrariam a felicidade pelo que oferece o sistema, que adquiriria caráter totalitário, ao justificar ideologicamente a sua perpetuação, circunstância na qual a religião se converteria no “ópio do povo”. Por outro lado, sua critica ao tecnicismo não é negação da tecnologia. O humanismo político pretende humanizar a tecnologia para colocá-la a serviço do ser humano comprometido na criação de um futuro melhor.

Existencialismo e humanismo político tem pontos em comum quando reconhecem o indivíduo como sujeito da história e na rejeição aos poderes que pretendem criar o ser humano a sua imagem e semelhança e submete-lo. Por outro lado, existem diferenças entre o existencialismo e o humanismo político, pois o existencialismo afirma que existe um dualismo entre o subjetivo e o objetivo. Portanto, Rubem Alves é um crítico do existencialismo teológico, que sustenta que a libertação do ser humano é puramente subjetiva.

Rubem Azevedo Alves faleceu em 19 de julho de 2014, em Campinas, por falência múltipla de órgãos que se seguiu a uma pneumonia.[10] O corpo foi velado no plenário da Câmara Municipal de Campinas, no interior paulista, cidade onde o escritor mineiro morava. Como pedido, seu corpo foi cremado em Guarulhos, e as cinzas espalhadas sob um ipê-amarelo.

Você também pode estar interessado em: