Oskar Pfister foi um psicanalista suíço que ficou conhecido por unir a Psicanálise e a religiosidade em sua prática clínica. Seus estudos e práticas foram referências importantes para a aplicação da psicanálise na pastoral, ajudando a popularizar o uso de técnicas psicanalíticas fora do campo médico.
Neste artigo, apresentaremos alguns dos melhores livros de Oskar Pfister. Por meio dessas obras, é possível conhecer sua abordagem singular, sua visão sobre religiosidade e espiritualidade, e os principais conceitos que contribuíram para a expansão da psicanálise em diferentes contextos.
Indice
- 1 Os 5 melhores livros de Oskar Pfister: 🥇 nossas indicações
- 1.1 #1 - Sigmund Freud - Oskar Pfister: Briefwechsel 1909-1939
- 1.2 #2 - Psicanálise e religião: um diálogo interminável: Sigmund Freud e Oskar Pfister
- 1.3 #3 - Psychoanalysis In The Service Of Education: Being An Introduction To Psychoanalysis (1922)
- 1.4 #4 - Die Willensfreiheit, Eine Kritisch-Systematische Untersuchung
- 1.5 #5 - Cartas Entre Freud e Pfister. Um Dialogo Entre a Psicanalise e a Fé Cristã
- 2 Livros de Oskar Pfister em oferta
- 3 Melhor livro de Oskar Pfister: o imperdível
- 4 Conclusão
- 5 Outras informações
Os 5 melhores livros de Oskar Pfister: 🥇 nossas indicações
Autor: Pages 336 - Editor: Theologischer Verlag - ASIN: 3290176150
O livro "Sigmund Freud - Oskar Pfister: Briefwechsel 1909-1939" é uma leitura imprescindível para quem deseja aprofundar seu conhecimento sobre a teoria psicanalítica e a correspondência entre dois dos maiores nomes da psicologia do século XX. Com cerca de 336 páginas, a obra oferece uma visão única sobre a amizade e a colaboração profissional entre Freud e Pfister ao longo de três décadas. Através dessas cartas, é possível compreender as ideias e os desafios enfrentados pelos dois protagonistas, além de observar a evolução do pensamento de Freud ao longo do tempo.
Autor: Carlos Morano - Editor: Edições Loyola - ASIN: 8515035626
O livro "Psicanálise e religião: um diálogo interminável: Sigmund Freud e Oskar Pfister" escrito por Carlos Morano é uma obra que demonstra grande autoridade e competência no assunto. O autor apresenta de forma clara e objetiva a relação complexa entre a psicanálise e a religião, aprofundando-se no diálogo entre Freud e Pfister.
Através de uma pesquisa abrangente e embasada, Morano explora as divergências e as convergências existentes entre essas duas áreas do conhecimento, oferecendo uma análise profunda das teorias e conceitos discutidos pelos dois estudiosos. Além disso, ele apresenta uma reflexão crítica sobre as possíveis influências que a religião pode ter no processo terapêutico e no indivíduo como um todo.
Com uma linguagem acessível, o livro é recomendado tanto para profissionais da área da psicologia e psicanálise, quanto para interessados em entender melhor as questões religiosas sob a ótica freudiana. É uma leitura enriquecedora e esclarecedora, que contribui de maneira significativa para o campo do conhecimento e para o diálogo interdisciplinar.
Autor: Dr Pfister - Editor: Kessinger Publishing - ASIN: 116696731X
O livro "Psychoanalysis In The Service Of Education: Being An Introduction To Psychoanalysis" de Dr. Pfister, é uma obra indispensável para compreender a relação entre a psicanálise e a educação. Com uma abordagem clara e concisa, o autor explora o papel da psicanálise como ferramenta de compreensão do comportamento humano e de promoção do desenvolvimento integral dos indivíduos.
Dr. Pfister apresenta exemplos práticos e estudos de caso que ilustram como a psicanálise pode ser aplicada na educação, fornecendo insights valiosos para educadores e profissionais da área. Sua escrita é acessível e envolvente, evidenciando sua autoridade e competência no assunto. Recomendo fortemente essa leitura a todos interessados em aprofundar seus conhecimentos sobre educação e psicanálise.
Autor: Oskar Pfister - Editor: Legare Street Press - ASIN: 1018364862
O livro "Die Willensfreiheit, Eine Kritisch-Systematische Untersuchung" do autor Oskar Pfister oferece uma investigação crítica e sistemática sobre a liberdade de vontade. Com uma abordagem autêntica e profunda, Pfister analisa a importância e as limitações dessa questão tão complexa. A obra demonstra domínio do assunto e competência na exposição de argumentos sólidos e bem embasados. Se você deseja aprofundar seu conhecimento sobre a filosofia da liberdade de vontade, este livro é uma leitura indispensável.
Autor: Autores Vários - Editor: Ultimato - ASIN: 8577790274
Este livro fascinante, "Cartas Entre Freud e Pfister: Um Diálogo Entre a Psicanálise e a Fé Cristã", oferece uma visão profunda e enriquecedora sobre a relação entre essas duas disciplinas aparentemente contrastantes. As cartas trocadas entre Freud e Pfister revelam um diálogo intelectualmente estimulante, onde ambos os autores compartilham suas perspectivas e reflexões sobre a psicanálise e a religião. A habilidade dos autores em articular tais complexidades sem perder a clareza é impressionante, tornando este livro uma leitura envolvente e instigante para aqueles interessados na interseção entre psicanálise e fé cristã.
Livros de Oskar Pfister em oferta
Melhor livro de Oskar Pfister: o imperdível
Escolher o melhor livro de Oskar Pfister poderia ser um pouco mais difícil do que parece. Dito isso, com base em nossa opinião, Psicanálise e religião: um diálogo ao preço de R$ 29,90 resulta o melhor livro de Oskar Pfister disponível online:

- Morano, Carlos Domínguez (Author)
- 282 Pages - 09/11/2008 (Publication Date) - Edições Loyola (Publisher)
Conclusão
Concluindo, os livros de Oskar Pfister são essenciais para quem deseja compreender profundamente a psicanálise e a teologia. Suas obras abrangem questões de grande relevância, como religião, psicologia e saúde mental, oferecendo reflexões importantes sobre as interfaces entre essas áreas.
Pfister foi um pioneiro ao articular tais disciplinas, abrindo caminhos para que outras perspectivas se desenvolvessem nesse campo de conhecimento. Seus textos continuam a inspirar estudiosos e profissionais a buscar soluções inovadoras para os desafios éticos e sociais da nossa época.
Outras informações
Oskar Pfister (23 de fevereiro de 1873 – 6 de agosto de 1956) era um ministro luterano suíço e psicanalista leigo natural de Wiedikon. Ele é lembrado por seus esforços envolvendo a aplicação da psicanálise na ciência da educação, bem como seu sistema de crenças em uma síntese da psicologia e da teologia.
Oskar Pfister era filho do pastor reformado Johannes Pfister (1838-1876) e da professora de piano Luise, nascida Pfenninger (1843-1918) e nasceu em Zurique-Wiedikon como o caçula de quatro irmãos. Após a morte do pai em março de 1876, a mãe, que veio de uma família pietista, mudou-se para a comunidade dos Irmãos Morávios de Königsfeld im Schwarzwald, em Baden.
Pfister estudou teologia, filosofia e psicologia na Universidade de Zurique e na Universidade de Basileia, graduando-se em 1898 na faculdade filosófica. Em 1898, tornou-se professor da Faculdade de Filosofia da Universidade de Zurique sobre a filosofia da religião de Alois Emanuel Biedermann, tendo se doutorado com sua dissertação sobre psicologia e filosofia religiosa: Die Genesis der Relionsphilosophie A. E. Biedermanns (A Origem da Filosofia Religiosa de A. E. Bidermanns). Pfister manteve relações com os socialistas religiosos de Leonhard Ragaz. Ele se tornou pastor, servindo em Wald (cantão de Zurique), até que se mudou para Zurique em 1902, como pastor da paróquia Prediger, mantendo o ministério pastoral até 1939. Pfister foi introduzido à psicanálise por intermédio de Carl Gustav Jung, que foi seu supervisor, e então iniciou contato com Freud, com quem se encontrou em 1909, escrevendo uma série de cartas em que correspondia sobre o seu interesse no novo campo da análise psicológica para melhor guiar almas e orientar as crianças em seu serviço de igreja.[3]
Pfister tornou-se assim pioneiro da psicologia suíça moderna, pertencente a um círculo psicanalítico em Zurique, centrado em Eugen Bleuler e Carl Jung. Em 1919, ele formou a Sociedade Suíça de Psicanálise. Embora o psiquiatra Emil Oberholzer tenha fundado uma Sociedade Médica Suíça para a Psicanálise em 1928, Pfister manteve o grupo que havia iniciado, defendendo a posição de Sigmund Freud na análise leiga que o grupo de Oberholzer rejeitou.[1]
Como um dos primeiros associados de Freud, manteve uma correspondência contínua com ele de 1909 a 1939 (o ano da morte de Freud). Pfister acreditava que a teologia e a psicologia eram disciplinas compatíveis e defendia o conceito de um “Eros cristão”. Ele estava especialmente interessado nos conceitos de Freud sobre o Complexo de Édipo, a ansiedade de castração e a sexualidade infantil. Dentre suas contribuições próprias ao campo, Pfister é considerado fundador da educação psicanalítica, que daria origem à posterior análise infantil; seu livro O Método Psicanalítico (1913) foi atribuído por Freud como a primeira obra sistemática de apresentação da psicanálise e seu desenvolvimento histórico.[3] Pfister ressalta na obra que o conceito de sexualidade na psicanálise não se refere apenas às relações sexuais, e que a teoria da libido sofreu erroneamente acusações de críticos que a consideravam pansexualista; para evitar confusão com o conceito, Pfister adotou em sua obra o termo “psicossexualidade”, como representação de todos os fenômenos de Liebe (amor) ou Eros. Pfister defendia para os processos psíquicos uma força vital única ao invés do sistema pulsional duplo proposto por Freud, e considerava a energia amorosa como fonte de todas as manifestações psíquicas:[6] a pulsão de morte, por exemplo, seria apenas uma diminuição da vitalidade do eros, que geralmente ocorre na velhice.
Freud chega a citar Pfister em seu Psicologia das Massas como uma das contribuições à consideração da libido como Eros abrangente, e é possível que Jung tenha sido influenciado pela teoria da libido de Pfister, pois, segundo Herman Westerink, este considerava-a como uma potência da vontade direcionada a uma meta de realização de um “plano de vida inconsciente”, de um “absoluto autocontrole” e da harmonização do consciente e inconsciente em uma personalidade autônoma, com objetivo moral, já esboçando essas tensões em 1904, além de antecipar também em seus escritos a consideração da tendência sublimatória vital e criativa da libido.[9]
Do ponto de vista religioso, Pfister advogou um retorno ao que via como os ensinamentos fundamentais originais de Jesus Cristo. Religião, para ele, era defesa contra a neurose. Quando Freud publicou seu repúdio a toda religião em seu livro O Futuro de uma Ilusão, Pfister rebateu-a em “A Ilusão de um Futuro”, crítica que foi bem recebida por Freud e que não lhes prejudicou a amizade, com Pfister chamando-o em uma carta de “amado adversário”. Para Pfister, a religião no início pode ter características neuróticas obsessivas-compulsivas, mas ele considerava que a religiosidade evolui, livrando-se de cerimonialismos e tornando-se instrumento libertador ao indivíduo, ao se oferecer o amor como contraponto à culpa e poder conciliar os desejos com a realidade moral, espelhada nos exemplos de superação vistos em Jesus:[11]
Em seu trabalho clínico, Pfister utilizava as técnicas psicanalíticas de interpretação, mas buscava desempenhar uma relação afetuosa através da transferência que ele chamava de “salvação pelo amor” (Erlösung der Liebe), sintetizando as pulsões na idealização positiva, diferente da frieza analítica recomendada por Freud. Além de um pioneiro na psicoterapia em cuidado pastoral, Pamela Cooper-White considera-o talvez o primeiro trabalhador social cristão em seu empenho de aliviar condições sociais injustas levando-se em consideração a situação das famílias e das crianças. Pfister despertou o interesse da psicanálise em seu amigo Albert Schweitzer, com quem correspondia.[14]
Pfister também contribuiu à ideia, aceita na psicanálise posteriormente, de que não ocorre recalque psicológico apenas para impulsos inferiores do id, mas também há recalcamento ético-moral de pensamentos do superego.
Mesmo após o rompimento de Jung com Freud e com as diferenças sobre o pensamento religioso, Pfister permaneceu fiel colaborador de Freud dentro da articulação da psicanálise, divulgando em diversos países cursos e conferências para leigos e professores, em geral teólogos e pedagogos. Freud sendo ateu, Pfister considerava-o um verdadeiro cristão, pois via que ambos tinham o mesmo interesse na cura das almas, e mantiveram longa amizade, tendo Pfister partilhado do convívio no lar da família de Freud até o fim da vida. Como sacerdote que conciliou religião com psicanálise e que acreditava em Darwin, manteve sua fé e humanismo mesmo com os discursos científicos e críticos da área, chegando a abalar Freud e conquistando-lhe admiração:[3]
O Prêmio Oskar Pfister é concedido pela Associação Americana de Psiquiatria, com a Associação de Capelães Profissionais, por contribuições significativas no campo da religião e da psiquiatria.
https://youtube.com/watch?v=aRDEd1BAdc8
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Transformei minha paixão por livros em um site, na esperança de ajudar pessoas a encontrar as melhores leituras.