Livros de Cruz e Sousa 🔝

O poeta João da Cruz e Sousa foi um dos nomes mais importantes do simbolismo brasileiro. Ele foi o primeiro escritor negro a ter uma grande expressão na literatura brasileira, e suas obras são marcadas por um profundo lirismo e uma intensa reflexão sobre a condição humana. Neste artigo, iremos explorar alguns dos melhores livros de Cruz e Sousa, que são verdadeiros tesouros da literatura nacional.

Com uma linguagem cuidadosamente trabalhada e uma sensibilidade ímpar, Cruz e Sousa construiu uma poesia de extrema qualidade, que retrata as emoções humanas de forma intensa e profunda. Ao abordar temas como o amor, a solidão, a morte e a condição social, o poeta nos leva a refletir sobre nossa própria existência. Suas palavras penetram profundamente em nossa alma, despertando sentimentos e reflexões que nos acompanham por muito tempo.

Os 5 melhores livros de Cruz e Sousa: 🥇 dicas de leitura

Livros de Cruz e Sousa em oferta

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Cruz e Sousa. Negro e Branco
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Livro; Paulo Leminski (Author); 80 Pages - 01/01/2003 (Publication Date) - Brasiliense (Publisher)
R$ 39,00 −R$ 9,75 R$ 29,25
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Broquéis: Faróis / Últimos Sonetos: 91
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Livro; Souza, Cruz e (Author); 320 Pages - 03/30/2016 (Publication Date) - Martin Claret (Publisher)
R$ 39,90 −R$ 8,46 R$ 31,44
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Melhores Poemas Cruz e Sousa: seleção e prefácio: Flávio Aguiar
Melhores Poemas Cruz e Sousa: seleção e prefácio: Flávio Aguiar
Sousa, Cruz E (Author); 240 Pages - 01/01/1998 (Publication Date) - Global Editora (Publisher)
R$ 59,00 −R$ 19,19 R$ 39,81
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Antologia poética
Antologia poética
Souza, Cruz e (Author); 216 Pages - 01/01/2000 (Publication Date) - Ática (Publisher)
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A consciência do impacto nas obras de Cruz e Sousa e de Lima Barreto
A consciência do impacto nas obras de Cruz e Sousa e de Lima Barreto
Cuti (Author); 296 Pages - 11/27/2009 (Publication Date) - Autêntica (Publisher)
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Melhor livro de Cruz e Sousa: o imperdível

Escolher o melhor livro de Cruz e Sousa pode ser mais difícil do que parece. Mesmo assim, com base em nossa opinião, Negro ao preço de R$ 41,00 resulta o melhor livro de Cruz e Sousa disponível na Amazon:

Avaliaçao: 4.7

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Negro
49 Classificações

Negro

  • Cruz E Sousa (Author)
  • Caminho De Dentro Editora (Publisher)

Conclusão

<p>Os melhores livros de Cruz e Sousa são verdadeiras obras-primas da literatura. Suas poesias expressam uma sensibilidade única e trazem reflexões profundas sobre temas como a sociedade, a solidão e o racismo. A leitura dessas obras é uma experiência enriquecedora, que nos permite mergulhar na mente de um dos grandes mestres da poesia brasileira.</p> <p>Além disso, a obra de Cruz e Sousa é um marco na literatura brasileira, representando a valorização da cultura afro-brasileira e a luta contra a discriminação racial. Seus versos impactantes e sua linguagem sofisticada mostram o talento e a genialidade do autor, que foi pioneiro no uso do simbolismo na literatura em nosso país.</p> <p>Portanto, os melhores livros de Cruz e Sousa são indispensáveis para aqueles que buscam uma leitura envolvente, poética e que promova reflexões sobre questões sociais e culturais. Sua importância na literatura brasileira é inegável, e sua obra continua a encantar leitores de todas as gerações.</p>

Outras informações

João da Cruz e Sousa (Nossa Senhora do Desterro, 24 de novembro de 1861 — Curral Novo, 19 de março de 1898) foi um poeta brasileiro. Com a alcunha de Dante Negro ou Cisne Negro, foi um dos principais representantes do simbolismo no Brasil.

Segundo Antonio Candido, Cruz e Sousa foi o “único escritor eminente de pura raça negra na literatura brasileira, onde são numerosos os mestiços”.

Nasceu dia 24 de novembro de 1861, filho dos escravos alforriados Guilherme da Cruz, mestre-pedreiro, e Carolina Eva da Conceição. João da Cruz desde pequeno recebeu a tutela e uma educação refinada do ex-senhor de seus pais, o marechal Guilherme Xavier de Sousa – de quem adotou o nome de família, Sousa.[4] A esposa de Guilherme Xavier de Sousa, Dona Clarinda Fagundes Xavier de Sousa, não tinha filhos, e passou a proteger e cuidar da educação de João. Aprendeu francês, latim e grego, além de ter sido discípulo do alemão Fritz Müller, com quem aprendeu Matemática e Ciências Naturais.

Em 1881, dirigiu o jornal Tribuna Popular, no qual combateu a escravidão e o preconceito racial. Em 1883, foi recusado como promotor de Laguna por ser negro. Em 1885, lançou o primeiro livro, Tropos e Fantasias em parceria com Virgílio Várzea. Cinco anos depois foi para o Rio de Janeiro,[5] onde trabalhou como arquivista na Estrada de Ferro Central do Brasil, colaborando também com diversos jornais. Em fevereiro de 1893, publicou Missal (prosa poética baudelairiana) e em agosto, Broquéis (poesia), dando início ao simbolismo no Brasil que se estende até 1922. Em novembro desse mesmo ano casou-se com Gavita Gonçalves, também negra, com quem teve quatro filhos, todos mortos prematuramente por tuberculose, levando-a à loucura.[6]

Morreu a 19 de março de 1898 em Minas Gerais, na localidade de Curral Novo, então pertencente ao município de Barbacena. Em 1948, a localidade se emancipou e passou a se chamar Antônio Carlos. Cruz e Sousa estava em Curral Novo pois fora transportado às pressas vencido pela tuberculose. Teve o seu corpo transportado para o Rio de Janeiro em um vagão destinado ao transporte de cavalos. Ao chegar, foi sepultado no Cemitério de São Francisco Xavier por seus amigos, dentre eles José do Patrocínio, onde permaneceu até 2007, quando seus restos mortais foram então acolhidos no Palácio Cruz e Sousa, antigo palácio de governo do estado de Santa Catarina e atual Museu Histórico de Santa Catarina, no centro de Florianópolis.[3]

Cruz e Sousa é um dos patronos da Academia Catarinense de Letras, representando a cadeira número 15.

Seus poemas são marcados pela musicalidade (uso constante de aliterações), pelo individualismo, pelo sensualismo, às vezes pelo desespero, às vezes pelo apaziguamento, além de uma obsessão pela cor branca. É certo que encontram-se muitas referências à cor branca, assim como à transparência, à translucidez, à nebulosidade e aos brilhos, e a muitas outras cores, todas sempre presentes em seus versos.[5]

No aspecto de influências do simbolismo, nota-se uma amálgama que conflui águas do satanismo [1] de Charles Baudelaire ao espiritualismo (e dentro desse, ideias budistas e espíritas) ligados tanto à tendências estéticas vigentes como às fases na vida do autor.

Embora quase metade da população brasileira seja não branca, poucos foram os escritores negros, mulatos ou indígenas. Cruz e Sousa, por exemplo, é acusado de ter-se omitido quanto a questões referentes à condição negra. Mesmo tendo sido filho de escravos e recebido a alcunha de “Cisne Negro”, o poeta João da Cruz e Sousa não conseguiu escapar das acusações de indiferença pela causa abolicionista. A acusação, porém, não procede, pois, apesar de a poesia social não fazer parte do projeto poético do simbolismo nem de seu projeto particular, o autor, em alguns poemas, retratou metaforicamente a condição do escravo. Cruz e Sousa militou, sim, contra a escravidão. Tanto da forma mais corriqueira, fundando jornais e proferindo palestras por exemplo, participando, curiosamente, da campanha antiescravagista promovida pela sociedade carnavalesca Diabo a quatro, quanto nos seus textos abolicionistas, demonstrando desgosto com a condução do movimento pela família imperial.[5]

Quando Cruz e Sousa diz “brancura”, é preciso recorrer aos mais altos significados desta palavra, muito além da cor em si.

Em Florianópolis, onde Cruz e Sousa nasceu, o antigo Palácio do Governo recebeu o nome do poeta e lá encontram-se seus restos mortais: é o Palácio Cruz e Souza, prédio eclético que fica próximo a Praça XV de Novembro e é um ponto turístico da cidade. Um grande mural com a imagem do poeta fica no prédio vizinho ao palácio. Além disso, vários municípios o homenageiam usando seu nome para nomear ruas e avenidas.

Sylvio Back dirigiu um filme sobre o poeta lançado em 1998. Interpretou Cruz e Sousa o ator Kadu Karneiro. Todo o texto do filme é só de poemas de Cruz e Sousa.

Em Lages, existe o Clube Cruz e Souza, que preserva a sua história e promove a cultura negra.

Joel Rufino dos Santos publicou em 2012 o romance Claros sussurros de celestes ventos, em que figuram como personagens tanto o poeta quanto a Núbia que dá nome a um poema em Broquéis.

Em 1994 foi instituída a Medalha de Mérito Cultural “Cruz e Sousa” pelo decreto nº. 4892 de 17/10/94. Anualmente a premiação homenageia personalidades de Santa Catarina por meio de escolha do conselho estadual de cultura.[14]

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